Na tarde desta sexta-feira, o elenco do Bahia realizou um treinamento no Fazendão, visando o jogo do próximo domingo, contra o Juazeiro.
Sem contar com os suspensos Lenine, Fabinho e Souza, além dos lesionados Jéferson, o florianense Hélder (imagem à direita), Lulinha, Coelho e Zé Roberto, o treinador Paulo Roberto Falcão comandou um trabalho tático e técnico, em campo reduzido, observando as opções que tem para armar a equipe.
O goleiro Marcelo Lomba e o lateral esquerdo Ávine treinaram normalmente, mas ainda não tiveram suas participações no jogo de domingo confirmadas.
Zé Roberto desceu para o campo e fez um treino físico em separado, com o treinador Igor Morena. Ele correu em volta do gramado e fez exercícios na academia, onde também trabalharam o meia Lulinha e o lateral Coelho, acompanhados por Luiz Napoleão.
O meia Gabriel queixou-se de um incômodo muscular na coxa e foi poupado do treino. Neste sábado, ele será reavaliado antes do treino da manhã, para saber se terá condições de jogar no domingo. O último treinamento do elenco tricolor, antes do jogo contra o Juazeiro, será às 10h00, no Fazendão.
Quase um dia após a informação da saída de Ricardo Teixeira da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ser confirmada por presidentes de federações filiadas, o site da entidade divulgou a licença do cartola. Em uma nota de apenas uma frase, o dirigente afirma que José Maria Marin assumirá o cargo interinamente.
“A partir desta data está designado o vice-presidente José Maria Marin para substituir-me interinamente no exercício da presidência da CBF”, diz o texto assinado por Ricardo Teixeira. Na nota, ele não diz por quanto tempo estará afastado e nem sobre o seu futuro no COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo), entidade que também preside.
Há 23 anos à frente da CBF, Teixeira tem mandato até 2015. Em fevereiro surgiram boatos de que o cartola, envolvido em denúncias de corrupção e com pouco trânsito no Governo Federal e na Fifa, poderia abandonar o cargo.
Na berlinda
Envolvido, segundo a BBC, em um caso de corrupção dentro da FIFA, que está sendo investigado na Suíça, Ricardo Teixeira tem seu nome ligado ainda a escândalos no Brasil. Documentos revelados pela Folha de S. Paulo apontaram que o cartola tem ligações com a empresa que superfaturou o amistoso da seleção brasileira contra Portugal, em 2008, no Distrito Federal. O caso foi investigado pela Polícia Civil de Brasília e está na Justiça Federal.
Em dezembro, Ricardo Teixeira chegou a pedir uma licença do cargo de presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo). Durante o período deixou de comparecer ao Mundial Interclubes e ao prêmio de melhor jogador do mundo, importantes eventos da Fifa, onde o dirigente já não goza de prestígio. Nas duas ocasiões, foi representado por José Maria Marin.
Segundo pessoas próximas ao cartola, problemas de saúde e questões familiares também o levaram a deixar o cargo. Um funcionário da entidade revelou que ele se diz cansado e que não agüenta mais o desgaste da sua imagem respingando na vida dos filhos.
Em setembro de 2011, Ricardo Teixeira chegou a ser internado no hospital Pró-Cardíaco, na zona Sul do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro. O cartola teve uma crise de diverticulite, processo inflamatório na parede do cólon, ligada ao intestino grosso.
Uma vitória conquistada sob clima de hostilidade. Nesta quinta-feira, a torcida do Flamengo se dividiu entre apoio e impaciência no Engenhão. A vitória apertada do time sobre o Emelec, do Equador, por 1 a 0, pela segunda rodada do Grupo 2 da Libertadores, não convenceu. Durante quase toda a partida, os rubro-negros se manifestaram com vaias. Os chutões de Welinton, as opções de Joel Santana, os incontáveis erros de passe de Bottinelli e o fraco desempenho de Negueba, que substitiu Léo Moura ainda no primeiro tempo, foram criticados.
Mas nada tão marcante quanto a insatisfação com Ronaldinho Gaúcho. Já no primeiro tempo, quando o Flamengo teve a chance de cobrar uma falta da entrada da grande área, os torcedores gritaram o nome de Bottinelli. O argentino sequer ficou perto da bola, e o camisa 10 por pouco não marcou.
Nos primeiros 45 minutos, o Rubro-Negro jogou com três zagueiros: Welinton, Marcos González e David Braz. O esquema havia funcionado bem no coletivo de terça-feira, mas o desempenho do treino não se repetiu na partida. R10 passou a maior parte da etapa inicial do lado esquerdo do ataque e buscou jogadas com Botti e Love. No entanto, faltava a ligação do meio com os homens de frente. Havia um buraco na equipe, que errou muitos passes e teve dificuldades para invadir a área adversária na base do toque de bola.
Ronaldinho foi o jogador que mais finalizou a gol na partida: três vezes, todas no primeiro tempo, curiosamente enquanto ele ainda não era vaiado - e duas delas em cobranças de falta.
Na volta do intervalo, o gol de Vagner Love, aos três minutos, após tabela com o camisa 10, deu a impressão de que os ânimos ficariam sossegados. Em noite ruim, de pouca inspiração e muitos erros, o time não conseguiu conquistar o torcedor. Ronaldinho voltou a ser alvo após tentar um passe de ombro para Deivid dentro da área. Não deu certo. A partir daí, o astro da companhia passou a ser vaiado a cada toque na bola. E também ouviu ofensas.
