Toda criança já sonhou um dia em ser bom em algum esporte e se tornar campeão nas Olimpíadas. Mas nem todas, conseguem praticar aquele esporte dos sonhos, o que não impede de inventar sua própria estrutura. Foi assim que surgiu a vontade de Victor Veras de praticar o arco com flecha. Porém, a realização do seu sonho só veio após sua formação acadêmica e teve início de vez há quatro meses. Agora, ele se prepara para a primeira competição profissional da modalidade.
Será a primeira participação de um atleta piauiense em um evento de arco com flecha, isso porque somente competidores federados podiam se inscrever. A confirmação que o Piauí tem uma federação ligada à entidade nacional saiu na terça-feira, o que garantiu a liberação de Victor.
Victor Veras foi então convidado para competir entre os iniciantes da Copa Arco Brasil, em Pernambuco, nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro. A intenção de Victor Veras é adquirir experiência, mas o atleta não descarta a chance de voltar com uma premiação.
- Eu comecei no esporte sem orientação, agora que estamos em contato com técnicos de outras federações agora é aprimorar a técnica para passar para frente. Vou participar da categoria iniciante com uma distância menor que as oficiais, do tipo indoor é entre 18m a 25m, contra atletas de outros três estados Alagoas, Sergipe e Pernambuco – explica.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nessa quinta-feira que a Copa do Mundo que o Brasil vai organizar neste ano será a "Copa contra o racismo" e do respeito às diferenças.
"Estamos construindo um país que respeita a diferença. Queria dizer que a Copa do Mundo é um momento especial onde os povos se encontram para uma disputa lúdica em que a marca deve ser a convivência harmoniosa entre as diferentes nações", disse Dilma durante a Festa da Uva, na cidade de Caxias do Sul (RS).
A presidenta condenou na semana passada os insultos racistas direcionados ao jogador Tinga, do Cruzeiro, durante uma partida jogada no Peru contra o Real Garcilaso, pela Taça Libertadores, e reiterou que quer eliminar este tipo episódio durante o Mundial.
"É a Copa da paz e que contempla a alegria pela diversidade, porque é uma Copa contra o racismo", declarou.
A invasão ao CT do Corinthians produziu um dia de terror para funcionários, jogadores e dirigentes alvinegros. O clube reagiu, reuniu provas e pediu a prisão dos responsáveis. A Polícia Civil atendeu, mobilizou sua equipe e deteve três pessoas na última quarta. No fim, porém, todo esse esforço pode ter sido em vão.
As autoridades lamentam que as provas produzidas em 20 dias talvez não sejam suficientes para manter os torcedores atrás das grades por muito tempo. Tarcisio Baselli Diniz e Gabriel Monteiro de Campos, presos sob força de mandato por conta da participação na invasão, têm de cumprir cinco dias de prisão. O período pode ser estendido, mas nada indica que o novo prazo possa ser mais extenso.
A Polícia Civil investiga que tenham sido cometidos os crimes de invasão de propriedade, ameaça, roubo e agressão. As provas, porém, só deixam claro que os torcedores invadiram o CT, o que não deve render uma pena tão dura para os infratores. O medo é que, em julgamento, os acusados consigam reduzir as possíveis penas.
"A gente não empenha tudo isso se não esperar rigor de investigação. O que a gente espera é que o Judiciário também olhe com rigor. A gente está empenhado em identificar todas as pessoas envolvidas e que elas respondam criminalmente pelos atos", disse Margarete Barreto, delegada do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa), responsável pelo caso.
Só que faltam mais provas à Polícia, e para os oficiais o problema passa pelo Corinthians. Na visão deles, o clube errou em pelo menos dois momentos-chave. No dia da invasão, a segurança alvinegra não informou imediatamente a gravidade do caso à Polícia Militar. Os casos de furto, depredações e ameaças só foram relatados quando a maior parte dos invasores já estava fora do CT.
A agressão a Paolo Guerrero, por exemplo, não foi incluída no BO (Boletim de Ocorrência), mas somente em um segundo relato do ocorrido, encaminhado diretamente ao Ministério Público. O clube alega que no momento da invasão, as suas forças de segurança estavam concentradas em evitar um conflito maior no CT, e que só conseguiram reunir as informações necessárias depois que a invasão estava próxima do fim.
