Não é bem que o os reforços cheguem para somar. É mais para substituir as cinco jogadoras que estão doentes e não têm condições de recuperação até a data do próximo jogo. Na quarta-feira, as piauienses enfrentam a Foz Cataratas, do Paraná. Sem Toddy, expulsa, e Adrielle, Cacá, Yara e Leila doentes, o técnico Elivaldo Moraes vai ter de fazer adaptações.
"Quanto à parte física das atletas, eu não me preocupo. Aqui o trabalho físico está forte, é intenso. As meninas que se juntarão ao elenco estão treinando e não vão ter problema nenhum dentro da equipe", acredita o técnico do Tiradentes-PI.
Alguns dos nomes que vão compor a nova defesa do Tiradentes-PI já passaram pelas seleções brasileiras Sub-20 e adulta. A intenção é que não haja mais problemas no setor que vem dando dor de cabeça, já que o ataque continua sendo o melhor do grupo. Alguns desses nomes se destacam, como o da zagueira Graziela, que atuou na seleção principal; e as volantes Lora e Nina com passagem pela Áustria.
As atletas estão em Guarulhos e, na passagem pela cidade em direção ao Paraná, serão integradas ao time. As demais atletas têm passagens por clubes como Portuguesa e XV de Piracicaba. As piauienses vão até Foz do Iguaçu-PR para fazer sua terceira partida contra o Foz Cataratas, atual líder do grupo. O Tiradentes-PI ainda não pontuou.
Contratado pelo São Caetano no início desta temporada, o meio-campista Rivaldo chegou ao clube paulista em busca de comprovar que era capaz de seguir atuando em alto nível no futebol nacional. Entretanto, nesta quinta-feira, o experiente atleta, de 41 anos, divulgou rescisão contratual, ficando de fora das últimas rodadas do Campeonato Brasileiro da Série B desta temporada.
“Bom dia. Quero comunicar que, a partir de hoje, não jogo mais pelo São Caetano. Não consegui me recuperar das dores no joelho. Gostaria de agradecer a todos que fazem parte do clube, principalmente ao presidente Nairo (Ferreira de Souza)”, afirmou o jogador através de publicação no Twitter.
Em contato com a reportagem, a assessoria de imprensa do São Caetano confirmou que o meio-campista e a diretoria se reuniram na noite dessa quarta-feira e, em comum acordo, acertaram rescisão sem multa para ambos os lados. No entanto, o vínculo ainda não foi desfeito oficialmente.
Desde que chegou ao São Caetano, Rivaldo disputou 19 partidas, sendo dez como titular, e marcou dois gols. A última vez que o atleta esteve em campo foi na derrota por 2 a 1 contra o Avaí, em 2 de outubro, na Ressacada. Naquela ocasião, o meio-campista atuou até os 21 minutos da etapa complementar, quando foi substituído por Dudu.
Rivaldo foi detectado com lesão degenerativa no menisco medial e um Cisto de Baker no joelho direito em junho deste ano. O atleta tentou evitar procedimentos cirúrgicos e realizou fisioterapia, mas precisará passar por artroscopia na região ainda neste ano e não poderia mais atuar na Série B. Ainda em dúvida, o atleta não sabe se encerrará a carreira. O São Caetano, com 32 pontos, está na zona de rebaixamento, ocupando a 19ª colocação.
Eleito melhor jogador do mundo pela Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado) em 1999, Rivaldo atuou por grandes clubes do cenário esportivo, como Barcelona, Milan, Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Cruzeiro. O principal momento de sua carreira, porém, foi pela Seleção Brasileira, onde conquistou o título da Copa do Mundo de 2002. Além disso, triunfou na Copa das Confederações (1997), Copa América (1999) e bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996).
"Viemos como azarões, mas favoritismo não ganha jogo". Este foi o recado do atacante Rildo ao time e torcida do Vélez Sarsfield após a heroica vitória de 2 a 0 da Ponte Preta em pleno estádio Jose Amalfitani, na noite desta quinta-feira. O resultado colocou a equipe campineira na semifinal da Copa Sul-Americana, o adversário será o São Paulo.
"Foi muito duro. Viemos aqui como azarões, a equipe deles era favorita, mas favoritismo não ganha jogo", disse o incansável Rildo, destaque da Ponte Preta e responsável pela assistência do gol que inaugurou o placar em Buenos Aires, marcado pelo meia Elias, no início do segundo tempo, Fernando Bob fechou a conta com um golaço, já nos acréscimos.