O posicionamento do jogador mudou na segunda parte do confronto. Com um homem a mais, Joel sacou Welinton e voltou do intervalo com Deivid. R10 continuava pelo setor esquerdo, só que mais como um armador, buscando sair da área para tentar lançamentos para os laterais e assistências. O desempenho foi regular.
s vaias não são novidade para Ronaldinho no Flamengo. Na temporada passada, ele foi muito criticado, por exemplo, na derrota por 2 a 1 para o Ceará, no Engenhão, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Mas jamais da forma como se viu nesta quinta.
Em um determinado momento, o estádio se dividiu. Gritos de “Ah, é Ronaldinho!” também foram ouvidos. No campo, o jogador, que já teve atuações piores, sentiu que precisava mostrar mais empenho, deu um bom passe para Deivid e um carrinho para marcar a saída de bola adversária. Parte do público voltou atrás e passou a incentivar.
- Independentemente de qualquer coisa, o resultado veio. Isso é o que mais importa para o Flamengo. Vamos torcer para não sofrermos com mais nenhuma lesão e trabalhar para vencermos nossos próximos jogos. As críticas não me incomodam. Me dão motivação para trabalhar mais e me reerguer – disse.
Joel Santana também não foi poupado. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Léo Moura saiu machucado. O técnico optou por lançar Negueba na ala direita e ouviu gritos de burro. Fato que se repetiu na saída da equipe para o intervalo, quando o placar ainda estava em branco. O Rubro-Negro terminou a primeira etapa com um homem a mais. Marlon de Jesús fora expulso aos 47, após acertar o rosto de Welinton.
- Eu perdi um lateral-direito e coloquei um ponta. Mas não foi por acaso. Neguebinha só não fez o gol porque não teve sorte. Ele ia fazer o gol, ia ficar muito feliz. Nós erramos umas cinco bolas para botar ele no mano a mano com o lateral e ir embora. Ele ia fazer o gol ali. Era só ficar acompanhando. Na hora que pegasse na rapidez, ia dar certo. Infelizmente ele não conseguiu – analisou o técnico.
Nos últimos minutos, o volante Muralha, que apresentou um bom desempenho, teve o nome gritado pela torcida. Após o apito final, Joel novamente foi vaiado e xingado.
- Ei, Joel, vai...
O Flamengo chega a quatro pontos na chave, ultrapassa o Emelec na tabela, assume a primeira posição, mas vai ter de reconquistar terreno no coração dos rubro-negros. O time volta a jogar pela Libertadores na próxima quinta-feira, contra o Olimpia, do Paraguai, no Rio. O confronto será às 19h30m (de Brasília). Neste domingo, a equipe entra em campo para enfrentar o Fluminense, pela terceira rodada da Taça Rio, às 18h30m.
Numa partida de caráter amistosa, disputado na noite desta quinta-feira, 8, o 4 de Julho recebeu o Flamengo, na cidade de Piripiri, e conquistou sua segunda vitória nesta fase de preparação para a Copa do Brasil. Com três jogadores que estavam no próprio Flamengo até a semana passada - Laérciio, Joniel e Antônio Carlos - o campeão piauiense estabeleceu 3 a 0 no placar do Estádio Ytacoatiara.
Nos primeiros 45 minutos, equilíbrio entre colorados e rubro-negros, sem movimentação no placar. Na fase final, porém, o 4 de Julho voltou melhor e já abriu a contagem aos 5 minutos, através de Joniel. Quando o Flamengo deu a saída para o reinício do jogo, retomada de bola pelo time da casa que, através de Pretinho, ampliou para 2 a 0. Com o decorrer do segundo tempo, Jorge Pinheiro e Valter Maranhão foram promovendo várias substituições, o que comprometeu, de uma certa forma, o nível técnico do amistoso.
Mas o torcedor que foi ao Ytacoatiara ainda festejaria mais um gol do 4 de Julho. Aos 22 minutos, Joniel voltou a marcar contra seu ex-time e desta feita dando números finais ao placar: 4 de Julho 3, Flamengo 0. Os dois times retornam aos treinamentos amanhã. Enquanto o 4 de Julho visa o jogo de estréia na Copa do Brasil, contra o Sport Recife, o Flamengo volta suas atenções para a final do Torneio da Movimentação, diante do Comercial.
FICHA TÉCNICA
4 DE JULHO 3x0 FLAMENGO (Amistoso); Data: 08/03/2012 (quinta-feira à noite); Local: Estádio Ytacoatiara (em Piripiri); Arbitragem: Hermínio Marques Damasceno, auxiliado por Renata Carvalho e Vicente Paulo Júnior.
Renda: R$ 2.750,00 com 478 pagantes.
Gols: Joniel 5, Pretinho 6 e Joniel 22 do 2° tempo.
4 de Julho - Robinho; Cláudio, Paulo Maranhão, Laércio e Pardal; Juninho (Ricardinho), Binha (Maicon), Ivan e Antônio Carlos (Marcinho); Pretinho (Picapau) e Joniel (Pedra Preta). Técnico: Jorge Pinheiro.
Flamengo - Robson (Wadson); Araújo (Sadan), Wildinho, Wenderson e Keniano (Heron); Zuza, Henrique (Alex), Lima (Darlan) e Adilson (Washington); João Victor e Neném (Selton). Técnico: Valter Lima Vieira (Valter Maranhão).