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adrianoO mistério envolvendo o atacante Adriano e o Atlético-PR chegou ao fim no meio da tarde dessa quinta-feira, 30. Após dar um grande deslize, o atleta se reapresentou e, depois de uma reunião de duas horas, assinou um contrato de um ano. A novela entre o jogador e o time rubro-negro, nos últimos dias, parecia não ter um final feliz. O "sumiço" de nove dias deixou a diretoria bem irritada, após ter apostado em uma recuperação que tinha a tendência de dar muito certo.

 

 

Adriano chegou ao Atlético-PR no dia 3 de dezembro do ano passado, causando um grande impacto na mídia brasileira e mundial. Ao longo do mês, o atleta demonstrou através de várias fotos que estava focado e com o objetivo de retornar, de vez, ao futebol. O empenho e a vontade do atacante, sob o auxílio do preparador físico Moraci Sant'anna (saiu no início desta temporada), mostravam que a recuperação caminhava do jeito que ambas as partes desejavam. Essa experiência na parte física, inclusive, foi um dos fatores que trouxeram o craque ao CT do Caju.

 

O modelo de gestão do Atlético-PR, que recuperou atletas como Washington e Rhodolfo, além de ter uma política restrita à imprensa paranaense e estar longe do Rio de Janeiro, fora outros motivos pertinentes, ajudaram na chegada do jogador a capital paranaense. Todo o processo vinha caminhando bem e o combinado era de que, após as festas de final de ano, Adriano retornasse à Curitiba para seguir seu tratamento e conseguir a assinatura de contrato com o time que abriu suas portas.

 

A reapresentação, no dia 3 de janeiro, foi cumprida com êxito. Adriano apareceu no Centro de Treinamento, surpreendendo a todos que alertavam para uma “história com final conhecido”. A partir daí, a assinatura do contrato era questão de tempo.

O atacante teve seu contrato redigido e aguardava a presença do mandatário Mario Celso Petraglia para discutir os últimos detalhes de seu acerto. A expectativa era tanta que o atacante, que morava em um hotel no centro da cidade, resolveu definir sua residência na cidade ao alugar um apartamento entre a região central e oeste de Curitiba. E foi aí que começou a reviravolta no caso entre as partes.

 

Cumprindo seu papel e treinando no ritmo adequado, Adriano esperava a presença do dirigente para definir os últimos detalhes do acerto. Uma semana prometida passou, já que o presidente do Atlético-PR viajou à Europa. Na semana seguinte, que ficou para a definição, Petraglia retornou, mas teve que lidar com o risco da Arena da Baixada ser excluída da Copa do Mundo.

 

Assim, a decisão ficou para a próxima semana. O grupo principal, na terça-feira, recebeu folga e devia se reapresentar na quinta-feira. Adriano aproveitou para visitar o Rio de Janeiro e conhecer sua filha recém-nascida Lara. A volta demorou mais que o esperado.

 

No dia previsto, Adriano alegou que precisava registrar o nascimento de sua nova herdeira e retornava na sexta-feira. No dia determinado, cancelou e seu retorno ficou para a segunda-feira. Durante esse período em sua cidade natal, o atacante foi visto em festas em sua residência e casas noturnas já frequentadas pelo jogador.

 

A sua volta era aguardada para o início da semana seguinte, porém não aconteceu. O dia seguinte acabou irritando a cúpula do Atlético-PR e a direção estipulou até final da semana para receber o jogador.

 

Na quarta-feira, o atleta foi visto em uma churrascaria e nem deu atenção para o clube que o aguardava. Um dia após, finalmente, Adriano chegou a Curitiba e sua assessoria de imprensa, que alegava "não ter informações sobre os acontecimentos", divulgou que o atacante retornou na data acordada entre as partes.

 

Reunião

A volta de Adriano aconteceu no começo da tarde de quinta-feira. Após desembarcar no aeroporto Afonso Pena, o atleta foi se reunir diretamente com os dirigentes do Atlético-PR para ter uma conversa definitiva. Depois do encontro, tanto integrantes do clube quanto o próprio Adriano posaram para uma foto sorridente. Porém, o atacante chegou ao escritório de cabeça baixa e teve que escutar as considerações da direção rubro-negra em silêncio, no início.

 

Esse "sumiço", inclusive, foi determinante na negociação do contrato. Confiante em sua recuperação e evolução, o clube acabou adiando – sem intenção – a assinatura do contrato. Com a demora de nove dias de Adriano ao retornar, os detalhes discutidos se voltaram a favor do Atlético-PR.

 

Contrato

 

Adiado por três vezes, a assinatura do contrato acabou tomando outras diretrizes. No encontro desta quinta-feira, alguns detalhes foram estipulados entre as partes. O salário, a princípio, de R$ 80 mil acabou sendo reduzido. O valor não é confirmado, mas não ultrapassa de R$ 50 mil. A duração é de um ano e qualquer deslize de Adriano resulta em uma multa de R$ 10 mil para o atleta.

 

Dependendo da gravidade, o contrato pode ser rescindido imediatamente. Essa assinatura do contrato serve para Adriano se motivar. O principal motivo para ficar no Rio de Janeiro por quase 10 dias foi o fato de não ter tido nenhuma garantia de continuidade do tratamento, o que desanimou o atleta.

 

Além do valor mensal, Adriano também possui cláusulas que garantem um bônus por produtividade – ou seja, partidas, assistências e gols com a camisa rubro-negra. A promessa de trazer patrocinadores com sua chegada ao clube resultará em benefícios por um percentual que aumenta sua garantia financeira. O jogador ainda indicou alguns jogadores para reforçar o elenco.

