museu1642013A Fundação Cultural do Piauí (Fundac), através do Museu do Piauí – Casa de Odilon Nunes, realiza, de 19 a 26 de abril, a 10ª  Semana dos Povos Indígenas que objetiva promover um amplo debate sobre os direitos dos índios piauienses, ressaltando sua importância histórica e fortalecendo sua identidade. A Semana traz uma série de palestras sobre a questão e a arte indígena, com presença de remanescentes da tribo Tabajara de Piripiri, representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), estudiosos da área e poder público.

 

Segundo a diretora do Museu, Dora Medeiros, a Semana vem sendo responsável pela manutenção da questão indígena em pauta no Estado. “Felizmente vivemos um momento onde os remanescentes indígenas do Piauí começam a se manifestar cada vez mais. E o Museu teve e continua tendo um papel decisivo nesse processo ao manter uma agenda de discussão anual com a realização da Semana. Agora, é preciso ir além do resgate. Precisamos ajudar na promoção desses direitos, mas isso passa por uma mobilização de toda a sociedade, envolvendo remanescentes, órgãos públicos, pesquisadores e pessoas preocupadas com a situação do índio no Piauí”, ressalta Dora.

 

De acordo com informações do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, o Estado possui quase 3 mil pessoas que se autodeclaram remanescentes indígenas, com 1.333 vivendo na área urbana e 1.611 na área rural. No ano 2000, eles eram pouco mais de 1.500. O que demonstra um crescimento na declaração dos remanescentes em relação à cultura e ao legado indígena.

 

Para Dora Medeiros isso confirma que os indígenas piauienses “estão ficando mais confiantes”. “Uma barreira grande já foi quebrada quando nem sequer se reconhecia que no Piauí havia índio por causa do quase extermínio e da migração em peso, principalmente, para o Maranhão. Mas pouco a pouco, os remanescentes vêm fortalecendo sua identidade. Quem pensa que índio urbano não é índio esquece que o desejo dessas pessoas de preservarem a sua cultura e memória é algo maior”, enfatiza.   

 

Índios do Piauí

No Estado, as etnias indígenas com remanescentes identificados são três: os Tabajara em Piripiri, os Cariris, em Queimada Nova, e os Codó Cabeludo, em Pedro II. Mas pesquisas indicam que existem outras, como os Pimenteiras em Uruçuí Preto.

 

Na Coordenação Técnica Local (CTL) da Funai no Piauí, sediada em Piripiri, 245 pessoas já se cadastraram e deram entrada no processo de reconhecimento oficial. “Temos 51 famílias cadastradas, o que equivale a 245 pessoas. Temos também alguns processos em andamento. Recentemente, índios cariris da Serra Grande, localizada na divisa com o Ceará, requereram proteção territorial. E mesmo sem cadastro, sabemos que em Queimada Nova existem cerca de 150 remanescentes indígenas vivendo na área rural. A tendência é que existam outros”, disse Yuri Fernando, coordenador da Funai no Piauí.

 

Confira programação da 10ª Semana dos Povos Indígenas:

 

Dia 19 (Quinta-feira)

8h30   –  Abertura oficial  – Com a presença de Yuri Fernando – Coordenador da CTL – FUNAI (Piripiri-PI) e do Cacique José Guilherme e comitiva dos Tabajara.

9h – Inauguração da exposição “Projeto Oca Visual” – Realizada pelos alunos do Curso de Artes da Universidade Federal do Piauí, sob a coordenação do prof. Paulo Vasconcellos e que objetiva promover uma experiência lúdica com a moradia dos índios.

 

Dia 23 (Segunda-feira)

14h30  – Seminário sobre Arte Indígena I: pintura rupestre, aldeias, ocas e cestaria indígena. Ministrado pelos alunos do Curso de Artes/UFPI.

 

Dia 24 (Terça-feira)

14h30 – Seminário sobre Arte Indígena II: pintura corporal, arte plumária e cerâmica indígena. Ministrado pelos alunos do Curso de Artes/UFPI.

