A professora da Universidade Estadual do Piauí, Raimunda Celestina, lança nesta sexta-feira, 18, o livro "Para uma historiografia literária do Piauí: a narrativa da seca", na Academia Piauiense de Letras. A docente leciona na universidade desde 1992 e, atualmente, dá aulas no Mestrado Acadêmico em Letras e nos curso de Letras Português e Espanhol.
Segundo Celestina, a obra é a segunda parte lançada da sua tese de doutoramento concluído em 2005, quando lançou o livro "A Representação da seca na narrativa piauiense no século XIX e XX" baseado em autores como Francisco Dias Castelo Branco, Abdias Neves e Fontes Ibiapina.
"Procurei ver como esses autores falavam da seca e fiz um apanhado. Extrai as narrativas, crônicas e poemas que encontrei sobre a temática da seca no Piauí nesses dois séculos, além dos jornais da época, que vão desde 1879, período que eu pesquiso, até os dias atuais, com as narrativas de Wellington Dias, os poemas do professor Élio Ferreira", descreve.
A autora acrescenta que tenta escrever a história dessa literatura a partir do olhar do narrador e como seu eu lírico mostra o drama da seca traçando um paralelo com a abordagem dos jornalistas da época. "Quero perceber se descreviam com os mesmos elementos que os narradores da literatura, visto que neste período não eram jornalistas de formação, eles eram advogados, médicos, eram profissionais que gostavam de escrever", pontua.
ascompi
Na quarta-feira, 16, a Polícia Rodoviária Federal regional do Piauí deu início uma prática de educação para o trânsito, intitulada Cinema Rodoviário. O lançamento ocorreu no Posto da PRF situado na rodovia BR 343, saída para o município de Altos.
As expressões que formam o "Piauiês", por força de lei, agora são patrimônio cultural imaterial do Piauí. O projeto que trata do assunto foi sancionado pelo governador Wilson Martins (PSB) nesta semana.