Não houve espaço para novidades na segunda parte da convocação da seleção brasileira para o amistoso do dia 5 de março contra a África do Sul. O goleiro Jefferson e os atacantes Fred e Jô foram os atletas que atuam no Brasil, chamados pelo técnico Luiz Felipe Scolari para o último teste antes da lista final para a Copa do Mundo.
"É mais uma oportunidade para reunir o grupo, a última antes da convocação final da Copa do Mundo. Será um teste importante, com uma seleção africana, que recentemente venceu a Espanha, e um bom momento para conversar com os jogadores e a comissão técnica sobre o planejamento para a competição", disse Felipão.
A convocação complementou a que havia sido realizada por Felipão no último dia 11, na qual apenas atletas que atuam no exterior foram chamados. A relação foi dividida em duas partes para aguardar Fred, que se recuperava de lesão. Mesmo sem apresentar um bom futebol desde seu retorno, o atacante do Fluminense foi confirmado pelo treinador.
Diante das constantes contusões de Fred, havia a expectativa de que Felipão testasse outros nomes para substituir o jogador do Fluminense em caso de uma lesão às vésperas da Copa. Leandro Damião, Diego Tardelli e Alan Kardec apareciam entre os cotados, mas ficaram fora.
Jô, que voltou a ser convocado mesmo com a 'sombra' de vários concorrentes, celebrou o chamado de Felipão. "Fiquei muito feliz quando vi essa convocação. Espero corresponder em campo essa confiança que o treinador está depositando em mim. Esse amistoso será muito importante para moldar o grupo que defenderá o Brasil no mundial. Isso faz com que o time vai ser firmando, entrosando, mas não tem nada garantido. É muita alegria estar nessa lista".
A delegação da seleção viajará para Johanesburgo, na África do Sul, no dia 1º de março. A convocação para a Copa do Mundo será divulgada somente em 7 de maio, quando o Brasil iniciará sua preparação para a competição.
Um torcedor do Santos de 34 anos morreu na madrugada desta segunda-feira, 24, depois de ser espancado por seguidores do São Paulo por volta das 20h (de Brasília) de domingo na Avenida Conde de Frontín, esquina com a Rua Julio Colaço, na Vila Aricanduva, Zona Leste da capital paulista. O corpo de Márcio Barreto de Toledo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado no 10º Distrito Policial da Penha, "a vítima estava em um ponto de ônibus quando foi agredida por barras de ferro por um grupo de torcedores uniformizados do São Paulo. Os agressores estavam em dois veículos, um GM Vectra preto e um GM Corsa branco. Outros torcedores santistas fugiram com medo de serem agredidos".
O santista foi socorrido e levado ao Hospital Municipal do Tatuapé com vida, mas em estado grave, e acabou morrendo na madrugada. Márcio Barreto de Toledo estava na sede da Torcida Jovem, da qual fazia parte, na Vila Aricanduva, e foi agredido pouco depois de deixar o local.
Outro caso que a polícia investiga é quanto à agressão de um adolescente de 15 anos, também torcedor do Santos. Segundo a principal organizada do time da Vila Belmiro, "devido o fato de hoje (domingo), ele teve uma parada cardíaca. O caso dele é grave, mas ele está vivo". O jovem, portador de necessidades especiais, segue internado em hospital de São Paulo.
A Secretaria Municipal de Saúde da capital também disse a reportagrm que outro torcedor, de 22 anos, deu entrada no Hospital Arthur Ribeiro de Saboia, no Jabaquara, por causa de briga envolvendo seguidores de São Paulo e Santos, mas está estável e passa bem.
Antes do clássico, houve brigas entre torcedores dos dois clubes na Via Anchieta.
Em seu Facebook oficial, a Torcida Jovem demonstrou indignação com os incidentes e prometeu "reação". Depois, porém, eles apagaram o comentário abaixo na rede social.
Eles conquistaram os dois títulos em disputa no Piauí do ano passado. Quando estiveram frente a frente, fizeram disputas acirradas. Nos números, o Flamengo-PI leva uma pequena vantagem em relação ao Parnahyba: 2 a 1. E, tentando ampliar a diferença, a Raposa recebe, na noite desta segunda-feira, 24, o atual campeão Piauiense. O confronto, que acontece no Estádio Lindolfo Monteiro a partir das 20h, fecha a quinta rodada do estadual.
Na tabela, os dois times buscam uma vaga no G-4, realidade bem diferente de quanto se encontraram pela última vez. Em maio do ano passado, Parnahyba e Flamengo-PI decidiram quem ficaria com a vaga para a final. Melhor para o Tubarão.
Nos treinos durante a semana, o técnico Daniel Frasson reforçou os treinos de finalização. Com uma média de um gol por jogo, o treinador não quer dar sorte para o azar e espera conquistar os três pontos diante da torcida. Em outras palavras, Tuta e Augusto precisam mostrar serviço e furar a defesa do Parnahyba.