 

Dia 25 (Quarta-feira)

9h –   Palestra sobre Arte indígena

 

Dia 26 (Quinta-feira)

9h – Palestra: Índios piauienses e maranhenses (profa, Me, Síria Borges)

 

Piaui.pi.gov

cleyde-yaconis1642013O corpo da atriz Cleyde Yáconis começou a ser velado por volta das 9:00h desta terça-feira, 17, no distrito de Jordanésia, município de Cajamar, em São Paulo. O enterro está marcado para 17:40h no cemitério da cidade. As cerimônias são fechadas para família e amigos de Cleyde.

 

A atriz morreu nesta segunda-feira, 15. Ela estava internada no hospital Sírio Libanês, na região central de São Paulo. De acordo com a assessoria do Sírio Libanês, ela estava internada desde outubro de 2012.

 

Guilherme Becker, neto da atriz Cacilda Becker e sobrino-neto de Cleyde, disse que a atriz "cumpriu a missão". "O clima está bom. O velório está sendo como ela foi, discreto e simples. Ela era conhecida como a dama discreta do teatro. A passagem dela foi tranquila, ficou mais de cinco meses no hospital. Ela teve uma piora mesmo com a morte do Walmor Chagas. Posso dizer que ela não quis mais viver", comentou.

 

O ator Cássio Scapin foi à cerimônia na manhã desta terça-feira. "Ela tinha uma qualidade de atriz que não existe mais. Assisti muito às coisas dela. Não deu tempo de trabalharmos juntos, mas era um sonho. Ela falava que em breve ia estar com a irmã e com as pessoas que amava. Era um exemplo de força", contou Scapin. O figurinista Fábio Matame também elogiou a atriz. "Era uma das pessoas mais profissionais com quem trabalhei. Tinha uma consciência precisa no palco, bastante rara. Tenho lembrança de uma mulher sem vaidade, ao contrário do que se cultiva hoje em dia", disse Matame.

 

Maria Brasil, vizinha de Cleyde, é uma das amigas da atriz que foi ao velório. "Lá dentro está um silencio, bem escuro, só velas acesas. Tem umas quatro pessoas, incluindo a acompanhante que cuidava dela nesses últimos anos", descreveu. "Ela estava sempre por aqui, era muito simpática. Andava muito pela cidade. Antes levava sempre o cachorrinho, depois parou de ir com ele", comentou Maria.

 

Em julho de 2010, a atriz sofreu uma queda e fraturou a cabeça do fêmur. Na época, Cleyde passou por uma cirurgia no Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e ficou internada por seis dias. No mesmo ano, ela foi destaque da novela "Passione", do autor Silvio de Abreu. A atriz interpretou a personagem Brígida. Casada com o rabugento Antero (Leonardo Villar), ela tinha um relacionamento misterioso com seu motorista, Diógenes (Elias Gleiser).

 

Trajetória

Cleyde Becker Yáconis nasceu em Pirassununga, São Paulo, em 14 de novembro de 1923. De acordo com seu perfil publicado no site da Fundação Nacional de Arte (Funarte), ela cursou enfermagem, com a ideia de se formar em medicina.

 

Em 1950, foi incentivada por sua irmã Cacilda Becker a trabalhar no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), onde substitui Nydia Licia no papel de Rosa Gonzalez, em “O anjo de pedra”, de Tennessee Williams. Em 1951, foi  premiada como atriz-revelação do teatro paulista pela Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT), pela peça “Ralé”, de Maximo Gorki. De 1950 a 1964 participou de 35 montagens no TBC.

 

Em 1958, ao lado de Cacilda Becker, Ziembinski, Walmor Chagas e Fredi Kleeman, fundou o Teatro Cacilda Becker, com a estreia de “O santo e a porca”, de Ariano Suassuna. Em 1965, após desligar-se do TBC, viveu a prostituta Geni de “Toda nudez será castigada”, a convite de Nelson Rodrigues.

 

No cinema, Yáconis estreou em 1954, com “Na senda do crime”, de Flamínio Bollini Cerri. Ela ainda atuou em filmes como “A Madona de Cedro” (1968), de Carlos Coimbra; “Parada 88 – O Limite de Alerta” (1977), de José de Anchieta; “Dora Doralina” (1982), de Perry Salles; e “Jogo duro” (1985), de Ugo Giorgetti.

