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As instituições particulares de educação superior interessadas em participar do processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) para o segundo semestre de 2012 têm prazo até 12 de junho para firmar o termo de adesão. Aquelas que já participam do programa devem emitir termo aditivo, no mesmo prazo.

 

Criado em 2005, o ProUni, programa do Ministério da Educação, oferece bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior a estudantes egressos do ensino médio da rede pública. Também são atendidos os bolsistas integrais oriundos da rede particular. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

 

Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933). As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa.

 

Professores da rede pública de ensino básico também podem concorrer a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia. Eles não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam. O programa já concedeu mais de 1 milhão de bolsas.

 

A emissão dos termos de adesão pelas instituições de ensino deve ser feita pela internet, no Sistema Informatizado do ProUni (SisProUni).

 

Ascom/Mec

 

saladeaula copyNas primeiras séries do ensino fundamental (1° ao 5 ano), apenas 1,5% das crianças abandona a escola ao longo do ano letivo. Mas o cenário começa a mudar a partir do 6° ano, quando a taxa de abandono atinge 4,6% dos alunos, três vezes mais do que a verificada nos anos iniciais da etapa.



As taxas de rendimento escolar, divulgadas na última semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), revelam que a “porta de saída” da escola se abre logo no início do segundo ciclo do ensino fundamental e o problema cresce à medida que os anos seguem, atingindo um pico no ensino médio.



Os dados apontam que o abandono é um problema quase residual quando a criança está iniciando sua trajetória escolar, com uma taxa que varia entre 1,4% e 1,7% entre o 1° e o 5° ano do ensino fundamental. É no segundo ciclo que começa a crescer. O índice mais alto foi registrado no 6° ano (4,6%), caindo para 4,3% no 9º ano, última série da etapa. No ensino médio o problema persiste, com uma taxa média de abandono de 9,6%. O abandono se caracteriza quando o aluno deixa de frequentar as aulas e “perde” o ano, diferentemente da evasão que ocorre quando ele abandona os estudos e não retorna no ano seguinte.



Segundo a diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, o segundo ciclo do ensino fundamental não é foco nem das políticas nem dos pesquisadores que estudam os problemas do sistema escolar brasileiro. Ela avalia que a rotina do aluno passa por uma grande mudança quando ele entra no 6° ano: mais disciplinas compõem o currículo e o conteúdo se torna mais complexo. Por volta dos 12 anos, o jovem passa a conviver com mais professores de diferentes disciplinas, em oposição ao modelo anterior em que apenas um ou dois profissionais cuidavam de todos os conteúdos. Esses fatores podem explicar o aumento da taxa de abandono.



“O segundo ciclo do ensino fundamental é o mais esquecido de toda a política educacional, raramente há programas para essa etapa. O foco, em geral, está nos primeiros anos do ensino fundamental que tem uma missão muito clara que é a da alfabetização. No segundo ciclo, o aluno começa a ter aulas com vários professores e o conteúdo fica mais complexo. Se ele não tiver uma base muito boa se perde nessa nova etapa”, avalia.



A incidência maior do abandono no segundo ciclo do ensino fundamental pode estar associada à reprovação; que começa a crescer a partir do 3º ano e atinge um pico no 6°. Para o Ministério da Educação (MEC), as “taxas de insucesso”, como a de abandono, “aumentam em sincronia com o acúmulo de fracassos experimentados ao longo da trajetória escolar. Naturalmente, alunos que experimentam sucessivos fracassos tendem a ter mais dificuldades na sua trajetória escolar, que se refletem no desestímulo ao longo do ano letivo”, respondeu a pasta por meio de nota.



Priscila aponta que não só as taxas de reprovação e abandono são maiores no segundo ciclo do ensino fundamental. Os indicadores de qualidade, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), também registram piores resultados nessa fase. Para ela, isso é sinal de que as políticas educacionais deveriam prestar mais atenção às séries do 6º ao 9° ano, que coincidem com um período de mudança na vida do aluno, dos 11 aos 14 anos de idade.



