O Flamengo apresentou nesta quarta-feira o técnico Abel Braga. O treinador chega com o objetivo de conquistar títulos após 2018 em branco. O comandante exaltou seu retorno ao clube carioca, pois teve passagem em 2004.
“Algumas coisas relevantes. Uma é estar aqui. Tem uma papel na minha mão aqui… maior média de público. Isso diz muita coisa, o que é esse clube. Peso e responsabilidade. Isso é desafio, e eu adoro. Venho com fome. Isso aí. Quero dar algo mais ao Flamengo”, disse.
Abel Braga afirmou que um de seus primeiros objetivos é dar uma identidade ao elenco, Segundo o treinador, o Flamengo não pode passar mais uma temporada sem títulos.
“Não gosto de promessas. Muito usual. Essa identidade eu conheço. Tem que ter uma maior. E não é crítica e ninguém. Os caras vão. Não é normal ter tanto favoritismo e falhar na hora de dar o salto, de vencer. Vamos ter que descobrir. Vou tentar”, declarou.
Sobre reforços, o comandante não quis adiantar em qual patamar estão as negociações.
“O Marcos Braz viajou não foi a passeio. Foi conversar com alguém… Não se parou de trabalhar nenhum dia. Seis, sete, oito vezes no telefone. Queira ou não, tudo é muito difícil com Flamengo. Tudo triplica, é preciso jogo de cintura. É preciso negociar”, comentou.
No entanto, Abel Braga falou sobre a possibilidade do Flamengo contratar o zagueiro Dedé e também comentou sobre a situação de Diego. “Não vão conseguir me pegar. Mas o Dedé é um jogador que considero mito, dispensa comentário. Se fizer uma enquete, vai chegar a 100% de sim entre os técnicos. Unanimidade nacional. Flamengo está tentando porque pensa grande”, falou.
“Já conversamos sobre muita coisa. Diego tem contrato até o meio do ano, depois fica livre. Já se conversou com ele, estamos tentando chegar a um acordo, para que se prorrogue o tempo de contrato. Aí, meu limite termina. Eu quero ou não quero – esse é o limite. Quanto vai ganhar, etc, estou totalmente alheio. Ele se identificou muito com o clube e que eu conheço relativamente bem. Tem caráter impar, se cuida muitíssimo”, finalizou Abelão.
O elenco rubro-negro se reapresenta nesta quinta-feira. A delegação ficará pouco tempo no Rio de Janeiro, pois viaja para os EUA, onde vai disputar a Florida Cup. A estreia será no dia 10, contra o Ajax-HOL. Dois dias depois, o adversário será o Eintracht Frankfurt-ALE.
O Cruzeiro usou seu site oficial para desmentir a possibilidade de Dedé se transferir para o Flamengo. Através de nota, o clube disse que não há negociação em andamento pelo zagueiro e garantiu sua reapresentação na quinta-feira com o restante do elenco.
"Não há nenhuma negociação em andamento envolvendo a transferência do jogador. Há cerca de 15 dias, o Cruzeiro informou ao Flamengo que não tem interesse em negociar o defensor, que teve sua multa contratual reajustada para R$ 330 milhões para transferência nacional e internacional."
O clube também desmente que o grupo de investidores que participou da contratação do atleta esteja pressionando para que ele seja negociado com o Flamengo. Nesse caso, a nota cita até mesmo os regulamentos da Fifa para diminuir o peso dos empresários em qualquer decisão. Leia, na íntegra, a nota do Cruzeiro:
Em razão das inúmeras matérias veiculadas em sites esportivos, o Cruzeiro Esporte Clube vem a público dar uma resposta à sua imensa torcida sobre a situação de Dedé. O zagueiro, que tem contrato até o dia 31 de dezembro de 2021, se reapresenta nesta quinta-feira, na Toca da Raposa 2, para início da pré-temporada do Clube.
Ao contrário de notícia veiculada pelo site globoesporte.com, não há nenhuma negociação em andamento envolvendo a transferência do jogador. Há cerca de 15 dias, o Cruzeiro informou ao Flamengo que não tem interesse em negociar o defensor, que teve sua multa contratual reajustada para R$330 milhões para transferência nacional e internacional.
O Clube esclarece ainda que não vem recebendo pressão de investidores para a liberação do atleta, uma vez que a FIFA, por meio da Circular no. 1464, inseriu no Regulation on The Status and Transfer of Players (RSTP) de 2015 o artigo 18ter, vetando, a partir de 1 de maio de 2015, a participação de terceiros nos direitos econômicos dos atletas de futebol. A entidade máxima do futebol não mais reconhece esta participação em contratos renovados após essa data, como é o caso de Dedé.
