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richarlisonA Seleção Brasileira fechou o ano com mais uma vitória. Nesta terça-feira, no MK Stadium, em Milton Keynes, na Inglaterra, os comandados do técnico Tite enfrentaram a seleção de camarões, treinada por Clarence Seedorf, e fizeram seu dever de casa, batendo os rivais por 1 a 0, graças ao gol de Richarlison, que entrou logo nos primeiros minutos de jogo na vaga de Neymar, que sentiu a virilha.

Indo a campo com seis mudanças em relação ao time que enfrentou o Uruguai na última sexta, o Brasil teve de se adaptar com a sétima alteração na equipe logo aos sete minutos. Sem condições de continuar no jogo, Neymar foi diretamente para o vestiário junto com alguns membros do departamento médico da Seleção para já iniciar tratamento.

Ciente da importância de aproveitar a oportunidade que o acaso lhe presenteou, Richarlison acabou sendo um dos destaques do amistoso. Além de marcar o gol, tentou a todo o momento jogadas individuais e errou pouco, assim como o volante Allan, que desta vez iniciou como titular e aparentemente convenceu Tite de que pode ter chegado ao time canarinho para ficar.

A Seleção Brasileira agora só volta a entrar em ação em março de 2019, quando iniciará a reta final de preparação para a Copa América, que, inclusive, será realizada no Brasil entre os dias 14 de junho e 7 de julho.
O Brasil começou bem a partida. Marcando a saída de bola de Camarões, não demorou muito para os comandados de Tite chegarem com perigo pela primeira vez. Logo aos quatro minutos, Allan matou no peito o cruzamento, dentro da área, cortou o marcador, deixando-o no chão, e bateu firme, forçando grande defesa de Onana.

Pouco tempo depois, a Seleção teve de lidar com uma baixa de peso. Neymar sentiu a virilha ao bater para o gol e prontamente foi substituído por Richarlison. Ao invés de ficar no banco de reservas acompanhando o restante da partida, o camisa 10 foi diretamente para o vestiário com alguns membros do departamento médico para já iniciar tratamento.

Sem Neymar, o Brasil continuou melhor na partida e teve mais uma grande oportunidade de abrir o placar aos 20 minutos, quando Willian recebeu de Allan na direita e cruzou rasteiro na medida para Firmino, que dominou, livre, e bateu em cima do goleiro, à queima roupa.

Após boas chances desperdiçadas, o técnico Tite só viu a insistência da sua equipe surtir efeito já nos minutos finais do primeiro tempo, mais precisamente as 44. Após cobrança de escanteio decorrente de uma ótima finalização de Allan, um dos destaques do time canarinho, Richarlison subiu mais alto que a defesa no primeiro pau e cabeceou certeiro, sem chances para Onana.

Segundo tempo

Com Gabriel Jesus na vaga de Firmino, o segundo tempo começou agitado no MK Stadium. Logo aos sete minutos a seleção camaronesa surpreendeu e quase empatou com Bahoken, que recebeu cruzamento rasteiro na medida de Ekambi, mas finalizou, de carrinho, para fora, assustando o goleiro Ederson. Logo na sequência, porém, os comandados de Tite responderam na mesma moeda. Jesus aproveitou a ausência do goleiro Ondoa na meta rival para bater sem muito esforço, mas carimbou a trave.

Se não dava para infiltrar com a bola no chão e ampliar o marcador, o Brasil tentava de outras maneiras. Aos 22 minutos, por exemplo, Arthur recebeu na intermediária e decidiu experimentar, mas viu seu arremate explodir no travessão de Ondoa. Cinco minutos mais tarde foi a vez de Alex Sandro ter grande oportunidade para fazer o segundo gol ao receber passe açucarado de Douglas Costa, contudo, o lateral-esquerdo exagerou na força ao finalizar, isolando.

Antes do apito final, o Brasil ainda teve duas outras grandes chances de sair de campo com uma vitória mais elástica, mas Ondoa tratou de impedir um revés maior para Camarões. Primeiro, o goleiro defendeu chute de primeira de Allan dentro da área. Depois, ele tratou de bloquear os arremates à queima roupa de Gabriel Jesus e, logo na sequência, de Richarlison. Diante de tamanha sorte do guarda meta rival, coube à Seleção se contentar mesmo com o simples triunfo por 1 a 0.