“Na segunda etapa do ensino fundamental, o aluno não é nem a criança do primeiro ciclo, que está aprendendo a ler, nem o jovem do ensino médio, que está se preparando para o mercado de trabalho. Falta uma identidade. Precisamos de projeto que olhe para esse meio porque a trajetória escolar é cumulativa. É preciso cuidar de todas as séries”, pondera.




Agência Brasil

A greve de professores universitários deve atingir mais uma universidade nesta terça-feira, 22. Com a inclusão da UFF (Universidade Federal Fluminense), sobe para 43 o número de instituições sem aulas. O Brasil tem, ao todo, 59 universidades federais. Além das 42 universidades, os professores do Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais, do IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais) e do Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais também entraram em greve.

 

Segundo o Comando de Greve da Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), que coordena a paralisação, o movimento que começou na quinta-feira, 17, deve crescer e atingir mais universidades ao longo da semana.

 

Na tarde de ontem, o sindicato informou que cerca de 500 mil alunos estavam sem aulas. O número de prejudicados deve crescer até a próxima semana, já que a Andes-SN marcou uma assembleia geral para definir os rumos da paralisação apenas na próxima segunda-feira, 28.

 

As principais reivindicações da categoria são valorização da carreira e melhoria da qualidade de ensino e trabalho dos docentes. Além de pedidos específicos de cada instituição.

 

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, a greve foi adotada UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e pela Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) ainda na semana passada. Já a UFF (Universidade Federal Fluminense) deve começar o movimento grevista hoje. A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) também terá uma reunião para saber se vai à greve ainda nesta terça-feira.

 

Paraíba

Professores na UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e UFCG (Universidade Federal de Campina Grande) estão paralisados desde a última quarta-feira (16). Na semana passada, a greve prejudicou o atendimento do Hospital Universitário, que foi suspenso. Segundo a direção das universidades, mais de 62 mil alunos estão sem aula.

 

Ceará e Pernambuco

Das três universidades federais de Pernambuco, a primeira a paralisar as atividades docentes foi a Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), que entrou em greve na terça-feira (15). Situada em área de fronteira com os Estados da Bahia e Piauí, a estimativa do sindicato dos docentes é de que mais de 95% dos cerca de 400 professores aderiram à greve nacional por tempo indeterminado em todos os seus cinco campi — distribuídos em cidades dos três Estados.

 

A Universidade Federal Rural de Pernambuco tem a adesão de 90% dos seus 1,1 mil professores, de acordo com o comando de greve. O total de alunos nos seus 40 cursos de graduação é de 15 mil. A expectativa é de expansão da adesão na próxima semana.

 

Já a Universidade Federal de Pernambuco, com 2,5 mil professores e 32 mil alunos em 93 cursos de graduação presenciais, deflagrou a greve na quinta e ainda não tem um balanço do porcentual de adesão. De acordo com o sindicato da categoria, muitos professores ainda foram à sala de aula nesta sexta-feira para conscientizar os alunos.

 

Os professores da Universidade Federal do Ceará estão entre os que não aderiram à greve nacional. Os professores associados ao sindicato decidiram convocar nova assembleia para apreciar as propostas negociadas com o governo federal até 31 de maio.

 

São Paulo

Os docentes da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) tem uma assembleia marcada para esta terça-feira. A reunião deve definir se os docentes da instituição entram em greve.

