Estimular a prática esportiva e oferecer opções de lazer aos alunos e a comunidade em geral é quadrapoliesportiva282012uma das metas do Governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Educação e Cultura (Seduc). Com base nisso, a Seduc trabalha na construção de 40 novas quadras poliesportivas em todo o Piauí, em parceria com o Ministério da Educação (MEC).

 

Essas novas quadras passarão a complementar a estrutura das escolas, que já estão sendo devidamente reformadas e equipadas para garantir um melhor espaço de ensino e aprendizagem aos alunos da Rede Pública Estadual. Para o secretário da Educação, Átila Lira, possibilitar o acesso dos estudantes às atividades esportivas é mais uma das medidas adotadas com reflexo imediato nos números e na melhoria da qualidade do Ensino ofertado pela Rede Publica do Estado.

 

“Já estão em processo de licitação 20 quadras a serem construídas nos municípios de Santo Inácio, Oeiras, Teresina, Parnaíba, Batalha, Piracuruca, José de Freitas, Piripiri, Miguel Alves, Esperantina, Altos e Picos. Esta primeira fase tem um investimento de mais de R$ 5 milhões”.

 

Com isso alunos da capital e do interior do Estado, que muitas vezes não participavam de atividades esportivas por falta de um espaço apropriado, agora terão como por em prática suas habilidades e quem sabe conquistar lugar de destaque no esporte nacional.

 

Carlos Alberto é um desses alunos que serão beneficiados com a nova quadra. Estudante da Unidade Escolar Lourival Parente, Carlos agora sonha um pouco mais. “Meu sonho é ser jogador de futebol e nunca tivemos aqui uma quadra na escola. Com essa agora posso sonhar mais alto e sempre treinar com meu colegas”, disse.

 

Para o diretor de engenharia da Seduc, José Raimundo Cardoso, o grande objetivo da Seduc é fortalecer o esporte nas escolas piauiense, oferecendo quadras cobertas e com todos os requisitos que o MEC faz. “Além disso, estaremos proporcionando espaço de lazer para os alunos de tempo integral e para toda a comunidade, que pode solicitar esses espaços junto à direção da escola para atividades que englobem a população”, garantiu.

 

Além das quadras, o Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura vem investindo na melhoria da infraestrutura das escolas com construção de escolas novas e reformas e ampliações e várias outras.


Seduc

De hoje até sábado, 02 a 04 de agosto, poderão ser feitas inscrições para a lista de espera da edição do segundo semestre do Programa Universidade para Todos (ProUni), que distribui bolsas de estudo, totais e parciais, em instituições particulares de ensino superior.

 

Podem se inscrever candidatos que não foram convocados em nenhuma das duas convocações realizadas ou que foram pré-selecionados para cursos em que não houve formação de turma. A partir da próxima terça-feira, dia 07, as instituições que ainda possuírem bolsas poderão fazer novas chamadas, através de seus sites.

 

Nesta edição foram registradas 874.273 inscrições feitas por 456.973 candidatos. Em 05 de julho foi liberada a primeira convocação, com registros até o dia 13. A segunda ocorreu no dia 20 do mesmo mês, com confirmação de informações até o dia 26 seguinte.


Bolsas integrais puderam ser solicitadas por alunos com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933,00). Já aqueles com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa podiam requerer as bolsas parciais. Professores do ensino público em exercício e que desejassem bolsas para cursos de licenciatura ou pedagogia não precisavam do critério de renda.

 

Foram oferecidas 90.311 bolsas, sendo 52.487 integrais e 37.824 parciais, com desconto de 50% da mensalidade. Elas estão divididas em 322 cursos distribuídos em 1.316 instituições particulares de educação superior pelo país. Desde 2004, quando foi criado, o programa já distribuiu mais de 1 milhão de bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.


Brasil escola

Enquanto mais da metade da população brasileira está incluída no mundo digital, o que coloca o Brasil próximo à média mundial, o Piauí junto com o Maranhão, Pará e Roraima apresentam os piores índices de inclusão digital do país, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As três últimas cidades do ranking são Fernando Falcão (MA), com apenas 3,7% da população com acesso digital; Chaves (PA), com 3,7%; e Uiramutã (RR), com 4,51%. Mas o pior resultado foi mesmo do Piauí, o município de Aroeiras foi o único do país sem registro de acesso, apontou a pesquisa.

