• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

claysonO Bahia reencontrou o caminho das vitórias na Copa do Nordeste na noite desta quarta-feira ao derrotar o CSA, em pleno estádio Rei Pelé, pela quinta rodada. Os gols foram marcados por Juninho e Gilberto.


Com o resultado, o Bahia chega aos mesmos oito pontos dos líderes do Grupo A, Fortaleza e Botafogo-PB. No entanto, perdeu nos critérios de desempate.


Por outro lado, o CSA segue sem vencer e na lanterna do Grupo B, com apenas um ponto. A derrota aumenta a pressão em cima do clube, que não tem conseguido reagir na temporada 2020.


A sorte não está com o CSA. O clube alagoano aproveitou o fator casa para jogar no campo ofensivo do Bahia, foi melhor nos primeiros 45 minutos, mas acabou, com um erro de seu sistema defensivo, saindo atrás do placar com um gol na 'apagar das luzes'.

Élber arriscou e parou na defesa de Thiago Rodrigues. Na sobra, Juninho precisou tentar duas vezes para jogar a bola no fundo das redes.

Antes, o time alagoano havia desperdiçado duas boas oportunidades de gol. A primeira com Rafael Bilu, que ficou na grande defesa do goleiro Anderson. O arqueiro segurou mais uma, na sequência, desta vez, em tentativa de Allano.

FECHOU A CONTA

O segundo tempo foi mais aberto, mas continuou na mesma linha. O CSA cansou de perder boas chances, enquanto que o Bahia aproveitou as que teve. Aos 19 minutos, Clayson acionou Elber, que se atrapalhou no lance, mas conseguiu tocar para Gilberto. O atacante soltou a bomba para fazer 2 a 0.


O 'baixinho' Clayson está virando um grande lançador, tendo sido o principal homem de assistências no Bahia nos últimos jogos.
O CSA sentiu o baque do segundo tempo e não teve mais ânimo para ameaçar o Bahia, que também se poupou e apenas administrou a vantagem para confirmar mais três pontos na competição.

PRÓXIMOS JOGOS
Na próxima rodada, o Bahia recebe o Confiança no dia 7 de março (sábado), às 16h, na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

No mesmo dia, às 18h, o CSA visita o Fortaleza na Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

 

futebolinterior

Jogo pegado, com cara de decisão. Na altitude de Quito, no Equador, o Flamengo saiu atrás, buscou a virada, mas deixou o gramado com um empate em 2 a 2 contra o Independiente del Valle. Bruno Henrique, levado de ambulância ao hospital após choque com o goleiro, e Pedro marcaram para o Rubro-Negro; Murillo e Pellerano definiram o placar na partida de ida da Recopa Sul-Americana.


PREOCUPAÇÃO DUPLA
Bruno Henrique marcou o gol de empate do Flamengo, mas deixou o campo sem sorrisos. O atacante deu um toquinho na saída de Pinos, mas foi atropelado pelo goleiro na sequência do lance. Ele nem comemorou. Recebeu atendimento médico no gramado, saiu de maca - substituído por Pedro - e foi levado de ambulância para exame.


Rodrigo Caio também teve problemas. O zagueiro caiu sozinho em lance de ataque do Del Valle na reta final do 2º tempo e pediu substituição. No chão, fez gesto de lesão muscular. Também saiu de maca, substituído por Thuler.

E COMO FICA A DECISÃO DA RECOPA?
Após o 2 a 2 em Quito, é hora do Rio de Janeiro. O jogo de volta é na quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã. Quem vencer, fica com a taça. Não existe gol qualificado fora de casa. Em caso de empate, a decisão vai para a prorrogação. Se a igualdade persistir, o campeão será conhecido nos pênaltis.


OS 90 MINUTOS


O estilo de jogo que exige Jorge Jesus não apareceu no primeiro tempo. Contra um Del Valle bem organizado e com confiança na saída de bola, o Flamengo teve dificuldades na altitude de Quito. Melhor para os donos da casa, que transformaram o volume em vantagem em cobrança de falta de Murillo – Diego Alves foi na bola, mas não conseguiu evitar a bola na rede.

.

A resposta veio na qualidade de Arrascaeta, até então apagado. Dos pés do uruguaio a grande jogada do Rubro-Negro no primeiro tempo: bolão para Bruno Henrique nas costas da marcação, que ganhou na velocidade, tirou o goleiro e tocou para o gol vazio. O árbitro assinalou o impedimento e, após muita demora na revisão do VAR, manteve a marcação de campo.

 

A conversa no vestiário surtiu efeito. Com Vitinho na vaga de um inoperante Diego, surpresa entre os titulares, o Flamengo pressionou. E na repetição da jogada Arrascaeta-Bruno Henrique veio o empate. Dessa vez em posição legal, o atacante, com um toquinho na saída de Pinos, deixou tudo igual e foi infeliz no choque com o goleiro. Deixou o campo de maca - e o estádio de ambulância.


Se a qualidade no lampejo de Arrascaeta fez diferença, a de Everton Ribeiro não foi diferente. Em um lance de categoria do camisa 7, Pedro, substituto de Bruno, mostrou a eficiência costumeira na finalização para virar o jogo. Mas a comemoração durou pouco: três minutos depois, Rafinha derrubou Murillo na área. O árbitro marcou o pênalti - e o VAR confirmou. Pellerano bateu forte e deu números finais ao jogo.

