Um incêndio atingiu a sede do Flamengo, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. As chamas começaram no fundo do ginásio Cláudio Coutinho, onde funciona toda a estrutura de ginástica olímpica do Rubro-Negro. Houve momentos de tensão e correria, mas ninguém se feriu e as chamas foram controladas em menos de 20 minutos pelos bombeiros.
Uma funcionária terminava a limpeza do local quando percebeu o início do incêndio. Algumas crianças já estavam no local. Segundo mães de alunos, uma obra era realizada ao lado de fora do ginásio, perto da arquibancada da piscina, e os operários usavam aparelho de solda. De acordo com os relatos, uma fagulha deu início ao incêndio ao cair em cima de um colchão.
Por sua vez, o clube, via assessoria de imprensa, descarta essa causa alegando que os maçaricos estavam desligados no momento do incêndio. Uma vistoria do comandante Constantino, do Corpo de Bombeiros, constatou que as caixas de luz ficaram intactas. A Defesa Civil realiza perícia no local.
O incêndio
O fogo começou em uma área com espumas e colchões, materiais inflamáveis e houve princípio de pânico. Os bombeiros chegaram ao local às 8h58m e isolaram a área. Muitos curiosos pararam assustados com a fumaça. Uma faixa da rua Gilberto Cardoso chegou a ser interditada.
- O fogo se alastrou muito rápido, mas foi o tempo de todo mundo sair correndo. O clima foi de pânico - contou um funcionário do clube.
Por volta de 9:10h o incêndio já havia sido controlado pelos vários carros de bombeiros presentes no local, e o clima era mais tranquilo. Os funcionários, porém, ainda estavam muito assustados e a energia elétrica do clube foi desligada momentaneamente por precaução. A ginasta Daniele Hypolito lamentou o incidente no Twitter.
- É uma tristeza enorme , um nó na garganta e lágrimas ao ver as notícias do ginásio que treino a vida toda.
Presidente da CBF, José Maria Marin confirmou em entrevista na manhã desta quinta-feira, no Rio de Janeiro, que Luiz Felipe Scolari é o novo técnico da seleção brasileira, enquanto Carlos Alberto Parreira é o novo coordenador, cargo recriado após o pedido de demissão de Andrés Sanches, que era diretor, vaga agora extinta.
"Tenham certeza que estamos fazendo o melhor, também atendendo um anseio popular, e por isso entregamos a seleção nas mãos de dois campeões mundiais, Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira", disse o mandatário do futebol brasileiro.
Parreira foi o técnico que levou a seleção ao tetracampeonato em 1994, nos Estados Unidos, enquanto Scolari esteve à frente do time pentacampeão em 2002, no Japão e na Coreia do Sul. A notícia de que ambos eram os escolhidos para substituir Andrés e o demitido Mano Menezes já era sabida desde a quarta-feira.
Novo técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari volta ao comando da equipe dez anos após deixa-la coberto pelos louros da conquista do pentacampeonato. Contratado em 2001 como solução para uma equipe pressionada pelos maus resultados e vista com absoluta desconfiança por imprensa e torcida, Felipão chega em um momento da carreira um pouco diferente desta vez.
Se há dez anos deixou o time sendo considerado o melhor treinador do futebol do país à época – além do título, estava respaldado pelos bons resultados conquistados com o Palmeiras -, o gaúcho retorna como solução depois de virar ídolo na seleção portuguesa, fracassar no comando do Chelsea, experimentar o futebol uzbeque, além de ser um dos responsáveis por quebrar o jejum de títulos nacionais do Palmeiras e ‘ajudar’ o time paulista a ser rebaixado no Campeonato Brasileiro.
Saída da seleção e glória em Portugal
Poucos dias após a conquista do pentacampeonato, Felipão confirmou o seu desejo de sair do comando da equipe e procurar novos ares. A oportunidade e o novo desafio surgiram no início de 2003, quando foi convidado para dirigir a seleção portuguesa. Na época, a equipe estava a um ano e meio de sediar a Eurocopa de 2004.
No processo de montagem da equipe, Felipão tomou uma atitude enérgica ao barrar o goleiro Vítor Baía, ídolo do Porto, e apostar em Ricardo, do Sporting, como titular da equipe lusitana. Mesmo criticado por parte da torcida local pela escolha, o brasileiro persistiu até o fim com a escolha e foi recompensado: na disputa da Euro, Ricardo defendeu pênalti nas quartas de final contra a Inglaterra, além de converter sua batida para classificar Portugal para semifinal.
