Edmundo sempre foi conhecido por declarações polêmicas e pelo fato de nunca fugir das perguntas durante uma entrevista. E nesta terça-feira não foi diferente. Durante participação no programa "Bola da Vez", da ESPN Brasil, o ex-atacante não titubeou ao afirmar que jogou melhor do que Ronaldo, pelo menos no que diz respeito à questão quantitativa.
"Sem pretensão nenhuma, eu joguei mais que o Ronaldo em um modo geral, não na seleção. Ele foi fantástico. Eu joguei mais tempo, 18 anos no profissional e com regularidade. Tanto que os números não vão mentir, eu fiz o dobro de gols dele. Mas eu não joguei na seleção como ele jogou. Ele é carismático, ganhou o rótulo positivo, é uma pessoa fantástica. Mas isso não é demagogia", cravou.
Além disso, o ex-jogador reclamou da falta de reconhecimento do torcedor brasileiro com os jogadores que atuam no país e criticou a extrema valorização dos estrangeiros.
"O brasileiro não dá valor, não valorizamos o que é nosso. No futebol brasileiro dá para citar nomes de estrangeiros que vieram para jogar aqui que são muito mais valorizados do que os nossos. No futebol brasileiro tem gente que diz que o Rincón é melhor que o Toninho Cerezo e não é. É minha opinião", disse.
Edmundo também falou sobre os problemas existentes no futebol brasileiro, que vão desde a falta de estrutura até a falta de pagamento de alguns atletas. De acordo com o ex-jogador, isso atrapalha a permanência de estrelas e afirmou que Seedorf deve deixar o Botafogo por estar "triste" com a situação no Brasil.
"As torcidas estão muito chatas. Isso de ir ao aeroporto jogar ovo. O Seedorf deve estar muito chateado. Não quero ser jornalista, mas pelo que eu ouvi ele falar em italiano, ele vai embora. 99% dos times tem CT, é muito por isso. Ter seriedade na hora de pagar", analisou.
Fonte: uolesporte
O jogo mais importante da carreira de Hernane será nesta quarta-feira. Ele é uma das esperanças dos mais de 70 mil flamenguistas que estarão no Maracanã, um público maior do que toda a população de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, sua cidade natal. Mas, em sua primeira final, o Brocador por pouco não terminou como vilão. "Eu salvei a pele dele", relembra aos risos o zagueiro Rodrigo Sabiá.
Nesta quarta-feira, o Flamengo recebe o Atlético-PR com grandes chances de ser campeão da Copa do Brasil, já que empatou o jogo de ida, em Curitiba, por 1 a 1. O problema é que, segundo o retrospecto histórico, o Maracanã não é o melhor palco para receber o duelo. "Amaldiçoado", o estádio nunca viu uma equipe carioca bater um time de outro Estado em uma final da competição nacional.
A boa fase de Paulo Henrique Ganso começa a empolgar torcedores do São Paulo, jornalistas e o técnico Muricy Ramalho, que já fez umas espécie de "lobby" pela presença do meia na seleção brasileira para a Copa do Mundo no Brasil. No entanto, uma personalidade do esporte não parece muito encantada com o momento do camisa 8 tricolor.