Investidores de Dedé: 'Venda seria de nosso interesse, mas desejo do atleta está acima de tudo'
Depois do Cruzeiro, o grupo DIS, principal investidor nos direitos econômicos de Dedé, também soltou nota oficial para desmentir informações relativas ao futuro do zagueiro e o Flamengo.
Através do diretor do grupo, Roberto Moreno, os investidores até admitiram interesse na venda do jogador para o clube rubro-negro, mas ressaltaram que o “desejo do atleta está acima de tudo”.
“Nos últimos dias, foram veiculadas algumas informações afirmando que o Grupo DIS, um dos detentores dos direitos do Dedé, estaria pressionando o Cruzeiro para que vendesse o jogador. Por isso resolvemos vir a público negar veementemente essa informação”, diz Moreno, em comunicado.
“Em nenhum momento tivemos contato com a diretoria do clube. O Dedé possui contrato com o Cruzeiro, e o Grupo DIS está completamente alinhado com a vontade do jogador e seu empresário, Magrão. Como investidores, a venda seria de nosso interesse, mas o desejo do atleta está acima de tudo”, segue.
Segundo o “UOL”, na época da transferência de Dedé para o Cruzeiro, os direitos econômicos foram divididos da seguinte forma: 51,91% para a empresa "DIS", 30,5% para o empresário Marcus Secundino, 11,09% para o empresário Giscard Salton e 6,5% para a empresa "GT Sports".
O atual vínculo de Dedé com o Cruzeiro vai até 2021, e a multa contratual, segundo o clube, é de R$ 330 milhões.
O Fluminense confirmou na manhã desta quarta-feira a permanência de Gilberto em 2019. O clube havia chegado a um acordo com a Fiorentina-ITA para renovar o empréstimo do lateral-direito de 25 anos por mais uma temporada, desta vez com com valor do passe fixado ao fim do período. O acordo foi fechado nos últimos dias de dezembro, com o envio de documento por parte do clube italiano.
Titular da equipe em 2018, Gilberto era uma das principais negociações em andamento no clube. As conversas pela renovação, que se arrastaram ao longo do 2º semestre, aceleraram no fim de dezembro e o acordo foi selado.
Gilberto foi um dos destaques do Fluminense. Vestindo a camisa Tricolor, ele disputou 36 jogos e marcou seis gols, mas perdeu os últimos três meses do ano em função de um edema ósseo no joelho direito.
O ano de 2018 que termina no futebol brasileiro foi marcado pelo crescimento do número de trocas de técnicos dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. Se na temporada de 2017 aconteceram 23 mudanças de treinadores, o total cresceu para 29 durante a disputa do último Campeonato Brasileiro, entre 14 de abril e 2 de dezembro.
Contabilizando as mudanças no ano inteiro, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro, o total de trocas é ainda maior: 40.
Foram 11 mudanças a mais, sendo cinco antes de o Brasileiro começar, e outras seis após o término da competição, apenas no mês de dezembro. As 29 trocas de técnicos durante a disputa do Campeonato Brasileiro-2018 igualaram a marca da Série A-2016 e representam a terceira mais alta da história da competição por pontos corridos com 20 clubes (desde 2006).
O recorde permanece com a Série A-2015, que registrou 32 trocas de treinadores. A segunda maior marca é a da Série A-2010, com 31 mudanças, seguida pelas edições de 2016 e 2018, com 29.
Nas 13 edições já disputadas por pontos corridos com 20 clubes, o ano que registrou o menor número de trocas de treinadores foi o de 2012, com apenas 19 mudanças.
As substituições de treinadores não apenas se aproximaram do recorde como também afetaram até o mesmo o clube campeão - algo que vinha sendo incomum.
O Palmeiras contrariou o histórico das oito edições anteriores do Campeonato Brasileiro. Em 2018, Roger Machado dirigiu o time nas 15 rodadas iniciais e foi demitido. Luiz Felipe Scolari o substituiu, mas só estreou na 17ª rodada.
Desde 2009, não havia um campeão brasileiro com mais de um treinador na campanha. O último havia sido o Flamengo, que, naquele ano, iniciou o torneio com Cuca no comando e terminou com Andrade, que começara como interino e acabou efetivado após a conquista.
De 2006 a 2008 e de 2010 a 2017, os campeões brasileiros não trocaram de técnico durante a competição. O Flamengo, de 2009, e, agora o Palmeiras, de 2018, são exceções nos pontos corridos com 20 clubes.
Em 2018, dos 20 clubes que jogaram a Série A, apenas Cruzeiro, Grêmio e Internacional começaram e terminaram o ano com os mesmos treinadores: respectivamente, Mano Menezes, Renato Gaúcho e Odair Hellmann. Em 2018, o Sport Recife, rebaixado para Série B-2019, foi o recordista de mudanças, com quatro trocas - três delas durante a Série A.
