O Tribunal de Justiça Desportiva esteve reunido na noite dessa segunda-feira, 27, para julgar a contestação do River ao título do Parnahyba, campeão piauiense de 2013, sob alegação de que o zagueiro Eridon havia jogado em situação irregular.

Ocorreu que Eridon havia sido suspenso por 5 jogos na reta final do campeonato. Inicialmente o jogador cumpriu a automática de 1 jogo e mais 1 na primeira partida das finais, disputada em Parnaíba com vitória azulina por 1 x 0. Foi aí que o Parnahyba entrou com o efeito suspensivo para que Eridon atuasse no Lindolfo Monteiro, exatamente na decisão do título.

O assunto foi amplamente debatido na sessão do TJD e ao final, por maioria de votos, foi decidido que Eridon tinha condições legais de jogo para enfrentar o River na decisão. Assim, está confirmado o título do Tubarão do Litoral.

Riverinos ainda falam em recursos para o STJD, porém o melhor que fazem é "darem o calado como resposta". Afinal, o River foi uma vergonha nos momentos mais importantes do campeonato. O futebol exibido foi da pior qualidade. O tricolor foi derrotado 3 vezes seguidas pelo mesmo Parnahyba : 4 x 1, 1 x 0 e 2 x 2, o tal empate com sabor de derrota.

Caiu diante de um adversário que deixou de treinar por causa de greve dos seus jogadores, que esteve perdendo (perante 5 mil riverinos no Lindolfo Monteiro) por 2 x 0 e ficou com 10 jogadores em campo quando perdia por 2 x 1. Foram derrotas para a história negativa do clube.

Os dirigentes do River não viram (ou fizeram de conta que não viram) a queda brutal de rendimento da equipe nos momentos de decisão. Já nas semifinais com o Piauí o futebol foi de baixo nível. Na Série D seria outra farsa.

cidadeverde

 CBF definiu, em sorteio na tarde desta segunda-feira, 27, os mandos de campo dos confrontos da terceira fase da Copa do Brasil. E ao contrário do ocorrido nos primeiros duelos, alguns times de maior tradição já terão que encarar decisões de vaga fora de seus domínios. Somente o Flamengo poderá atuar em casa nas partidas de volta.

Botafogo, Cruzeiro, Internacional e Santos jogarão as partidas de ida em casa, decidindo a classificação longe de seus estádios.

Além dos jogos dos cinco times de maior tradição, ainda participaram do sorteio os duelos entre Atlético-PR e Naviraiense, Goiás e ABC, Salgueiro e Criciúma, Nacional e Ponte Preta e Luverdense e Fortaleza.

E apesar de já ter uma definição sobre os mandos de campo, a CBF só irá divulgar as datas das partidas na próxima sexta-feira. A única coisa já definida é que os jogos da terceira fase serão realizados após a pausa para a Copa das Confederações.

Confira a ordem dos mandos de campo:

Flamengo x Asa (AL) - primeiro jogo em Alagoas; segundo no Rio

Internacional x América (MG) - primeiro jogo em Caxias do Sul; segundo em Belo Horizonte

Goiás x ABC - primeiro jogo em Goiânia; segundo em Natal (RN)

Salgueiro x Criciúma - primeiro jogo mando do Salgueiro

Nacional x Ponte Preta - primeiro jogo em Campinas; segundo em Manaus (AM)

Botafogo x Figueirense - primeiro jogo no Rio; segundo em Florianópolis

Cruzeiro x Atlético (GO) - primeiro jogo em Belo Horizonte; segundo em Goiânia

Atlético (PR) x Naviraiense - primeiro jogo em Naviraí (MS); segundo em Curitiba

Santos x Crac - primeiro jogo na Vila Belmiro; segundo em Goiás

Luverdense x Fortaleza - primeiro jogo Fortaleza; segundo em Lucas do Rio Verde (MT)

Uol

Foi um jogo sem gols, sem bom futebol, sem emoção e sem o teste para avaliar o padrão Fifa. Só não faltaram tropas de choque da Polícia Militar e filas quilométricas em volta do Estádio Nacional Mané Garrincha.

Para evitar um vexame, os policiais liberaram a vistoria com detectores de metal - uma exigência na Copa das Confederações - uma hora antes do início do jogo para garantir que milhares de torcedores entrassem na arena até o final do primeiro tempo.

Com a falta de revista na entrada, o evento não serviu como teste para o jogo Brasil e Japão, na abertura da Copa das Confederações, no próximo mês. Os 63.501 torcedores que pagaram ingressos de R$ 160 a R$ 400 para assistir ao jogo enfrentaram uma série de obstáculos.

Às 13 horas já havia filas nas portarias com detectores de metal. Após a barreira, os torcedores tinham de enfrentar outra fila nos portões do estádio e as falhas nas catracas que faziam a leitura dos ingressos. Quando a polícia deixou de fazer a vistoria com detectores, a espera nas filas passou a ser de 1:30h. Dentro da arena, havia ainda aglomeração nos bares e banheiros.

A polícia tratou o evento como uma cúpula de chefes de estado, levando para o Mané Garrincha centenas de homens armados. Um helicóptero sobrevoou o estádio o jogo todo. Os agentes controlaram um raio de dois quilômetros em torno da arena, proibindo o trabalho de ambulantes e estacionamento de carros.

O serviço de locução do estádio, com traduções em inglês e espanhol, falhou ao anunciar quem tinha recebido cartão do juiz, trocando os nomes dos jogadores. Os vestiários, o setor de imprensa e corredores ainda não foram finalizados. Sobras de material de construção estão por toda a parte da área interna do estádio.

msnesportes