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peresO presidente do Santos, José Carlos Peres, aposta em jogos do futebol brasileiro sem a presença do torcedor até setembro ou outubro.

“Essa é uma das saídas: voltar os treinamentos, três e quatro jogadores separados em grupos, exigência da saúde. É a saúde quem diz. Uma coisa é certa: começará sem público. Nada vai ser diferente disso. Com público imagino setembro ou outubro”, disse Peres, ao Bandsports.

O presidente do Peixe ainda aprovou a ideia do jornalista Fábio Piperno, de adiantar o início do Campeonato Brasileiro com jogos entre os estados e regiões para evitar viagens de avião e adiantar o calendário.

“Essa é uma boa ideia, mas não podemos esquecer da grade da Globo. Interesse da Globo é de 38 jogos, sem mudar o formato. Quer continuar com o que pode explorar na semana, jogos de quarta e domingo. Vamos propor para a TV Globo essa ideia, um regional para adiantar jogos sem viagens, a questão de avião e a questão do contágio, com doença a 150 km/h. É uma excelente ideia e vou encaminhar para a Globo, te dou minha palavra”, afirmou o mandatário.


O Santos anunciou férias coletivas até 30 de abril e prevê a retomada dos treinamentos para 4 de maio. O Peixe aguarda as orientações do Ministério da Saúde e da CBF para manter ou adiar a programação.

 

Gazetaesportiva

marcinhoSe o Botafogo teve sucesso para renovar com três jogadores considerados essenciais nesta paralisação por conta do coronavírus, a dose não deve se repetir com Marcinho. Depois das novas assinaturas de Marcelo Benevenuto, Caio Alexandre e Kanu, o Comitê Executivo de Futebol passa por dificuldades nas negociações com o lateral-direito. A notícia foi dada primeiramente pelo portal "Fogo na Rede" e confirmada pelo LANCE!.

O contrato do jogador de 23 anos com o Alvinegro acaba em dezembro de 2020. Por isto, ele pode assinar um pré-contrato e assinar de graça com outra equipe a partir de julho. O Botafogo corre contra o tempo para não perder um dos principais ativos a custo zero.

A diretoria do Alvinegro já entrou em contato com os empresários de Marcinho, mas a resposta foi para esperar até que ele retorne aos gramados ou volte a trabalhar normalmente - atualmente, o lateral se recupera de uma lesão sofrida no joelho direito, ainda no início de janeiro. A previsão é de que ele treine com bola a partir do mês que vem.

Internamente, pessoas ligadas ao Comitê Executivo de Futebol creem que o estafe de Marcinho não quer que o jogador renove com o Botafogo e, por isto, estão atrasando as conversas pela renovação de propósito. Esta situação é pior para o Alvinegro, que vê o tempo passar e o jogador ficar cada vez mais próximo do tempo hábil de assinar um pré-contrato com outra equipe.

A medida também serve para os empresários de Marcinho pedirem por um salário maior para o Botafogo, já que eles trabalham com a possibilidade do clube ficar desesperado com o tempo passando e pagar um valor acima do teto estipulado pela diretoria.

O Comitê Executivo de Futebol não fará loucuras por Marcinho e tampouco oferecerá um salário que ultrapasse do teto, mesmo que signifique correr o risco de perdê-lo de graça. A diretoria do Botafogo conta como aliado apresentar um plano de carreira e mostrar que o lateral-direito alcançou a Seleção Brasileira defendendo as cores do clube de General Severiano.

Por enquanto, a diretoria trata as questões envolvendo a renovação de Marcinho - seja pela vontade do estafe ou pela vontade do lateral em esperar para negociar com o clube de General Severiano - com pessimismo.

Revelado pelo Botafogo e campeão brasileiro sub-20 em 2016, Marcinho subiu para a equipe profissional do Glorioso no ano seguinte e já soma 101 partidas com a camisa do Alvinegro.

 

yahooesportes

Durante a reunião que estabeleceu a criação de um protocolo para o retorno do Campeonato Pernambucano, ocorrida nesta segunda-feira, na sede da FPF, o presidente da entidade, Evandro de Carvalho, afirmou que a Confederação Brasileira de Futebol descartou o retorno das competições nacionais em maio.