Veja abaixo a lista completa de trocas de técnicos dos clubes 20 clubes que jogaram a Série A-2018.
Trocas de técnico de clubes da Série A em 2018 fora do período do campeonato:
1ª - Oswaldo de Oliveira – Atlético-MG – demitido – 9/2/2018 – 2 dias após uma confusão com o repórter Leo Gomide no jogo Atlético-AC 1 x 1 Atlético-MG (Copa do Brasil) – substituído por Thiago Larghi (interino), que foi efetivado em 26/6/2018;
2ª - Felipe Conceição – Botafogo – demitido – 10/2/2018 – após Flamengo 3 x 1 Botafogo (Taça Guanabara) – substituído por Alberto Valentim em 13/2/2018;
3ª - Wagner Lopes – Paraná – demitido – 16/2/2018 (após 1 vitória, dois empates e 3 derrotas no Campeonato Paranaense) – substituído por Rogério Micale em 24/2/2018;
4ª - Dorival Júnior – São Paulo – demitido – 9/3/2018 (1 dia após Palmeiras 2 x 0 São Paulo no Paulistão) – substituído por Diego Aguirre em 11/3/2018;
5ª - Paulo Cesar Carpeggiani – Flamengo – demitido - 29/3/2018 (80 dias no cargo) – após a derrota para o Botafogo no Campeonato Carioca – substituído pelo interino Mauricio Barbieri, efetivado em 28/6/2018;
6ª – Jair Ventura – Corinthians – demitido – 3/12/2018 – um dia após a 38ª e última rodada da Série A-2018 – substituído por Fábio Carille, anunciado em 7/12/2018;
7ª – Cuca – Santos – pediu demissão – 3/12/2018 – um dia após a 38ª e última rodada da Série A-2018 – substituído por Jorge Sampaoli, anunciado em 13/12/2018 e apresentado em 18/12/2018;
8ª – João Burle – Vitória (interino) – 6/12/2018 – substituído por Marcelo Chamusca, anunciado em 6/12/2018;
9ª – Dorival Júnior – Flamengo - demitido – 11/12/2018 – substituído por Abel Braga, anunciado em 11/12/2018;
10ª – Milton Mendes – Sport Recife – demitido – 18/12/2018 – substituído por Milton Cruz, anunciado em 18/12/2018;
11ª – Fábio Moreno – Fluminense (interino) – pediu demissão e foi para o Flamengo – substituído por Fernando Diniz, anunciado em 19/12/2018 e apresentado no dia seguinte. Trocas de técnico durante a Série A-2018 (14/4/2018 a 2/12/2018):
1ª - Nelsinho Baptista – Sport Recife – pediu demissão – em 24/4/2018 – 1 dia após Sport 1 x 1 Botafogo em 23/4/2018 – 2ª rodada - substituído por Claudinei Oliveira em 25/4/2018;
2ª - Marcelo Chamusca – Ceará – demitido – em 20/5/2018 – após Vitória 2 x 1 Ceará - 6ª rodada – substituído por Jorginho em 21/5/2018;
3ª - Fábio Carille – Corinthians – pediu demissão e foi para o Al-Wehda da Arábia Saudita – em 22/5/2018 - após a 6ª rodada – substituído por Osmar Loss (interino), efetivado após a Copa;
4ª - Zé Ricardo – Vasco – pediu demissão – 2/6/2018 – após Vasco 1 x 2 Botafogo – 9ª rodada – substituído por Jorginho em 5/6/2018;
5ª - Guto Ferreira – Bahia – demitido – 3/6/2018 – após Bahia 0 x 2 Grêmio – 9ª rodada – substituído por Enderson Moreira em 16/6/2018 (na parada para Copa);
6ª - Jorginho – Ceará – pediu demissão e foi para o Vasco - 4/6/2018 (ficou 15 dias no cargo, 3 jogos e 3 derrotas) – 1 dia após Ceará 0 x 1 Cruzeiro – 9ª rodada Série A – substituído por Lisca em 4/6/2018;
7ª - Abel Braga – Fluminense – pediu demissão – 16/6/2018 (na parada para a Copa) – 12ª rodada – substituído por Marcelo Oliveira em 22/6/2018;
8ª - Enderson Moreira – América-MG – pediu demissão e foi para o Bahia – 16/6/2018 (parada para a Copa) – 12ª rodada - substituído por Ricardo Drubscky em 20/6/2018;
9ª - Alberto Valentim – Botafogo - pediu demissão e foi para a Arábia Saudita – 19/6/2018 (parada para a Copa) – 12ª rodada – substituído por Marcos Paquetá em 26/6;