 

A tendência é de que o clube oficialize a contratação até o final de semana – os quatro reforços até aqui tiveram, em média, a oficialização quatro dias após a divulgação da imprensa. Vale lembrar a política do clube em não dar espaço no dia a dia aos veículos de comunicação (com exceção da(s) emissora(s) com direitos de transmissão da competição disputada). O marketing do Atlético-PR estuda a possibilidade de Adriano ser apresentado à torcida antes do jogo de quarta-feira, às 22h, na Vila Capanema.

 

Libertadores

 

A pretensão do clube, que não teve Adriano inscrito na pré-Libertadores, é de que o atacante seja utilizado na fase de grupos. Para isso, o Atlético-PR precisa garantir a vaga vencendo o Sporting Cristal, ao menos, pelo placar mínimo na quarta-feira. Na ida, o resultado foi de 2 a 1 para a equipe peruana.

 

 

Mesmo que consiga o objetivo, a comissão técnica sabe que Adriano carece de um período para ter condição de jogo. O segundo turno na fase de grupos, por exemplo, é um plano traçado para utilizar Adriano. Apesar do contrato assinado, o Atlético-PR tem garantias caso o jogador "desista" de retornar ao futebol durante seu tratamento.

 

PGTM Comunicação - Especial para o Terra

felipeO lateral esquerdo Filipe Luís vai perder o amistoso do Brasil com a África do Sul, no dia 5 de março. O jogador do Atletico de Madrid se machucou nesta quinta-feira, 30, em partida contra o Athletic Bilbao, pela Copa do Rei, da Espanha.

 

 

Em seu site oficial, o Atletico confirmou que Filipe Luís sofreu uma lesão no músculo adutor da coxa direita. A recuperação será iniciada com fisioterapia e terapia na água.

 

A contusão aconteceu aos 13 minutos do primeiro tempo da partida. Agências internacionais estimam que o jogador ficará fora dos gramados de quatro a seis semanas. Filipe Luís fez parte do grupo campeão da Copa das Confederações no Brasil, em 2013. Ele também disputou amistosos contra Itália e Inglaterra como titular, mas acabou dando lugar a Marcelo e indo para o banco de reservas antes do torneio.

 

 

O Atletico de Madri venceu o jogo por 2 a 1 e avançou para as semifinais.

 

cidadeverde

manoA goleada por 5 a 1 sofrida para o Santos, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, deixou suas marcas no Corinthians. Chateado após a dura derrota no clássico, o técnico Mano Menezes classificou a atuação de sua equipe como “inadmissível”, principalmente no segundo tempo. A falta de reação dos jogadores foi o que mais irritou o comandante, que foi massacrado nas redes sociais.

 

 

– Perder por 1 a 0, como perdemos sábado passado, é até aceitável. Não gostamos, mas aceitamos. Mas o resultado de hoje não foi aceitável pelo nosso porte, pelos jogadores e capacidade que temos. É inadmissível – afirmou Mano.

 

 

O técnico não viu um ponto específico em que sua equipe falhou. No primeiro tempo, ele chegou a reclamar muito de um suposto pênalti de Gustavo Henrique em Guerrero, não marcado pelo árbitro Paulo César de Oliveira. Nem isso, porém, pôde ser utilizado como atenuante por Mano.

 

 

– Se ele marca o pênalti naquele momento, muda a história do jogo. Mas, pelo segundo tempo que fizemos, perdemos o direito de falar sobre a arbitragem – lamentou Mano.

 

– Tivemos um resultado inexplicável. Faltou tudo, fizemos quase tudo mal. Mas até quando vamos mal, precisamos saber perder. A equipe não foi madura, não poderíamos ter deixado o jogo chegar a esse ponto, porque fica muito mais difícil de resolver – completou.

 

 

 

Durante a entrevista coletiva, Mano teve de ouvir protestos dos torcedores do Corinthians que permaneceram na Vila Belmiro. Por questões de segurança, a torcida visitante deixou o estádio quase uma hora após o fim da partida. Os gritos foram os mesmos entoados durante a goleada, com cobranças a Alexandre Pato, Emerson Sheik e pedidos de raça ao elenco.

 

globoesporte

botaA Copa do Nordeste virou palco de mais uma polêmica. Na noite desta quarta-feira, o Botafogo-PB perdeu quatro pontos e foi multado em R$ 2 mil, em julgamento realizado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro. A punição se deve a escalação irregular do volante Pio e do atacante Thiaguinho contra o Sport, na primeira rodada. A decisão ainda cabe recurso.

 

 

Com esta punição, o Belo praticamente diz adeus a qualquer chance de classificação. Agora, o clube paraibano ocupa a lanterna do Grupo D, com três pontos negativos. Faltando quatro jogos para fazer, teria de conseguir uma campanha perfeita e ainda torcer por tropeços dos adversários.

 

O líder absoluto do grupo é o surpreendente Guarany-CE, que possui oito pontos. O time de Sobral deixa os favoritos Náutico e Sport para trás. Com dois jogos a menos, o Timbu soma quatro pontos, enquanto o Leão da Ilha está afundado na terceira posição, com apenas dois.

 

O Botafogo ainda sofreu outra punição no STJD, já que terá de fazer um jogo com portões fechados. Tudo por conta da briga entre torcedores no mesmo duelo contra o Sport. O time pernambucano terá de fazer dois jogos com os portões fechados.

 

 

A Federação Paraibana de Futebol (FBF) também foi punida com uma multa de R$ 50 mil, já que foi considerada responsável pelos problemas ocorridos no Estádio Almeidão. O local também ficará interditado até que sejam apresentados laudos que atestem que o estádio está apto a receber jogos.

 

futebolinterior