Vir aqui e ganhar de dois do Vélez não é pra qualquer time. Todo mundo está de parabéns. A equipe batalhou, lutou muito, e é tudo fruto do trabalho, da garra e da determinação de todos", disse Elias, que viu a Ponte Preta perfeita taticamente diante do Vélez: "Foi sim. Esse era nosso objetivo. E vencer por 2 a 0 aqui não é para qualquer um", repetiu o meia.
Agora, a Ponte Preta esquece a Sul-Americana e volta a focar no Brasileirão, campeonato o qual ocupa a 18ª colocação e figura na zona de rebaixamento. Os comandados de Jorginho terão menos de 72 horas até o próximo compromisso, marcado para domingo, contra o Vitória, às 17h, no Moisés Lucarelli.
"Agora é esquecer o que aconteceu aqui, focar no Campeonato Brasileiro, e tenho certeza que com o apoio da torcida nós vamos dar a volta por cima. Quem é pontepretano de verdade vai no estádio pra apoiar, e não fica xingando os jogadores", desabafou Rildo. "A Ponte está fazendo história, mas espero que não acabe por aqui", completou o atacante.
O Picos aprendeu a se comportar feito víbora: recuou a postura para dar o bote logo em seguida. Foi assim que a equipe se postou diante do São Paulo Star Pink na decisão da Copa Piauí Feminina. Com vitória de virada por 3 a 1, o Zangão faturou, nesta quinta, o primeiro título estadual de sua carreira. A partida foi realizada no estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina.
A atacante Ceará foi a protagonista da noite. Com dois gols tirados da cartola, a jogadora deu ao pai e ao irmão, torcedores de plantão na arquibancada, o presente do ano. Josikelle marcou o gol solitário do São Paulo Star Pink bem no início da partida e afligiu o time picoense. Pelo menos por pouco tempo.
Na verdade, o sucesso obtido com o gol apenas valorizou a volta por cima do Picos, que evoluiu na competição e, no fim, ganhou o direito de representar o Piauí na Copa do Brasil do ano que vem.
Quem viu a atacante Josikelle abrir o placar com menos de três minutos de jogo mal imaginava quanta história seria escrita no restante da partida. A vantagem adquirida pelo São Paulo Star Pink nos pés da camisa 11 apimentou a disputa particular com o Picos pelo título.
Enquanto o São Paulo rondou a grande área adversária durante quase todo o primeiro tempo, o Picos aproveitava as oportunidades para dar o contra golpe. Em rápida jogada pela lateral esquerda do gol, a atacante Ceará fez jogada individual e arriscou o primeiro chute ao gol. Com sucesso. A igualdade no placar, ainda aos 12 minutos do primeiro tempo, ficou marcada pela dancinha na comemoração do gol puxada pela jogadora.
O ritmo de festa continuou e com bola no fundo das redes. Ceará fez o que mais sabe, no maior estilo velocista e arrancou, colocou a bola na frente da zagueira, deixou a adversária para trás e chutou para virar o placar. O gol mudou o panorama do jogo e redistribuiu a pressão no gramado do estádio Lindolfo Monteiro.
As jogadas em velocidade de Ceará, por sinal, deu a tônica dos instantes iniciais do segundo tempo. Com insistentes bolas enfiadas nas costas da defesa do São Paulo, o meio campo do Picos encontrou os atalhos até o gol. Em uma das investidas, a goleadora recebeu carrinho por trás dentro da grande área, mas o juiz mandou o lance seguir e teve que ouvir bastante reclamação vinda das arquibancadas.
O ritmo morno que imperou na partida por conta do evidente cansaço das jogadoras fez cair a produção de jogadas ofensivas. Quando não chegava pelo meio do campo, os times investiam nas bolas paradas, a maioria delas em cobrança de falta.
A cereja que faltava no bolo foi posta faltando apenas cinco minutos para o apito final. Em novo contra ataque, o Picos pegou a defesa do São Paulo em desvantagem numérica e arrematou o jogo. Mesmo com Ceará a menos de dois metros de distância, foi a meio campo Vilma quem recebeu o último passe e ajeitou para marcar o terceiro gol da equipe campeã da Copa Piauí 2013.