10ª - Fernando Diniz – Atlético-PR – demitido – 25/6/2018 (parada para a Copa) – 12ª rodada - substituído por Tiago Nunes em 26/6/2018;
11ª - Jair Ventura – Santos – demitido – 23/7/2018 – 1 dia após Chapecoense 0 x 0 Santos – 14ª rodada – substituído por Cuca em 30/7/2018;
12ª - Ricardo Drubscky – América-MG – voltou a ser diretor de futebol do clube, depois de 2 jogos com 2 derrotas – 24/7/2018 – 2 dias após Paraná 1 x 0 América-MG – na 14ª rodada – substituído por Adílson Batista em 24/7/2018;
13ª - Roger Machado – Palmeiras – demitido – 26/7/2018 – após Fluminense 1 x 0 Palmeiras – 15ª rodada – substituído por Luiz Felipe Scolari em 26/7/2018 (estreou somente a 5/8/2018);
14ª - Vágner Mancini – Vitória (BA) – demitido – 29/7/2018 – após Atlético-PR 4 x 0 Vitória-BA – 16ª rodada – substituído por Paulo César Carpeggiani em 14/8/2018;
15ª – Marcos Paquetá – Botafogo – demitido – 1/8/2018 – após Nacional (PAR) 2 x 1 Botafogo (Copa Sul-Americana) – 16ª rodada – substituído por Zé Ricardo em 4/8/2018;
16ª – Gilson Kleina – Chapecoense – demitido – 6/8/2018 – 1 dia após Sport Recife 1 x 1 Chapecoense – 17ª rodada – substituído por Guto Ferreira em 7/8/2018 (estreou na 18ª rodada);
17ª – Claudinei Oliveira – Sport Recife – pediu demissão (8 jogos sem vencer na Série A, 5V, 4E e 7D) – 12/8/2018 – após Sport 1 x 3 São Paulo – 18ª rodada – substituído por Eduardo Baptista em 15/8;/2018 (estreou na 19ª rodada);
18ª – Jorginho – Vasco – demitido – 13/8/2018 – um dia após Palmeiras 1 x 0 Vasco (3 derrotas seguidas na Série A) – 18ª rodada- substituído por Alberto Valentim em 27/8/2018 (antes do início da 22ª rodada – time dirigido por Valdir Bigode);
19ª – Rogério Micale – Paraná - demitido – 14/8/2018 – dois dias após Paraná 1 x 1 Botafogo – 18ª rodada – substituído por Claudinei Oliveira em 15/8/2018;
20ª – Osmar Loss – Corinthians - voltou a ser auxiliar – 5/9/2018 – após Ceará 2 x 1 Corinthians – 23ª rodada – substituído por Jair Ventura em 6/9/2018;
21ª – Eduardo Baptista – Sport Recife - pediu demissão – 24/9/2018 – um dia após Sport 0 x 1 Palmeiras – 26ª rodada – substituído por Milton Mendes em 26/9/2018;
22ª – Mauricio Barbieri – Flamengo – demitido – 28/9/2018 – dois dias após a eliminação na Copa do Brasil – 26ª rodada – substituído por Dorival Jr em 28/9/2018;
23ª – Guto Ferreira – Chapecoense – demitido – 15/10/2018 – um dia após Chapecoense 0 x 1 Vitória – 29ª rodada – substituído por Claudinei Oliveira (ex-Paraná) em 16/10/2018;
24ª – Claudinei Oliveira – Paraná – pediu demissão – 16/10/2018 – um dia após o final da 29ª rodada – aceitou proposta da Chapecoense – substituído por Dado Cavalcanti em 17/10/2018;
25ª – Thiago Larghi – Atlético-MG – demitido – 17/10/2018 – três dias após Atlético-MG 0 x 0 América-MG – 29ª rodada – substituído por Levir Culpi no mesmo dia 17/10/2018;
26ª – Paulo César Carpeggiani – Vitória (BA) – demitido – 6/11/2018 – dois dias após Paraná 1 x 1 Vitória – 32ª rodada – João Burse (sub-23) assume como interino;
27ª – Adilson Batista – América (MG) – demitido – 10/11/2018 – após América-MG 0 x 1 Paraná – 33ª rodada – substituído por Givanildo Oliveira até o fim do ano;
28ª – Diego Aguirre – São Paulo – demitido – 11/11/2018 – um dia após Corinthians 1 x 1 São Paulo – 33ª rodada – André Jardine assume como interino nas 5 rodadas finais da Série A e é efetivado na véspera da 37ª rodada;
29ª – Marcelo Oliveira – Fluminense – demitido – 29/11/2018 – quatro dias após Internacional 2 x 0 Fluminense e 1 dia após Fluminense 0 x 2 Atlético-PR (Sul-Americana) – 37ª rodada – Fábio Moreno assume como interino.