Joel Carli está de saída do Botafogo. O clube carioca enfrenta dificuldades financeiras, atenuadas pelas crise do novo Coronavírus, por isso busca reduzir sua folha salarial e o zagueiro argentino de 33 anos é um dos selecionados para deixar o time.
Atualmente Joel Carli possui o maior salário do Alvinegro, 230 mil reais por mês. Valores incompatíveis com a situação financeira Botafoguense, principalmente por se tratar de um jogador de idade mais avançada.
Nas próximas semanas representantes de ambas as partes devem chegar a um acordo à respeito da rescisão de contrato. Joel Carli ainda tem 4,8 milhões a receber pelo contrato, que se estende até dezembro de 2021. O Botafogo espera pagar apenas uma parcela deste valor.
Em abril do ano passado, o São Paulo anunciou a contratação de Vitor Bueno, que estava jogando pelo Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e chegou emprestado pelo Santos. E o acerto já era esperado pelo meia-atacante há muitos anos. Em entrevista ao canal oficial do Tricolor, ele contou que sempre imaginou que um dia defenderia as cores do clube do Morumbi.
“Eles (família) sabem, eu sempre falei que sentia que um dia jogaria no São Paulo. Eu sempre fazia gol contra o São Paulo na base, meu primeiro gol como profissional também foi contra o São Paulo, o estilo da camisa do Botafogo-SP (clube pelo qual foi revelado) é parecido… Foi engraçado quando eu acertei porque minha mãe me ligou e disse: ‘bem que você falava’. Era um sentimento que eu tinha lá atrás e acabou acontecendo”, declarou o jogador de 25 anos.
Vitor Bueno também falou sobre a fase do Tricolor Paulista antes da paralisação do futebol devido à pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, o time vinha em evolução, mas ainda não havia atingido seu potencial máximo sob o comando do técnico Fernando Diniz.
“Eu acredito que vínhamos em uma crescente muito boa, que, com certeza, iria evoluir ainda mais. O time tinha encontrado um padrão que o professor pede, que ele queria desde que chegou. Mas acredito que ainda não estávamos no nosso auge. Quanto mais jogarmos juntos, mais confiança vamos ter e mais nosso desempenho vai melhorar”, disse.
O camisa 12, que vem jogando aberto pelo lado esquerdo do ataque, ainda comentou seu posicionamento na equipe são-paulina. Ele contou que prefere atuar exatamente onde vem sendo escalado e explicou que Diniz o dá “muita liberdade” para se movimentar no campo.
“Eu já tinha jogado nessa posição, mas do outro lado, pela direita. Só que eu sempre preferi jogar por esse lado (esquerda). Como sou destro, gosto de cortar para dentro e achar um companheiro ou finalizar. E o professor me dá muita liberdade, ele fala que eu posso estar onde eu quiser no campo, mas sempre com responsabilidade. Estou contente por ter tido uma sequência e por ter conseguido demonstrar o meu futebol em uma posição que eu sempre quis jogar. E com a liberdade e confiança que o professor me dá, eu só tenho a melhorar e crescer com meus companheiros”, completou.
Com o bom desempenho apresentado no ano passado, Vitor Bueno foi contratado em definitivo ao fim da temporada, após ser envolvido em troca com o Santos pelo atacante Raniel. Em 2020, ele é o líder de assistências do time, com quatro em dez jogos disputados.
Os primeiros jogos das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar, em 2022, estavam marcados para março, mas tiveram de ser adiados devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). A Conmebol ainda não definiu uma data, mas há a previsão de as eliminatórias começarem em setembro. A Seleção Brasileira vai estrear contra a Bolívia, em casa, e, se não houver mudança, o jogo será na Arena Pernambuco.
A Agência Brasil conversou com José María Carrasco, zagueiro do Blooming e da Seleção Boliviana. O jogador de 22 anos, que disputou a Copa América no Brasil no ano passado, disse que, apesar da preocupação com a saúde, está ansioso para o recomeço do futebol. Além disso, garantiu que acredita em uma nova classificação da Bolívia para o Mundial – a última participação da “La Verde” foi em 1994.