No encontro, que contou com a participação de Jorge Pagura, presidente da comissão de médicos da CBF, além dos representantes dos clubes estaduais, o mandatário detalhou as ações pensadas para o futebol nacional.

"A CBF entende que em maio não vai haver futebol, mas o retorno não pode passar de junho, sob pena de comprometer todo o calendário nacional."
Ainda de acordo com Evandro de Carvalho, a ideia é iniciar as competições nacionais após a conclusão dos estaduais. O que, na avaliação do presidente da FPF, pode acarretar na conclusão das Séries A e B apenas em 2021.

"Objetivo da CBF é acabar os estaduais para começar o Brasileiro. Aí há uma grande chance de o Brasileiro adentrar o próximo ano" - disse Evandro, durante a reunião com os representantes dos clubes de Pernambuco.


A ideia inicial é que os clubes sejam liberados para iniciar os treinamentos ainda no mês de maio para, com isso, prepararem os atletas fisicamente. No entanto, tanto o representante da CBF, quanto Evandro de Carvalho, ressaltaram que a medida só será adotada com a liberação do Ministério da Saúde e dos Governos Estaduais.
Vale ressaltar que, por determinação do Superior Tribunal de Justiça, cabe aos governadores e prefeitos a definição sobre amenizar ou não o isolamento social, determinado por conta da pandemia causada pela Covid-19. Atualmente, o Brasil tem 2.575 mortes e 40.581 infectados pelo novo coronavírus.

Através do diretor de comunicação, Douglas Lunardi, a CBF informou que não se posicionará sobre datas para um possível retorno das competições.


Procedimentos de retornos aos treinamentos
O diretor de competições da FPF-PE, Murilo Falcão, falou sobre os procedimentos de retorno aos treinos discutidos na reunião desta segunda-feira. Segundo ele, seguem modelos adotados na Alemanha e Bélgica.

  • Estão programados utilização de máscaras, grupo mínimo de treinamento com horários intercalados, utilização de álcool 70 nos CTs, utilização de equipamentos próprios (vestimentas), para que sejam feitas higienização em casa. Adquirimos equipamento para desinfecção dos locais de treinamentos e testes do Covid-19. Salientamos que esses testes não são da rede pública, mas adquiridos com recursos próprios das Federações e dos clubes.

GE

 

parreiraCarlos Alberto Parreira foi o técnico da seleção brasileira campeã mundial em 1994 e também da equipe que frustrou a torcida em 2006, ao cair nas quartas de final da Copa do Mundo mesmo com um time recheado de craques.

Mas por que aquele time com Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Adriano, Kaká e tantos outros grandes jogadores fez uma campanha tão decepcionante? Em entrevista ao jornal "O Globo", Parreira deu sua opinião sobre o assunto, quase 14 anos depois.

O treinador falou sobre a preparação em Weggis, cidade suíça que abrigou a seleção antes do embarque para a Alemanha, mas evitou culpar somente a escolha do local. Para ele, o Brasil chegou à Copa de 2006 "de barriga cheia" e por isso fez menos do que podia.

"Vou ser sincero: Weggis não ajudou, mas não perdemos por isso. Se houve um erro, entre aspas, foi não termos feito uma nova visita mais perto da Copa. Fomos surpreendidos com aquela feira em volta do estádio. Tentamos consertar, mas havia contrato assinado", lembrou Parreira.

"Fui a cinco Copas com a seleção, você cria um feeling. Em 1994 não ganhávamos há 24 anos, havia uma fome. Em 2006 vínhamos de vitória, aí o cara está empanturrado, de barriga cheia", disse o comandante.

"Alguns estavam fora da melhor forma: Ronaldo veio de dois meses sem jogar, Adriano fora de forma. Ronaldo é tão fenômeno que mesmo assim foi nosso artilheiro. Ronaldinho veio de título da Champions com pouco tempo de descanso... Não trabalhamos como deveríamos".

Campeão mundial em 2002, da Copa América em 2004 e da Copa das Confederações em 2005, o Brasil chegou como favorito ao título em 2006, mas foi eliminado pela França de Zinedine Zidane nas quartas de final, com derrota por 1 a 0, gol de Henry.

 

Espn

Foto: Buda Mendes/Getty Images