Do lado do litoral, problemas: jogadores suspenso ou entregue ao departamento médico. Sem contar com Ramon e Zé Rodrigues, o treinador poderá ter novidades em campo. O lateral esquerdo Jhony e o atacante Felipe Gabriel tiveram a documentação regularizada no BID da CBF e podem enfrentar a Raposa.
O embate terá a arbitragem de Antônio Dib, que será auxiliado por Edmilson Timóteo e José Valmir dos Santos.
No Estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina, o jogo terminou em 1 a 1, com gols marcados por Marciano pelo River-PI e Cafezinho, pelo lado do Cori-Sabbá. Os dois jogadores vestem a camisa de número 11. Este foi o terceiro empate do Galo diante da sua torcida, que não saiu nada contente do estádio. O confronto foi válido pela quinta rodada do Campeonato Piauiense.
Com o empate, o River-PI deixa a liderança da competição, que agora está nas mãos do Barras, que venceu o Piauí e assumiu aponta de forma isolada. Já o Cori-Sabbá somou mais um ponto na tabela de classificação e permaneceu na zona de classificação. O resultado foi considerado bom para o técnico Vanin, que teve muitos problemas durante a semana para escalar o elenco.
A torcida foi pequena. Menos de mil torcedores pagaram para ver River-PI e Cori-Sabbá. No total, foram 1.286 ao Lindolfo. E, contando com o apoio da torcida, o Galo espera voltar a liderança na próxima quarta feira, quando enfrenta o Piauí. Enquanto isso, o Cori-Sabbá recebe o líder Barras no Estádio Juca Fortes na quinta-feira.
O primeiro tempo começou e parecia que o River-PI não tinha entrado em campo, de fato. O Cori-Sabbá dominava todos os setores do Lindolfinho e demonstrava que não tinha ido a Teresina para ficar na retranca. Diego era o maestro do time de Floriano e sempre que tinha um espaço abria para Kamar, pela esquerda, e Cafezinho pelo meio.
O primeiro lance mesmo de perigo, no entanto, aconteceu apenas aos 12 minutos. Cafezinho, em jogada individual, progrediu e, mesmo sendo acompanhando pela zaga, chutou forte de esquerda na entrada da área. A bola explodiu na trave direita do goleiro Everson, que nem viu a cor da pelota. No rebote, um contra ataque do Galo que terminou pela linha de fundo.
Depois disso, o que se viu foi um Cori-Sabbá com maior posse de bola, mas sem efetividade na hora de decidir. Do outro lado, um River-PI perdido dentro de campo, dando chutões para frente. O time comandado por Evair estava tão nervoso que até os 40 minutos havia cometido 15 faltas, de um total de 20 marcadas. Sem falar nos amarelos, três no primeiro tempo.
Só que no futebol nem sempre quem está melhor, vence. E foi justamente isso que aconteceu. Em um lance rápido do ataque tricolor, após Thiago Marabá ter lançado Marciano livre dentro da área, o goleiro Fagner, de forma até infantil, derrubou o artilheiro do estadual, que não iria conseguir chegar à bola. Pênalti para o River-PI e cartão amarelo para o goleiro.
Na cobrança, ele, o artilheiro do outro mundo. Marciano cobrou de forma perfeita: bola em um canto, goleiro de outro. Um a zero para o Galo, que até ali não merecia vencer o jogo. Foi o sétimo gol, em cinco partidas do atacante, que continua liderando a artilharia da competição. Depois do gol, nada foi visto de bonito em campo até o apito final.
Retorno de Danilo
Na volta ao jogo, Evair lançou Danilo Goiano no lugar de Thiago Marabá. O torcedor riverino não entendeu a mudança, já que o camisa 10 tricolor era o melhor em campo no primeiro tempo. Só que a mudança fez efeito imediato e Danilo incendiou o início do segundo tempo. Logo no primeiro lance dele pela esquerda, deixou Marclei livre, que chutou para fora.
O que se via então era um River-PI mais compacto e agressivo no ataque. Mas, como no primeiro tempo, veio o castigo, ou porque não falar a justiça. Aos 10 minutos, Cafezinho recebeu passe na direita, dominou bonito, ajeitou para a perna esquerda e bateu forte no canto do goleiro Everson. Empate de 1 a 1 no placar (inexistente) do Lindolfo e ducha de água fria no torcedor tricolor.
Depois disso, o Galo voltou a se desorganizar em campo e bater cabeça no ataque. Além de Thiago Marabá, o técnico Evair fez mais duas mudanças, tirando João Rodrigo e entrando Carlinhos, e Brasinha entrou no lugar do Tony. Mas nada mudou. O Cori-Sabbá voltou a jogar bem e se fechar na zaga. No final da partida, as duas equipes quase marcaram, mas nada de mudar o placar do jogo.