A segurança do Corinthians era de que as câmeras do local ajudariam na investigação, só que apenas dois dos 22 equipamentos disponíveis estavam funcionando na hora da invasão. O material foi encaminhado à perícia e ajudou a colocar o próprio clube como centro de uma linha de investigação que trabalha com a hipótese de que os torcedores tenham entrado livremente no CT sem qualquer resistência do Corinthians.
Além disso, a Polícia reclama da falta de colaboração de Paolo Guerrero. O atacante foi "esganado" por um grupo de invasores, segundo Mário Gobbi, presidente do clube. Até agora, no entanto, o atacante não apareceu na delegacia para prestar depoimento, embora a direção tenha insistido para que ele faça isso. O Corinthians ressalta, porém, que teve uma postura ativa no processo.
"Tudo que eles conseguiram de provas para indiciar partiu da gente. As câmeras não funcionaram todas, mas serviram para conseguir as imagens usadas para prender as pessoas de hoje [quinta]", disse Luiz Alberto Bussab, diretor jurídico do Corinthians.
Tanto entre os investigadores quanto no clube, porém, há a impressão de que o problema é maior que isso. No fim, a ação da Polícia Militar e, principalmente, da segurança alvinegra, impediram que a invasão terminasse em um incidente grave. O problema é que invasão, agressão leve, furto e ameaças são considerados crimes de baixo potencial ofensivo, que não vão deixar os infratores muito tempo atrás das grades.
Por isso, a sensação geral é de que, mesmo que tivesse todos os vídeos e um BO mais completo, a Polícia Civil não conseguiria realizar a ação que gostaria. Das três pessoas presas na última quarta, todas têm antecedentes criminais.
Entre os três foragidos está Tiago Ferreira, um dos 12 torcedores que ficaram meses detidos em Oruro, no ano passado. Depois do drama na Bolívia, ele já havia participado da confusão entre vascaínos e corintianos no estádio Mané Garrincha, durante um jogo do Campeonato Brasileiro, e não foi punido por isso.
Após a saída de seis jogadores no início desta semana, o 4 de Julho ganha uma nova ‘roupagem' para a disputa dos três jogos restantes no primeiro turno do Campeonato Piauiense 2014. Mesmo ainda com chances matemáticas de classificação para as semifinais, o técnico da equipe, Lira, “joga a toalha” e deve contar apenas com atletas locais e juniores nos próximos confrontos.
“Nós não temos escolha. O jeito é trabalhar com que tem. Vamos fazer uma mescla com jogadores da base e tentar dar ritmo de jogo a esses atletas que não vinham atuando. Acredito que a meta agora é tentar fazer um time mais forte para o returno”, disse Lira.
E quem deve ganhar chance na equipe titular é o volante Juninho Maranhense. O jogador formará a provável dupla de volantes com o seu comandante. O técnico Lira assumiu o posto de treinador-atleta e deve se escalar o duelo contra o Caiçara. Ele já havia entrado no segundo tempo no empate em 2 a 2 contra o Piauí no último domingo.
Durante a semana, Lira realizou treinos específicos de posse de bola, cruzamentos e jogadas defensivas de bola aérea. Nesta quinta-feira, 20, o Colorado realiza o coletivo que deve definir o time que entra em campo diante do Caiçara.
- Testei algumas mudanças no meio de campo, mas não me agradaram. Decidi manter o mesmo padrão de jogo que a gente vinha mostrando em campo. A meta é tentar fazer um bom jogo e quem sabe sair com a vitória – frisou o ‘treinador-atleta’ Lira.
Lanterna do Estadual com apenas um ponto na tabela, o 4 de Julho recebe o Caiçara neste sábado, 22, às 20 horas, na Arena Ytacoatiara, em Piripiri.
Reforços chegando
Após as declarações do treinador Lira sobre a desistência de tentar a classificação para a fase final do primeiro turno do Estadual, a diretoria do 4 de Julho já pensa em montar um novo time para o segundo turno do torneio. De acordo com o diretor financeiro do clube, Ludjalma Sousa, o pensamento é deixar o Colorado mais competitivo.
- Estamos entrando em contato com alguns atletas que jogam no interior do Maranhão e do Ceará. A partir de segunda, 24, já começaremos a anunciar os novos reforços do time –garantiu o dirigente.
Sem revelar nomes, Ludjalma afirmou que ao todo serão oito contratações, sendo um goleiro, dois zagueiros, dois volantes, um meia e mais dois atacantes.