 

Apesar disso, o estudo apontou que no Brasil, 51,2% da população pesquisada tem acesso a celular, telefone fixo, computador e internet em casa, enquanto a média global marca 49,1%. No ranking global de inclusão digital, o Brasil está no 72º lugar, entre 156 países pesquisados.

 

“O Brasil ficar no meio do mundo é uma situação recorrente nas pesquisas, seja em renda, em inclusão digital. Isso pode ser entendido como o copo meio cheio ou meio vazio. Esperemos que o copo encha”, disse o pesquisador, explicando que a pesquisa usou dados estatísticos do Instituto Gallup e do Censo 2010.

 

Entre 156 países pesquisados, os dez que têm população com mais acesso ao celular, ao telefone fixo, ao computador e à internet em casa são Suécia (95,8%), Islândia (95,5%), Singapura (95,5%), Nova Zelândia (93,5%), Holanda (92,5%), Irlanda (92,3%), Luxemburgo (92%), Taiwan (91,8%), Suíça (91,3%), e Austrália (91%).

 

No Brasil, a cidade paulista de São Caetano do Sul é a campeã nacional de inclusão digital, que atinge em média 82,6 por cento da população com 15 anos ou mais de idade, que têm acesso a celular, telefone fixo e internet em casa.

 

Metas do Milênio

A pesquisa da FVG, segundo o economista Marcelo Neri, coordenador do trabalho, visa a ser uma ferramenta para subsidiar os trabalhos para a conquista do objetivo 8 das Metas do Milênio para o período de 2000 a 2015, que contém indicadores de inclusão digital

 

Para elaborar a pesquisa da FGV, foi proposto um indicador de acesso aos meios digitais, o Itic global, que foi aplicado a 156 países e a 5.550 municípios brasileiros.

 

Celular, ferramenta de inclusão

Segundo a pesquisa, o celular é o grande veículo de inclusão. Entre os dez primeiros países a fazerem mais uso do celular, sete são árabes, o que para o economista, representa a verdadeira primavera árabe.

 

Com 99% de indivíduos acima de 18 anos com acesso a celular, estão Islândia, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Finlândia, Barein, Kuwait, Qatar e Arábia Saudita. No décimo lugar, com 98% da população fazendo uso do celular, vem Omã. O Brasil aparece em 74º lugar, com 87% da população com acesso a celulares.

 

“Celular é uma tecnologia que está onde os pobres estão. Por isso, tem que levar conteúdo educacional pela plataforma do celular móvel, que está nas mãos das pessoas que se quer incluir. O celular está onde as pessoas estão. É uma plataforma que gera inclusão social”, diz o economista, explicando que dois terços dos pobres do Brasil têm celular.


Portal da clube e Reuters

ciencia copyA partir da próxima segunda-feira, 6, estudantes de graduação podem se candidatar a bolsas do Programa Ciência sem Fronteiras. Há vagas para cursos na Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, Holanda e Reino Unido. As inscrições ficam abertas até 14 de setembro.

 

Somente para os Estados Unidos e Alemanha serão distribuídas 5.500 bolsas da Capes na modalidade sanduíche, que permite ao estudante fazer um ano do seu curso fora do país com aproveitamento dos créditos. ”Esse programa permite a formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço econômico do Brasil”, ressaltou o ministro Aloizio Mercadante no programa Hora da Educação, em 12 de julho, quando ele antecipou o lançamento de novas chamadas do Ciência sem Fronteiras.

 

Para se candidatar, o estudante deve estar matriculado em curso nas áreas definidas como estratégicas pelo Ciência sem Fronteiras; ter nacionalidade brasileira, ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto e apresentar o teste de proficiência na língua do país de destino. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015. Para este ano, a previsão é a concessão de 20 mil bolsas.

 

O Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do Governo Federal, por meio dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e suas instituições de fomento – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Mais informações nas chamadas para cada país e na Cartilha com Informações de Apoio ao Estudante no Exterior.

 

Ascom/Mec