O Barras Futebol Clube, representante da cidade que leva o mesmo nome do time, foi mais uma equipe a anunciar seu treinador para a temporada 2014 do futebol piauiense. Júlio Araujo é o novo comandante do Barras na disputa do Estadual. Júlio é irmão do também treinador, Flávio Araujo, e já teve passagens por clubes como Ferroviário, Guarany-CE e Bacabal-MA.
Júlio Araujo será apresentado no dia 2 de janeiro. A equipe do Barras estreia no Piauiense 2014 diante do 4 de Julho, no dia 26 de janeiro, no Estádio Juca Fortes, em Barras.
Pela segunda vez na história do Mundial de Clubes, um time brasileiro é surpreendido por uma zebra africana e fica de fora da final da competição. O Atlético-MG repetiu nesta quarta-feira o vexame do Internacional em 2010, perdeu para o Raja Casablanca por 3 a 1 e terá de disputar o terceiro lugar com o Guangzhou Evergrande.
Iajour e Moutaouali foram os grandes destaques do Raja, com um gol cada, enquanto Ronaldinho Gaúcho, sumido em grande parte da partida, deixou sua marca em cobrança de falta. Nos acréscimos, Mabide fechou o placar.
Grande surpresa da competição, o time marroquino enfrentará o favorito Bayern de Munique na decisão, no sábado. Para o Galo, resta buscar um decepcionante terceiro lugar do torneio contra o time de Conca, Elkeson e Muriqui.
O estádio de Marrakech estava completamente lotado para o duelo e a torcida do Atlético-MG, em menor número, conseguiu rivalizar com os donos da casa em diversos momentos, quando foi possível ouvir diversas vezes os cantos de "Galooo" e "Eu acredito", grito que ficou marcado durante a campanha da Libertadores deste ano.
Muito fanática, a torcida do Raja empurrava seus jogadores, considerados azarões na semifinal, desde o início e deu um clima especial ao duelo. Dentro de campo, as duas equipes fizeram os torcedores sofrerem nos primeiros 45 minutos com chances claras desperdiçadas. Os primeiros momentos de apreensão foram do lado do time da casa. Depois de um início de jogo amarrado, com as equipes bastante travadas em campo, talvez pelo nervosismo da partida, o Atlético conseguiu criar boas chances.
Cuca armou o time com o que tem de melhor. A grande expectativa era pela atuação de Ronaldinho Gaúcho. Porém, o camisa 10 apareceu pouco na etapa inicial e coube a Fernandinho e Diego Tardelli tentarem levar o time ao ataque.
A pontaria do Galo, porém, falhou. Aos 21min, Jô não conseguiu finalizar corretamente e perdeu chance clara dentro da pequena área, após cruzamento de Fernandinho. Aos 32min, foi a vez do próprio Fernandinho finalizar com perigo para o gol de Askri.
A chance perdida pelo atacante coincidiu com a derrocada da equipe brasileira em campo. Os erros parecem ter deixado os jogadores do Galo nervosos, tensos. E o Raja aproveitou. O Atlético só não foi para o intervalo em desvantagem por que o capitão Moutaouali primeiro parou em grande defesa de Victor aos 35min e depois errou o alvo aos 39min.
Era visível o nervosismo dos jogadores e do técnico Cuca na saída para o intervalo e logo aos 5min, o time da casa aproveitou mais uma falha do Atlético para sair na frente. Iajour carregou a bola e bateu firme, no canto direito de Victor, para levar a torcida ao delírio.
A equipe brasileira sentiu o golpe e os donos da casa tiveram seguidos contra-ataques para ampliar. Quando o Galo tinha tudo para se perder em campo pelo nervosismo, Ronaldinho Gaúcho apareceu. Após mais de 63 minutos apagado, o meia cobrou falta com categoria, o goleiro Askri tentou adivinhar o canto e viu a bola tocar a trave e balançar as redes no seu contrapé.
O gol inflou Gaúcho e acordou a torcida alvinegra nas arquibancadas. Mais ativo, o camisa 10 passou a comandar a equipe. O Raja se fechou todo na defesa e passou a apostar apenas nos contra-ataques. Em um deles, aos 39min, Iajour fintou Réver e caiu na grande área. Pênalti marcado e amarelo para o zagueiro. O capitão Moutaouali bateu com categoria no canto esquerdo de Victor e fez 2 a 1 para Raja.
Na base do desespero, o Galo deixou a defesa aberta e o Raja ampliou com Mabide nos acréscimos, explodindo a torcida da casa e confirmando o fracasso brasileiro. Assim que o árbitro Carlos Velasco apitou o fim do jogo, os atletas do Raja deixaram a comemoração de lado e partiram em direção a Ronaldinho Gaúcho em busca de uma lembrança do meia brasileiro.
O Atlético-MG passou momentos de tensão entre o gol de Iajour, aos 5min, e o golaço de Ronaldinho, aos 18min, e o exemplo perfeito foi a reação do lateral direito Marcos Rocha ao ver o quarto árbitro levantar a placar de substituição. Ao deixar o campo para a entrada de Luan, o jogador xingando muito, aparentemente, para o técnico Cuca. Na sequência, Gaúcho cobrou a falta e marcou.
A revolta dos torcedores dos demais clubes brasileiros contra o Fluminense continua. Agora, um grupo resolveu criar até um "torneio", o chamado "Troféu Dezenove Contra Um", que visa afundar o time carioca no Campeonato Brasileiro do ano que vem. A insatisfação popular contra o clube das Laranjeiras se espalhou após o STJD livrar a agremiação tricolor do rebaixamento pela terceira vez na história.