Agência Brasil: A Federação Boliviana de Futebol (FBF) vai se reunir com os clubes nesta sexta-feira (5), para discutir a volta às atividades. Como os jogadores do país estão lidando com este cenário?
Carrasco: Mais de dois meses e ainda não há planos de jogar novamente. Com os colegas de equipe, mantemos um diálogo constante, pois temos palestras e conferências quase diariamente, junto com a equipe de coaching.
Agência Brasil: Como isso pode interferir na qualidade das equipes?
Carrasco: Sem dúvida, isso prejudicará em todos os aspectos, tanto físico quanto técnico. Mas é nossa obrigação continuar treinando neste período de pandemia.
Agência Brasil: Sobre as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Catar, existe uma previsão de começo em setembro. Mas não há uma confirmação. Isso provoca ansiedade entre os atletas?
Carrasco: Pessoalmente, estou muito ansioso de voltar a jogar, mas sei que a saúde vem em primeiro lugar. Apesar de toda essa pandemia, estamos nos preparando mentalmente para enfrentar esses tipos de jogos, que sabemos que serão muito difíceis para nós.
Agência Brasil: Como vai ser entrar em campo, provavelmente, sem a presença do torcedor na arquibancada? O futebol vai mudar muito após a covid-19?
Carrasco: A verdade é que será muito estranho e diferente, pois estamos acostumados a sempre sentir o apoio dos torcedores. Eu acho que isso mudará em todos os aspectos, será como começar do zero, mas espero que, com o passar do tempo, tudo se normalize.
Agência Brasil: Como será enfrentar o Brasil na estreia fora de casa, sabendo do número de infectados e mortos pela covid-19. Isso de alguma forma preocupa?
Carrasco: Teremos de jogar no Brasil, então que seja o mais rápido possível. Queremos jogar contra as equipes mais fortes o quanto antes. Quanto à pandemia, estamos todos um pouco assustados. Mas certamente, quando competirmos novamente, teremos as medidas de saúde necessárias.
Agência Brasil: A Seleção Boliviana está confiante para alcançar a tão sonhada vaga em uma Copa do Mundo?
Carrasco: Para ser sincero, temos uma tremenda fé nessas rodadas de classificação, estamos nos preparando há um tempo para competir em igualdade de condições com qualquer equipe. E isso foi demonstrado no pré-olímpico pela seleção sub-23. Acreditamos firmemente que podemos nos qualificar para a próxima Copa do Mundo.
A contratação de Jô pelo Corinthians é tida como certa nos bastidores do Parque São Jorge, ainda que atleta e clube neguem publicamente. O vínculo será até dezembro de 2022. As informações são de Jorge Nicola, comentarista dos canais ESPN, em seu blog no portal Yahoo!.
De acordo com a publicação, que cita um importante dirigente do clube, também estão acertadas questões financeiras, sendo que o atacante receberia cerca de R$ 700 mil mensais entre vencimentos na carteira, imagem e luvas. Dessa forma, ele se igualaria a Cássio, Fagner e Mauro Boselli como os mais bem pagos do elenco.
Jô tinha contrato com o Nagoya Grampus até dezembro, mas o vínculo já teria sido rompido e a tendência é que o jogador recorra à Fifa cobrar algums pendências, conforme disse o dirigente. Ele ainda apontou que o atacante teve outro interessado, mas o desejo é retornar ao Brasil para ficar mais próximo da família.
“Nos últimos dias, o Carille também tentou levá-lo para a Arábia Saudita”, disse a fonte corintiana a Nicola.
Revelado pelo Corinthians, no qual surgiu como um promissor talento, o atacante voltou a defender o clube em 2017, sendo peça fundamental na conquista do Campeonato Brasileiro daquele ano, inclusive, terminando como artilheiro da competição.