A CBF aprovou nessa segunda-feira, 16, proposta do presidente José Maria Marin de conceder o título honorário de patrono da entidade ao seu antecessor, Ricardo Teixeira. Em Assembleia Geral Extraordinária, a sugestão foi aceita por unanimidade entre os mandatários de federação.
Teixeira presidiu a CBF de 1989 a março deste ano, quando renunciou ao cargo devido a problemas de saúde. O dirigente também vinha sendo citado em seguidas denúncias, além de ter perdido trânsito junto à Fifa e ao governo federal enquanto mandatário do Comitê Organizador Local (COL) do Mundial de 2014.
A principal denúncia apontava para a iminente revelação dos documentos do caso ISL, empresa de marketing que teria pago mais de US$ 100 milhões (R$ 183,9 milhões) a executivos da Fifa em troca dos direitos de TV da Copa do Mundo, nos anos 90. Teixeira teria recebido US$ 9,5 milhões (R$ 17,5 milhões).
Antes de Teixeira, seu ex-sogro João Havelange já havia sido agraciado com o título de patrono da CBF. O ex-dirigente de 95 anos foi presidente da entidade, na época chamada de Confederação Brasileira de Desportos (CBD), de 1956 a 1974.
Balanço aprovado
Também nessa segunda foi realizada a Assembleia Geral Ordinária da CBF para votação das contas do exercício 2011. O balanço foi aprovado por unanimidade em questão de minutos.
Lancenet