Desde que Anderson Silva sofreu uma fratura na perna esquerda no UFC 168, muito tem se especulado sobre se o atleta encerrará sua carreira ou voltará ao octógono. Até o próprio filhandersono de Spider já havia pedido ao pai que pendurasse as luvas. Mas, de acordo com o técnico do ex-campeão dos médios, Pedro Rizzo, Anderson pretende voltar a lutar assim que se recuperar da lesão.
 

- No hospital, Anderson me disse: "Vou voltar, mestre. Vou voltar". Aí eu respondi: "Sim, com certeza, vai voltar para casa para se recuperar e descansar". E então, ele disse novamente: "Vou voltar, mestre". Ele é um lutador, tem seis meses para se recuperar e depois decidir o que vai fazer em seguida - afirmou o brasileiro, em entrevista ao site americano "MMA Fighting".
 

Segundo Rizzo, Anderson tem totais condições de retornar ao octógono caso este seja seu desejo. Entretanto, o treinador comentou que o lutador brasileiro não deve decidir isso em breve, já que tem de estar focado em sua recuperação no momento.

- Ele (Anderson) tem tudo para voltar a lutar, se quiser. Ele tem uma ótima cabeça por ter lidado com toda pressão no UFC todos esses anos. Anderson vai decidir isso. Ele acabou de quebrar a perna, então tem muitas coisas para pensar no momento. Ele não tem mais nada para provar no octógono. Mas, se ele decidir lutar de novo, estaremos lá para ajudá-lo - declarou Rizzo.
 

Quanto ao desfecho da luta principal do UFC 168, que aconteceu em dezembro de 2013, em Las Vegas, nos Estados Unidos, Pedro Rizzo não escondeu sua decepção. O treinador comentou que Spider estava na melhor forma que ele já viu, e afirmou ainda que tinha certeza de que o brasileiro venceria a revanche contra Chris Weidman.

- Esse é um final que ninguém poderia imaginar. Foram dois meses de trabalho muito duro, cara. Nós não tivemos Natal. Nós passamos a noite do Natal na academia, em Las Vegas. Ele (Spider) estava focado durante todo o treinamento. Ele estava pronto. Tinha completa certeza de que ele venceria a luta. Trabalho com Anderson desde a luta contra Vitor Belfort e nunca o vi numa forma física melhor que a desta vez. Nós já esperávamos que Weidman pudesse ser melhor no primeiro round, mas Anderson sempre começa devagar e depois se solta. Nunca vamos saber o que aconteceria naquela luta - completou o ex-lutador do Ultimate.

Anderson Silva fraturou a tíbia e a fíbula da perna esquerda ao aplicar um chute baixo em Chris Weidman, que foi defendido pelo americano, na luta principal do UFC 168. O brasileiro teve de passar por cirurgia imediatamente após o evento, e o tempo de recuperação do atleta, de acordo com nota divulgada pelo Ultimate, é de três a seis meses.

 

FONTE: lancenete

arandmartinA chegada do uruguaio Martin Silva e do paraguaio Eduardo Aranda ao Rio de Janeiro para realizar exames médicos e assinar contrato com o Vasco deu sequência a uma aposta que já virou tradição na gestão de Roberto Dinamite. A estratégia do dirigente em explorar o mercado sul-americano começou em 2008 e tem uma coleção de fracassos com nomes pouco conhecidos. Nesta temporada, no entanto, o Cruzmaltino buscou jogadores mais famosos no continente na tentativa de encerrar a série de vexames.

 

Silva e Aranda foram destaques do Olimpia-PAR na última temporada e chegam a São Januário com status de titulares. Opção na seleção uruguaia, mas considerado o melhor goleiro da última Copa Libertadores, Silva terá que conviver com cobranças por ser considerado solução após um ano de muitos problemas na meta cruzmaltina. O volante Aranda chega para ajudar na proteção da zaga, que também sofreu muito durante campanha no Campeonato Brasileiro – que acabou em rebaixamento do clube para a Série B do Brasileiro.