O título, no entanto, não veio. Na finalíssima, a seleção portuguesa perdeu a partida para a Grécia, em uma das maiores zebras da história da Eurocopa. O tropeço não atrapalhou a permanência de Scolari na equipe. Pelo contrário: prestigiado, classificou o time para Copa de 2006 e fez história mesmo com a eliminação na semifinal: o quarto lugar conquistado foi o melhor resultado da equipe em Mundiais desde 1966.
Em 2008, foi eliminado nas quartas de final da Eurocopa pela Alemanha, no seu último torneio pela equipe. A falta de títulos não atrapalhou na consagração de Felipão, considerado responsável por levantar o moral da seleção e também por ajudar no desenvolvimento da maior estrela portuguesa, o meia-atacante Cristiano Ronaldo.
O fracasso no Chelsea
Amparado por sete bem sucedidos anos no comando de seleções, Felipão voltou à rotina dos clubes de futebol no dia 8 de julho de 2008, quando foi apresentado oficialmente no Chelsea. O principal objetivo do clube londrino à época era conquistar a sonhada Champions League. Para tanto, o técnico contava com um elenco caro e recheado de estrelas.
Após um início animador – vitória por 4 a 0 sobre o Portsmouth -, o trabalho começou a desandar. Os jornais e tabloides locais começaram a noticiar que o técnico e as estrelas do elenco se desentendiam com frequência. O futebol dentro de campo também não agradava, e os resultados em clássicos decepcionavam: foram seis jogos, com dois empates e quatro derrotas (duelos com Arsenal, Manchester United, Liverpool e Tottenham).
No dia 9 de fevereiro, foi demitido oficialmente pela equipe, que estava em quarto lugar no Campeonato Inglês. Na época, foi a segunda vez que o treinador era dispensado do cargo na carreira –em 1982, ele perdeu o emprego no CSA, primeiro clube que atuou profissionalmente como técnico.
Aventura no Uzbequistão
Após um período sabático, Felipão voltou a assinar contrato com uma equipe em junho de 2009. O destino: o desconhecido futebol do Uzbequistão, onde assumiu o comando do Bunyodkor, clube ‘acostumado’ com brasileiros – havia sido treinado por Zico e contava em seu elenco com Rivaldo, a quem o treinador havia comandado na conquista do penta em 2002.
Bancado por empresários do setor petrolífero, o clube apresentou um projeto descrito como irrecusável ¬pelo técnico. E ele não decepcionou: apesar de não ganhar a Liga dos Campeões da Ásia, o time foi campeão com sobras do Campeonato Uzbeque e ainda venceu uma edição da Copa do Uzbequistão.
Um ano mais tarde, o técnico rescindiu o contrato com os uzbeques e foi comentarista durante a Copa do Mundo de 2010. Foi o início da pavimentação de sua volta ao futebol brasileiro, no Palmeiras.
Palmeiras: polêmicas, reclamações e do céu ao inferno em dois meses
Em julho de 2010, para alegria da torcida palmeirense, Luiz Felipe Scolari foi anunciado como novo treinador do time paulista. Foi o início de um período turbulento para a carreira de Felipão, em que conviveu com muitos bate-bocas com a diretoria do clube, além de dar declarações polêmicas em coletivas.
Uma de suas reclamações mais constantes era em relação aos poucos investimentos que a gestão de Arnaldo Tirone, a partir de 2011, fez para reforçar o elenco. Criticado também pelo pouco retorno que dava para o clube, apesar de seu alto salário, Scolari conseguiu desencantar apenas em no início de julho de 2012, dois anos após sua chegada.
Com o empate no Couto Pereira contra o Coritiba, o Palmeiras conquistou a Copa do Brasil e quebrou um jejum de doze anos sem conquistar um título nacional de maior expressão. A alegria pelo troféu, no entanto durou pouco.
Depois da euforia proporcionada pela quebra do jejum, o Palmeiras não conseguiu embalar no Campeonato Brasileiro. Com tropeços consecutivos nas partidas, a torcida começou a perder a paciência e o temor de um novo rebaixamento ressurgiu. Em setembro, no dia 13, foi anunciada a saída do treinador da comando da equipe. Dois meses mais tarde, o time já sob as ‘rédeas’de Gilson Kleina, foi rebaixado para a segunda divisão do Brasileiro.
O presidente Alexandre Kalil publicou, no Twitter, a notícia que todos os torcedores do Atlético-MG esperavam. O dirigente confirmou que o meia Ronaldinho Gaúcho permanecerá no clube por mais uma temporada. O acordo foi definido nesta tarde, na Cidade do Galo.
- Vocês queriam. Ele ficou.
Ronaldinho Gaúcho, com a camisa do Atlético-MG, atuou em 31 oportunidades. Com ele em campo, foram 16 vitórias, dez empates e cinco derrotas. O craque, eleito duas vezes o melhor jogador do mundo, marcou, neste Campeonato Brasileiro, nove gols.