• roma.png
  • vamol.jpg

Professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participaram de reunião com Secretario de Administração do Estado, Paulo Ivan, na última quarta-feira, 16, e sem muitas perspectivas decidiram por paralisação no dia 23 com assembleia e indicativo de greve.



Para do Professor Daniel Solon, diretor de comunicação da ADCESP(Associação dos Docentes da UESPI), é o momento de pressionar o governo, já que as reuniões não tem dado resposta.



Segundo a categoria, a proposta foi encaminhada ainda em março, mas o governo alega que deve fazer o estudo da Lei de responsabilidade fiscal. A proposta encaminhada em março apontava o salário mínimo do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) calculado em R$ 2.324,00.



Daniel Solon lembra que atualmente o professor inicial na UESPI ganha abaixo do piso da Lei do Magistério, que é de R$ 1451 reais, ganhando até menos que professores sem graduação superior da rede básica. “Isso faz com que os professores abandonem a universidade por oportunidades de emprego melhores”, conta.



A professora Lucineide Barros, também diretora do Sindicato argumenta que para além de salário é preciso observar a situação precária da universidade, principalmente no interior. A professora conta a experiência da Caravana realizada na última semana, por professores e estudantes nos campus da região norte.



“A situação em Piracuruca, por exemplo é lamentável. As pessoas falam em fechamento dos cursos presenciais, para passar a ofertar apenas os cursos de ensino à distância. Além disso, se nos campus de Teresina temos dificuldades com falta de professores no interior é ainda pior.



Em muitos campus os cursos só começaram a funcionar há uma semana, por falta de professor, já que os substitutos foram demitidos e o chamado para os concursados teve uma grande demora”, desabafa Lucineide.




Sarah Fontenele

pibicA Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) torna público as normas para submissão de propostas para a concessão de bolsas para o Programa de Iniciação Científica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em convênio com o CNPq, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq), do Programa Institucional de Iniciação Científica – PIBIC nas Ações Afirmativas (PIBIC-AF/CNPq), e do Programa de Bolsas de Iniciação à Pesquisa Institucional (PIBIC/UESPI).

 

Com o Programa Institucional de Iniciação Científica, a UESPI busca a inserção de jovens graduandos na prática da pesquisa científica, um dos pilares para a consolidação da Instituição no seu papel de ensino superior. Com a iniciação científica, a UESPI busca incentivar a produção científica nas diversas áreas do conhecimento e nos campi da Instituição, descentralizando a prática científica; além de incentivar o aluno a construir sua referência científica para sua qualificação a partir da graduação até alcançar as diversas etapas da pós-graduação.

 

Para concorrer a uma das bolsas do programa o aluno possuir os seguintes requisitos: Estar regularmente matriculado em curso de graduação e estar cursando as disciplinas correspondentes ao seu bloco; Não apresentar pendência na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação em relação a projetos de pesquisa anteriores; Ter previsão de conclusão do curso com data posterior ao encerramento da bolsa; Não ter vínculo empregatício e dedicar-se integralmente às atividades acadêmicas e de pesquisa; Estar recebendo apenas esta modalidade de bolsa, sendo vetada a acumulação desta com a de outros programas, externos ou internos à Universidade Estadual do Piauí.

 

As propostas deverão ser entregues no Protocolo Geral, Palácio Pirajá, Rua João Cabral, N.º 2231- Norte, Bairro Pirajá, CEP 64002-150, Teresina-PI, de 16 a 30 de maio de 2012, no horário de 8:00h às 13:30h, acompanhadas de todos os documentos necessários exigidos no edital.

 

Os orientadores lotados em campi do interior do Estado poderão enviar o projeto e toda a documentação por via postal, por Encomenda Normal, no mesmo prazo previsto no item 8.1. (será considerada a data do envio expressa no carimbo dos Correios).

 

A divulgação dos nomes dos alunos contemplados na 1ª chamada será realizada até o dia 10 de julho de 2012, na Coordenação de Pesquisa e no site da UESPI. Mais informações PROP (3213-7942).

 


 

Edital PIBIC 2012-2013

Ficha de Inscrição – PIBIC 2012-2013

Modelo de Projeto – PIBIC 2012-2013

 

Uespi

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu o investimento em ações voltadas à primeira infância para cumprir o objetivo da alfabetização na idade certa. Ele destacou que a grande prioridade de sua gestão no ministério é a articulação de um grande pacto nesse sentido. Para o ministro, investir em ações voltadas à primeira infância vai ao encontro dessa meta.

 

“Uma política de construção e financiamento de creches é assistência social, mas o fator preponderante é educacional, com foco na educação da criança em momento importante de seu desenvolvimento, com estímulos pedagógicos e sensoriais que são fundamentais para o desenvolvimento de toda a sua vida adulta”, explicou Mercadante. Ele abriu nesta quarta-feira, 16, o painel Desenvolvimento humano: o binômio criativo – Educação de qualidade e emprego, parte do XXIV Fórum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae). O evento acontece no Rio de Janeiro e anualmente reúne especialistas em torno de temas e propostas para o futuro do desenvolvimento brasileiro.

 

O enfrentamento da extrema pobreza, segundo o ministro, passa pela atenção especial às crianças. Estudos mostram que crianças que passaram por creches têm melhores oportunidades de alfabetização e de sucesso ao longo da vida escolar. A meta do governo é chegar a 6 mil novos estabelecimentos de creche e pré-escola até 2014. O programa Brasil Carinhoso, lançado na última segunda-feira, 14, amplia o conjunto de ações com esse objetivo.

 

O desafio tecnológico – A democratização da tecnologia é outro fator importante apontado por Mercadante para o desenvolvimento nacional. Além de ações como o acesso ao ensino técnico e emprego, fortalecimento da formação em matemática, física, biologia e química e intercâmbio acadêmico com outros países, o avanço tecnológico é potencial aliado, segundo o ministro.

 

“Somos o terceiro país que mais vende computadores no mundo e a escola tem que ajudar a preparar o ambiente para que isso seja apoio à qualidade do ensino”, defendeu.

 

Para ele, o professor tem papel estratégico e é preciso prepará-lo para atender os alunos que chegam à escola com essa nova cultura. “Não se pode criar um apartheid de educação digital no Brasil, entre as pessoas que terão acesso às ferramentas por outros meios e aqueles que dependerão apenas da escola para isso. E é essencial que o professor esteja seguro para conduzir esse processo”, concluiu.

 

Mec