 

A dupla, para completar, irá enfrentar o peso de ter que ofuscar fracassos recentes de jogadores sul-americanos com a camisa do Vasco. Desde 2008, a lista de estrangeiros que passaram por São Januário sem deixar saudade só aumenta. Silva e Aranda têm a oportunidade de encerrar a série de fracassos cruzmaltino nas tentativas de buscar reforços fora do Brasil.

 

A primeira aposta de Dinamite foi com o chileno Maurício Pinilla. O atacante teve poucas oportunidades na temporada 2008 e logo foi liberado. No ano seguinte, o paraguaio Pedro Vera e o chileno Milton Benítez foram contratados. Os dois deixaram o clube sem nenhum ponto positivo a ser destacado.

 

Apesar dos vexames anteriores, o Vasco voltou a apostar em um estrangeiro em 2010. O argentino Matías Palermo passou pelo clube e é pouco lembrado pelos torcedores. O mesmo pode ser dito sobre as contratações de 2011: o argentino Leandro Chaparro e paraguaio Julio Irrazábal.

 

O Vasco contratou, para 2012, o argentino Matías Abelairas e o equatoriano Carlos Tenório. O primeiro teve poucas oportunidades e logo foi liberado pela diretoria comandada por Dinamite. O atacante, por outro lado, teve mais chances e defendeu o clube até o rebaixamento de 2013. "El Demolidor", porém, sofreu com diversas lesões e nunca se firmou como titular.

 

 

O ano de 2013 também foi de apostas nos sul-americanos. O peruano Yoshimar Yotún, o colombiano Santiago Montoya e o argentino Pablo Guiñazu foram contratados e tiveram atuações tímidas pelo clube. Agora, o Vasco retoma atenções nos países vizinhos de olho em negociações mais baratas e na possibilidade de apagar os fracassos dos últimos anos.

 

Uol

ariosaVice-campeão da última Libertadores, o Olimpia chocou o mundo do futebol na última sexta-feira, ao anunciar a rescisão do contrato do uruguaio Sebastián Ariosa, que luta contra um câncer. O meio-campista atualmente está afastado do futebol para tratar seu mediastino, que é a parte do tórax entre o esterno e a coluna vertebral.

 

Ariosa chegou ao Olimpia em 2011, vencendo o Campeonato Paraguaio - Clausura no mesmo ano. Ele ainda possuia dois anos de contrato com o time de Assunção.

 

"Recebi um telegrama dizendo que o clube rescindiu sem contrato... Fiquei sem trabalho...", disse o atleta, sem conseguir conter as lágrimas, durante participação no programa de TV Fútbol a Lo Grande, na TV paraguaia. "Depois da minha doença, levo outro grande golpe, desta vez do clube", completou o atleta, que ainda deu mais detalhes do telegrama.

 

"É uma rescisão de contrato por justa causa, já que não posso treinar e obviamente não posso praticar a atividade de futebolista. Eles dizem que a rescisão é pelo fato de eu não poder trabalhar", explicou, antes de detonar o Olimpia.

 

"Essa não era a forma de conduzir as coisas. Não era o momento de fazerem isso... Mas, enfim, resolveram fazer assim", disparou o uruguaio. "Ainda me devem três meses de salário", completou.

 

Ariosa também contou que vem melhorando e que pensa a voltar a jogar em breve: "Os médicos foram claros comigo: assim que eu estiver bem, poderei voltar a jogar futebol".

 

 

O jogador iniciou sua carreira profissional em 2004, atuando pelo Defensor, de seu país, vencendo dois Campeonatos Uruguaios - Apertura, em 2007 e 2010, e um Clausura, em 2009. Em 2011, acertou transferência para o Olimpia, ficando sem contrato com o início de 2014.