VAR POLÊMICO - E MUITA DEMORA!
O árbitro de vídeo entrou em ação aos 26 minutos do 1º tempo. Arrascaeta achou Bruno Henrique nas costas da marcação. O atacante arrancou, tirou o goleiro e marcou o que seria o gol de empate. O bandeira flagrou a posição de impedimento. Foram quatro minutos de espera para a checagem de Esteban Ostojich, do Uruguai. Mas a marcação foi mantida. Pela imagem, lance muito ajustado, mas prevaleceu a análise tecnológica.
O Flamengo ainda reclamou muito do pênalti marcado no fim. Rafinha travou o pé na disputa com Murillo, que deixou o corpo e foi ao chão. O árbitro Leodán Gonzalez não hesitou e apontou a marca da cal.

 

GE

martinUm dos grandes que menos se movimentaram em 2020 no mercado de transferências, o Vasco tem analisado muitos nomes que vêm sendo oferecidos diariamente. Um deles efetivamente interessou. O clube negocia com o meia-atacante Martín Benítez, do Independiente.
O interesse em Benítez foi noticiado inicialmente pelo "Atenção, Vascaínos".

O atleta de 25 anos está insatisfeito no Rojo e deseja sair. De acordo com a imprensa argentina, o Independiente só aceita negociá-lo em definitivo. A mesma sustenta que Benítez usa uma dívida do clube como poder de barganha para avaliarem a possibilidade de um empréstimo.


O Vasco já tem o nome de Benítez na mesa há algum tempo e o vê como um fator novo para que o centroavante Germán Cano seja municiado no setor ofensivo. A movimentação e a velocidade são dois pontos fortes do atleta, segundo a imprensa argentina.
Além disso, Talles Magno e Marrony não fazem boa temporada, e o garoto Vinicius vem pedindo passagem.

No início da carreira, quando apareceu bem na Argentina atuando pela ponta esquerda, Benítez chamou atenção de Corinthians, Palmeiras e Atlético-MG. O jogador foi titular e teve destaque na campanha do título da Copa Sul-Americana de 2017, quando o Independiente derrotou o Flamengo na final, mas não conseguiu manter o nível nas temporadas seguintes.

 

GE

Foto: Divulgação/Independiente

felipe"Um recital de Felipe". "Perfeito diante do melhor trio de ataque do mundo". "Um achado do Atleti para a temporada". Essas frases foram extraídas de jornais espanhóis desta quarta-feira, extremamente elogiosos ao desempenho do zagueiro Felipe na partida do Atlético de Madrid contra o Liverpool, pela ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. Os espanhóis venceram o atual campeão por 1 a 0.

Reforço do clube para 2019/20, Felipe chegou sob certa desconfiança, principalmente por já ter 30 anos e só ter atuado pelo Porto no futebol europeu. Como um atleta que mal era profissional dez anos atrás atingiu o ápice da posição? Os anos de aprendizado no Corinthians são fundamentais para essa resposta.

Contratado após disputar a Série B de 2011 pelo Bragantino, Felipe chegou ao Corinthians em 2012 ainda "cru". A avaliação interna era de que o zagueiro tinha virtudes físicas excepcionais, definição dada pelo próprio técnico Tite, mas que pecava bastante em termos táticos.


A batalha, a partir desse diagnóstico, foi transformar o diamante bruto, "capaz de pular uma porta", em um zagueiro confiável. Felipe, o mais jovem entre Chicão, Leandro Castán, Paulo André e companhia, geralmente ficava em campo um tempo além do treinamento para receber orientações específicas.

Um dos responsáveis por esses papos era Fábio Carille, então auxiliar e hoje treinador com quem o jogador ainda tem ótima relação. Não era incomum ver Felipe trabalhando a posição correta para ficar quando encarasse um marcador mano a mano, baixando o seu centro de gravidade para aproveitar sua velocidade.

Aos poucos, Felipe deixou de mostrar afobação e soube aliar impulsão/velocidade da melhor forma ao seu jogo. Depois de dois anos de transição e com o atleta já atingindo a casa dos 25 anos, foi decidido que 2014 seria o ano para utilizá-lo.

O problema foi que Felipe não foi bem na primeira sequência como titular de Mano Menezes, fazendo o clube buscar Cleber, da Ponte Preta, e Anderson Martins para ter mais segurança ao lado de Gil no setor.

"Às vezes, eu o via desanimado, chateado com as dificuldades para executar aquilo que o Tite e nós mesmos esperávamos dele. Mas é um cara que nunca desistiu, que sempre mostrou potencial", disse Paulo André, em entrevista à Gazeta Esportiva, em 2016, quando Felipe já despontava como um destaque da posição.

O momento essencial para isso, aliás, foi a confiança dada pelo próprio Tite a Felipe, em 2015. Mesmo com a contratação de Edu Dracena, o treinador, de volta após um ano sabático, confiou que as virtudes físicas já haviam sido bem lapidadas em paralelo às questões táticas.

Como resultado, Felipe formou grande dupla ao lado de Gil, sendo campeão brasileiro, e manteve o alto nível no ano seguinte, alternando Yago e Balbuena como companheiros. A fase era tão boa que, mesmo aos 26 anos, viu o Porto demonstrar interesse na sua contratação e teve a chance de mostrar sua capacidade também em gramados europeus.

 

Yahooesportes

Foto:© Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians / Divulgação