 

gazetaesportiva

Foto: Glyn Kirk/ AFP

robinhodiegoO presidente do Santos, José Carlos Peres, manifestou nesta terça-feira o interesse na contratação dos ídolos Diego, hoje no Flamengo, e Robinho, do Sivasspor, da Turquia. O dirigente, porém, se mostrou preocupado com o custo das negociações.

– Diego e Robinho são nomes interessantíssimos, ídolos. Imagina reunirmos os dois? Mas não podemos fazer loucuras. Temos de montar um time forte para Copa do Brasil, Brasileiro, Sul-americana – afirmou Peres, em entrevista ao Bandsports, onde também revelou que Flamengo e São Paulo querem o goleiro Vanderlei.

Robinho, de 34 anos, tem contrato com o Sivasspor até o fim de junho de 2019. Nesta temporada, o atacante atuou em 12 partidas e marcou quatro gols.

Diego, de 33, vive um momento ruim no Flamengo e não sabe se permanecerá no próximo ano – o contrato vai até 31 de julho de 2019. Em 44 partidas até o momento, ele anotou nove gols.

Formados nas categorias de base, Diego e Robinho foram as estrelas do Santos nas conquistas do Campeonato Brasileiro de 2002 e 2004. O atacante ainda voltou ao Peixe por mais duas vezes (2010 e 2014), quando conquistou o Paulistão (2010 e 2015) e a Copa do Brasil (2010).

 

GE

Foto: Reprodução SporTV

 

douradoAinda sonhando com o título do Campeonato Brasileiro, o Flamengo enfrenta o Grêmio no Maracanã sem poder contar com Henrique Dourado, internado no hospital Samaritano com infecção no rosto, e Lucas Paquetá, expulso na vitória por 1 a 0 para cima do Sport, em Recife.


lado, o técnico Dorival Júnior ganhou o retorno de Uribe, que havia sido preservado diante do Sport. Já para a vaga de Paquetá, o escolhido foi Diego, suspenso na última rodada. O ex-meia da seleção brasileira formará o trio com Cuéllar e Willian Arão.


BRIGA PELO TÍTULO
No entanto, a situação não é das mais fáceis. O time carioca está na vice-liderança, com 66 pontos, cinco atrás do Palmeiras.

“Sem dúvidas o jogo vai ser muito grande. O que fica de lição é que temos que estar ligados o tempo inteiro, um ajuda do o outro. Essas vitórias marcantes nos ensinam muito. Assim como as derrotas não deixam lições”, avisou César.

O provável Flamengo tem: César; Pará, Léo Duarte, Réver e Renê; Cuéllar, Willian Arão e Diego; Vitinho, Éverton Ribeiro e Uribe.

 

 

 

sedofA Seleção Brasileira tem, nesta terça-feira, seu último compromisso do ano. Às 17h30 (de Brasília), em Milton Keynes, na Inglaterra, Tite e companhia encaram um amistoso contra a equipe de Camarões, primeiro adversário africano da gestão do comandante brasileiro. As principais atrações do duelo, porém, estarão no banco de reservas: o treinador Clarence Seedorf e o auxiliar técnico, Patrick Kluivert.

Ambos os integrantes da comissão técnica têm ligações especiais com Brasil. Especialmente Seedorf, que encerrou sua carreira como jogador, em 2014, justamente no país verde e amarelo, defendendo a camisa do Botafogo.


A identificação entre Seedorf e Brasil vem de muito tempo. Nascido em 1976 no Suriname, país colonizado pela Holanda, o icônico meio-campista tinha um pôster colado na parede de seu quarto quando era criança e chegou a chorar com a eliminação da seleção canarinha na Copa do Mundo de 1986.


A conexão com o país ficou ainda mais forte depois de ter se casado com Luviana, brasileira e torcedora do Botafogo, no fim dos anos 90. Por ela, ele deixou a Europa depois de quase 20 anos para retornar à América do Sul.

Se a história fora de campo já é interessante, dentro dele também não deixa a desejar. Revelado pelo Inter Moengotapoe (hoje o maior campeão do campeonato nacional do Suriname), Seedorf encantou o mundo com sua habilidade e chegou ao Ajax em 1992, se tornando o jogador mais jovem a vestir a camisa do time profissional do clube.

Três anos depois, o meia se transferiu para a Sampdoria, onde apesar de não ter ganhado nenhum título, conseguiu chamar a atenção de nada mais que o Real Madrid. Na Espanha ficou quatro anos e conquistou quatro títulos, entre eles uma Liga dos Campeões, antes de retornar a Itália, desta vez para defender as cores da Internazionale e mais tarde do rival Milan. Neste último, foram 10 anos de história. Somou 432 partidas e 62 gols, além de 10 títulos.