 

ESPN

O bicampeão de moto máster das duas últimas edições do Rally Cerapió - Piocerá – 2012 e 2013 está de volta, com inscrição confirmada para o Cerapió 2014. E o fato do catarinense Guilherme Cascaes, que também é bicampeão brasileiro de enduro de regularidade (2011 e 2012), ter perdido esse título para ocascaes paranaense Emerson Loth, o Bombadinho, na temporada de 2013, não significa que ele se deixou abater. Pelo contrário, Cascaes está focado tanto em busca do tricampeonato da categoria mais forte do off-road no maior rali de regularidade das Américas, quanto também para lutar em busca do título nacional da Confederação Brasileira de Motociclismo – CBM. Na temporada 2013, ele ficou com a terceira colocação nacional, atrás apenas de Bombadinho e do capixaba Jomar Grecco, o vice-campeão.

Cascaes afirmou que tem mantido os mesmos treinos durante todo o ano de 2013 e nem mesmo neste período de fim de ano tem relaxado. “Como o campeonato brasileiro começa em janeiro com o Cerapió, não da para parar de treinar. Tenho me dedicado a treinos funcionais de duas a três vezes por semana,  em torno de 200 km com moto semanal”, avisa a fera.

O piloto diz que o fato de ter vencido as duas últimas edições do Cerapió/Piocerá gera uma certa pressão sobre ele, mas não muda sua forma de pensar ou agir durante a competição. “Claro que nada melhor que manter o título e começar o campeonato vencendo, mas encaro cada prova como um novo desafio onde vários pilotos têm reais chances de vencer. Estou muito bem e preparado para mais esta grande prova. Com certeza as dificuldades serão grandes. O nível dos pilotos está cada vez mais alto e não será deferente nessa prova de abertura onde os concorrentes estão ainda com mais sede para começar o ano na frente”, disse o piloto que disputará novamente a prova numa Yamaha WR 250F.

Cascaes chegou meio que desconhecido em 2011 e já tirando o reinado de alguns favoritos. Ele conta o seu segredo para tanto brilho desde então, quando tem se mantido entre os tops no país. “O Cerapió/Piocerá é uma prova longa, de quatro dias e com oito etapas, onde o mais importante é manter a regularidade durante todos os dias. O condicionamento físico e mental ajuda bastante em provas como essa. Espero um Cerapió bem técnico e uma disputa de ponto a ponto, já que a categoria máster está muito disputada”, conta.

Com relação ao atual campeão brasileiro, Bombadinho, que passou a se dedicar 100% ao enduro de regularidade, Cascaes revela que não chega a ser um ponto negativo para os demais pilotos, que conciliam o enduro com outras atividades profissionais. “Acredito que é uma dificuldade a mais, mas não é impossível, mesmo para quem está iniciando. Prova disso é que meu primeiro título nacional, em 2011, venci pilotos profissionais quando era piloto privado; vai de cada um se dedicar e focar no objetivo”.

O Sul do Brasil tem revelado grandes competidores tanto no Cerapió/Piocerá, quanto em outras provas. Cascaes acredita que isso se deve à organização dos campeonatos. “O Sul sempre teve ótimos pilotos, acredito que devido às copas e campeonatos estaduais fortes. E o Paraná surpreendeu esse ano com apoio da federação, que viabilizou e incentivou a participação de vários pilotos do estado no Brasileiro. Foi com certeza um exemplo a ser seguido pelas demais federações. Acredito que existem ótimos pilotos em vários estados e o Cerapió tem atraído pilotos de todas as regiões devido à grande visibilidade. Esse diferencial deve servir de exemplo para outras provas do Brasil para que tenhamos um campeonato cada vez mais forte e atrativo”, explicou. Cascaes diz ainda que o Rally Cerapió é uma referência para ele e muitos outros competidores. “É uma prova que já tem identidade própria. Mistura paisagens naturais, terrenos variados, técnica, condicionamento físico e muita diversão. É uma prova que eu não deixaria de participar, mesmo que não fosse válido pelo campeonato brasileiro”.

O Rally Cerapió abre os campeonatos brasileiros de regularidade para carros 4x4, quadriciclos e motos. A supervisão é da Confederação Brasileira de Motociclismo, Confederação Brasileira de Automobilismo e Confederação Brasileira de Ciclismo e das federações de Motociclismo do Piauí, Maranhão e do Ceará e federações de Ciclismo do Piauí, Maranhão e do Ceará.
 

Fotos Angelo Savastano
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