"O tricolor carioca escapou de mais um rebaixamento graças ao STJD, uma vergonha para o futebol nacional. Por isso, o Troféu Dezenove Contra Um vai eleger o melhor time, melhor jogador e melhor árbitro usando um critério nada convencional. Qual o critério? Vencem os concorrentes que mais conseguirem prejudicar o Fluminense", avisou o site criado especificamente para a finalidade de rebaixar o time tricolor.
O "Troféu Dezenove Contra Um" criou até regras específicas para ao final do próximo Campeonato Brasileiro nomear um dos 19 clubes "campeão" por ter prejudicado o Fluminense mais vezes. Derrotar o clube carioca em seus domínios, por exemplo, vale 150 pontos, enquanto colocar o Flu na lanterna rende 200.
Existe também espaço para a premiação de jogadores e árbitros. No caso dos atletas, ganham pontos aqueles que, entre outras coisas, fizerem gol de cabeça no Flu (10 pontos), de bicicleta (100 pontos) e gol de mão (200 pontos). Comemorar gol mostrando uma camisa com os dizeres "Pague a Série B" rende mais 1000 na conta.
Já os juízes podem ser premiados por, por exemplo, validar gol irregular do time adversário do Flu, expulsar o técnico tricolor, dar cartões, apitar faltas e até pênaltis contra o clube das Laranjeiras. A "competição" promete mais novidades em breve e avisa: "existe o risco do Fluminense entrar com um recurso e ganhar o troféu".
O time tricolor foi mantido na Série A do Campeonato Brasileiro após polêmica decisão do STJD. O tribunal decidiu que a Portuguesa deveria perder quatro pontos pela escalação irregular de Héverton contra o Grêmio, em partida que não tinha mais valor para a tabela de classificação. Assim, o clube rubro-verde ficou atrás do Fluminense e acabou relegado à segunda divisão.
Esqueça os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Esqueça também o Mundial de 2011. A síndrome das quartas de final não existe mais.
Em partida emocionante e que terminou após duas prorrogações, a seleção brasileira comandada por Morten Soubak venceu a Hungria por 33 a 31 e pela primeira vez avançou às semifinais de uma grande competição no esporte. Agora, a equipe espera o vencedor do duelo entre Dinamarca e Alemanha para descobrir quem será a adversária por uma vaga na final no Mundial feminino, disputado na Sérvia.
Pelo retrospecto no campeonato, as brasileiras eram favoritas. Tinham feito campanha perfeita na primeira fase, com cinco vitórias em cinco jogos, e passaram bem pela Holanda. As húngaras, por outro lado, ficaram apenas na terceira posição na primeira fase, mas também se classificaram com relativa facilidade contra a Espanha.
Desta forma, o Brasil supera o fantasma das quartas de final nos grandes torneios. Em 2011, em solo nacional, a queda foi contra a Espanha em um jogo decidido no último lance. Em 2012, o algoz foi a Noruega, acusada pelas brasileiras de fazer corpo mole na fase de grupos da competição londrina.
O Brasil começou a partida de maneira avassaladora. Depois de sofrer o primeiro gol, a equipe dominou amplamente as ações e chegou a abrir 5 a 1. Méritos para a intensidade da defesa: foram nada menos do que 8min46s sem deixar as adversárias marcarem um golzinho sequer - quase uma eternidade no handebol.
A vantagem chegou a ser de cinco gols (7 a 2). No entanto, depois, a Hungria reagiu e encostou no placar. A seleção mostrou novamente a face cascuda - é o time mais indisciplinado do Mundial, segundo a Federação Internacional de Handebol - e levou quatro suspensões por 2min no jogo.
No momento mais delicado, com o cronômetro marcando 18min37s, o time de Morten Soubak sofreu duas suspensões: as armadoras Ana Paula e Deonise levaram a punição ao mesmo tempo, deixando o Brasil com apenas quatro na linha. Nada para se desesperar: com defesa forte, levaram apenas um gol e mantiveram a vantagem mínima de 9 a 8. Com o time refeito, os 30 minutos iniciais terminaram 12 a 11 para as brasileiras.
Na segunda etapa, o ritmo caiu. O Brasil até chegou a abrir dois gols de vantagem, mas sucumbiu frente a mais organizada defesa húngara. Pouco a pouco, os espaços diminuíram para a pivô e as jogadas a partir das centrais passaram a ser mais frequentes. As europeias chegaram a abrir dois gols de vantagem novamente, mas a seleção reagiu de novo e, em um fim nervoso, levou o jogo para prorrogação.
No tempo extra, com 26 a 26, o Brasil perdeu boa chance de sair na frente depois de Deonise, sozinha em contra-ataque, ver a goleira Herr defender. Depois, o castigo: em contragolpe, Kovacsicz não desperdiçou e fez 27 a 26.
No começo da segunda etapa, a ponta Alexandra empatou. No lance seguinte, a arbitragem marcou sete metros a favor das húngaras. Gorbicz converteu: 28 a 27. A esperança brasileira de um desfecho positivo veio quando Zekeres levou dois minutos. Fernanda desperdiçou o primeiro ataque, mas Alexandra, não: 28 a 28, faltando 1min30s. Alexandra chegou a fazer 29 a 28, mas Tomori empatou, e o duelo foi para mais uma prorrogação.
No segundo tempo extra, Brasil e Hungria chegaram empatados em 30 a 30 faltando 5min. Faltando dois minutos, Alexandra converteu sete metros e fez 31 a 30. Mayara Moura fez 32 a 30 faltando 30 s para o fim. No lance seguinte, a Hungria diminuiu. Mas, no último lance, Samira fez 33 a 31 e definiu: Brasil, enfim, classificado para a semifinal.