Depois da Itália, o destino foi o querido Brasil. Em 2012, apoiado pela esposa e pelas lembranças da infância, Seedorf assinou por dois anos com o Botafogo. No clube carioca, o holandês disputou 81 jogos e anotou 24 gols, antes de anunciar sua aposentadoria em 2014.

Apesar de pendurar as chances, Seedorf não iria deixar o futebol tão cedo e logo voltou ao Milan, desta vez como treinador. Quatro meses depois, porém, ele foi demitido do cargo. Quase dois anos mais tarde, ele voltou à ativa, agora para comandar o chinês Shenzhen F.C. Mais uma vez, no entanto, o trabalho durou somente cinco meses.

Um ano depois, o Brasil voltou à cena na vida de Seedorf. Mas também durou pouco, após uma tentativa falha do Atlético-PR em contratá-lo como coordenador e técnico. Em fevereiro deste ano, o ex-jogador assumiu o comando do espanhol La Coruña, o qual deixou ao fim da temporada depois de não conseguir evitar o rebaixamento da equipe. E um mês depois, enfim, foi anunciado como treinador da seleção de Camarões.

“É um talento incrível, um técnico buscando o início para transpor todo o talento que ele tinha”, Tite sobre Seedorf

Trabalho, tabu e história

E agora, à frente da equipe africana, é o momento em que Seedorf tenta se consolidar como técnico. Em partida classificatória da Copa Africana de Nações, sua seleção vem de derrota para Marrocos por 2 a 0. Este foi, inclusiva o primeiro revés com os Leões Indomáveis: antes, foram dois empates, com as fracas equipes de Ilhas Comores e do Malawi, e apenas uma vitória também contra Malawi. E que pode ser melhor do que vencer justamente o Brasil para dar aquela empolgada no time camaronês?

“Para nós é uma grande oportunidade poder enfrentar times de expressão da Europa e da América do Sul, pois eles podem acrescentar demais ao nosso futebol. Enfrentar o Brasil é ter um grande teste nas mãos para analisar em que estágio estamos. Por isso mesmo a minha expectativa é muito positiva”, declarou Seedorf.

A missão, no entanto, é bastante complicada. Dos 87 confrontos em que defendeu a seleção da Holanda, quatro deles o adversário foi o time canarinho. E em todas as oportunidades – três amistosos e uma semifinal de Copa do Mundo – a partida terminou empatada. Ou seja, Seedorf precisará quebrar um tabu e vencer o Brasil pela primeira vez em sua carreira.
Seedorf tenta sua segunda vitória à frente da seleção de Camarões (Foto: Fadel Senna/AFP)

Para tanto, terá ao seu lado o ex-companheiro de vestiário, Patrick Kluivert. E é exatamente esta semifinal de Copa que une todos.

No dia 7 de julho de 1998, o Estádio Vélodrome, em Marselha, na França, recebeu o duelo entre Brasil e Holanda, válido pela semifinal da Copa do Mundo. Ronaldo abriu o placar e ia garantindo a vaga brasileira até os 42 minutos o segundo tempo, quando justamente ele, Kluivert, subiu mais alto que todo mundo para balançar as redes e forçar a prorrogação. No fim, a partida acabou sendo decidida nos pênaltis e o foi o Brasil quem assegurou a vaga na final, quando perdeu para a equipe da casa, a grande campeã França.

E agora, ambos reencontram o Brasil, anos depois e em condições diferentes buscando enfim sair de campo com um resultado positivo. Um fator que joga a favor de Seedorf, porém, é que nas três oportunidades, ainda como jogador, em que enfrentou o técnico Tite, empatou duas e venceu uma. E o comandante brasileiro não poupou elogios ao seu hoje colega de profissão na coletiva de imprensa prévia ao duelo desta terça-feira.

“Falar antes como atleta que ele foi e enfrentei no Botafogo. Falei para o time que ele é muito talentoso, não pode deixar pensar, disse que a marcação tem que ser curta, rápida e forte. Ele achou uma bola, dominou na frente do Pacaembu, com o radar ligado. Ele faz o movimento para dominar na bola, dá um toque só, ficaram dois ou três da defesa olhando. É um talento incrível, um técnico buscando o início para transpor todo o talento que ele tinha”, finalizou.
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Foto: divulgação