Televisão

 

Yáconis ingressou na televisão em 1966, na TV Paulista, mas foi na TV Tupi de São Paulo em que apareceu em novelas como “O amor tem cara de mulher” (1966); “Mulheres de areia” (1973) e “Gaivotas” (1979). Na Globo, ela atuou em “Rainha da sucata” (1990), “Vamp” (1991) e “As filhas da mãe” (2001). Em 2006, participou de “Cidadão brasileiro”, da Record.

 

Quatro anos depois, foi destaque da novela "Passione", do autor Silvio de Abreu. A atriz interpretou a personagem Brígida. Casada com o rabugento Antero (Leonardo Villar), ela tinha um relacionamento misterioso com seu motorista, Diógenes (Elias Gleiser).

 

Prêmios no teatro

Com mais de 30 peças teatrais, sete longas no cinema – o último “Bodas de papel” (2008) -, e mais de 25 participações em novelas, a atriz teve sua vida relatada no livro "Cleyde Yáconis: Dama discreta" (Coleção Aplauso, Imprensa oficial).  Consagrada pelo meio teatral, em 2003, conquistou o Grande Prêmio da Crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) pelo conjunto da obra.

 

Neste mesmo ano, recebeu o Prêmio Nacional Jorge Amado de Literatura & Arte do Governo da Bahia. Em 2005, foi agraciada com a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura. Por sua interpretação na primeira montagem brasileira de Cinema Éden, de Marguerite Duras, com direção de Emílio Di Biasi, é indicada em 2005 para o Prêmio Shell de Teatro. Em 2006 levou o prêmio de melhor atriz de teatro no Troféu APCA por protagonizar “A louca de Chaillot”, de Jean Giradoux, sob o comando dos diretores Ruy Cortez e Marcos Loureiro.

 

Sua última aparição no teatro foi em "Elas não gostam de apanhar", montagem de Nelson Rodrigues, que estreou em julho de 2012. Em 2009, foi homenageada com o Teatro Cleyde Yáconis, localizado na zona sul de São Paulo, onde era conhecido antes como Cosipa Cultura.

 

g1

O vereador Irmão Carlos Antônio esteve se apresentando com seus belos hinos neste domingo, 14,  em uma das congregações da Igreja Evangélica Assembleia Deus a qual o mesmo é membro desde 1979. Na oportunidade, ele esteve na congregação do bairro Taboca que é dirigida por um de seus irmãos Presbítero Eduardo Almeida.

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Na ocasião estava sendo realizada a festividade pelo aniversário do grupo de senhoras da congregação. O vereador irmão Carlos Antônio declarou sentir-se feliz quando está louvando a Deus. “É um momento de reflexão e de fortalecimento da minha vida espiritual”, citou o irmão Carlos Antônio.

 


Finalizando o evangélico  agradeceu a Deus e parabenizou seu irmão presbítero Eduardo Almeida, sua esposa valdizete,  bem como a sua equipe pela realização daquele brilhante evento. 

 

 

 

Assessoria parlamentar

mamonasassassinas1542013Hildebrando Alves, pai de Dinho, vocalista do grupo Mamonas Assassinas, decidiu processar o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (PSC-SP), Marco Feliciano.

 

“Nós entramos hoje com um processo de danos morais”, revelou ele ao jornal 'Diário de Guarulhos'.

 

Alves assistiu ao vídeo divulgado na internet na semana passada, em que o deputado afirma durante um culto que “Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”, e que, por isso, causou o acidente de avião que matou todos os integrantes da banda na Serra da Cantareira, em São Paulo, em março de 1996.

 

“Ele [Feliciano] é louco. Deus não mata ninguém, Deus é amor. O acidente que aconteceu foi uma fatalidade, eles viajavam muito de avião”, disparou.

 

Hildebrando aproveitou a ocasião ainda para criticar a citação de Feliciano sobre a relação de Dinho com a igreja Assembleia de Deus. O pastor afirmou que o artista vendeu sua comunhão.

 

“A mãe do Dinho era da Assembleia de Deus; o meu filho só frequentava [os cultos] com ela, na infância', contou.

 

Msn