 

Confira as instituições que aderiram à greve

 

1. CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Minas Gerais

2. FURG (Universidade Federal do Rio Grande)

3. IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais)

4. IFPI (Instituto Federal do Piauí)

5. Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais

6. UFAC (Universidade Federal do Acre)

7. UFAL (Universidade Federal de Alagoas)

8. UFCG (Universidade Federal de Campina Grande)

9. UFERSA (Universidade Federal do Semi-Árido) – Mossoró

10. UFES (Universidade Federal do Espírito Santo)

11. UFG (Universidade Federal de Goiás) - Campus Catalão

12. UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora)

13. UFLA (Universidade Federal de Lavras)

14. UFMA (Universidade Federal do Amazonas)

15. UFMA (Universidade Federal do Maranhão)

16. UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso)

17. UFMT-RO (Universidade Federal do Mato Grosso / Rondonópolis)

18. UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto)

19. UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará)

20. UFPA (Universidade Federal do Pará /Central)

21. UFPA (Universidade Federal do Pará /Marabá)

22. UFPB (Universidade Federal da Paraíba / Cajazeiras)

23. UFPB (Universidade Federal da Paraíba)

24. UFPB-PATOS (Universidade Federal da Paraíba / Patos)

25. UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)

26. UFPI (Universidade Federal do Piauí)

27. UFPR (Universidade Federal do Paraná)

28. UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia)

29. UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)

30. UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)

31. UFRO (Universidade Federal de Rondônia)

32. UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco)

33. UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)

34. UFS (Universidade Federal de Sergipe)

35. UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rey)

36. UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro)

37. UFU (Universidade Federal de Uberlândia)

38. UFV (Universidade Federal de Viçosa)

39. UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri)

40. UnB (Universidade de Brasília)

41. Unifal (Universidade Federal de Alfenas)

42. Unifap (Universidade Federal do Amapá)

43. Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)

44. Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco)

45. UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)

46.  Unipampa (Universidade Federal do Pampa)

47. UFF (Universidade Federal Fluminense)

 

Outro lado

Em nota divulgada na quinta-feira, o MEC (Ministério da Educação), informou que "as negociações salariais com o sindicato começaram em agosto passado, quando foi acertada a proposição de um reajuste salarial linear de 4%, a partir de março de 2012".

 

Segundo a notificação oficial, o ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente junto a presidenta Dilma Rousseff para acelerar a aprovação do projeto de lei que previa o aumento para a categoria. "A medida provisória foi assinada na sexta-feira, 11, e publicada no Diário Oficial, assegurando o reajuste de 4% retroativo ao mês de março, além das gratificações específicas do magistério superior e de atividade docente do ensino básico, técnico e tecnológico".

 

Com relação ao plano de carreira dos professores e funcionários, o MEC informou que a "negociação prevê sua aplicação somente em 2013". De acordo com a nota, os recursos devem ser definidos até agosto deste ano.

 

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento afirmou que a greve dos professores é "precipitada" e que as reivindicações da categoria serão discutida em reunião marcada para o dia 28 de maio.


R7

premiaçaoIohana Sá, 15 anos, estudante do 1° ano do ensino médio da Unidade Escolar José Alves de Bezerra, em Monsenhor Hipólito, é uma dos 500 alunos beneficiados pela reestruturação mobiliária promovida pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc). A aluna, vice-campeã do Concurso Estadual de Redação, é um dos destaques da escola que sempre disputa os primeiros lugares nas competições estudantis.



“Fico muito feliz que nossa escola tenha recebido esse presente da Seduc. Agora com carteiras novas, quadros, laboratórios e outros equipamentos, junto à educação de qualidade que temos, alcançaremos resultados ainda melhores”, relata Iohana.



Monsenhor Hipólito, a 360 quilômetros de Teresina, é uma cidade já acostumada com os bons resultados de sua educação. Conhecida regionalmente como Terra de Doutores, a cidade tornou-se destaque nacional no programa Soletrando, da Rede Globo. Desempenho que não se faz apenas de maneira mitigada, seu índice de Educação Básica (Ideb), resultados no Enem e vestibulares, entre outros, são dos melhores do Piauí.



Segundo a diretora da Escola, Josete Maria Bezerra, esse desempenho é reflexo da dedicação dos professores, coordenadores, demais funcionários e pais de alunos, todos unidos e empenhados na busca de uma educação de qualidade. “Até em momentos difíceis, como era o da greve, buscamos soluções em união com a comunidade escola, assim nossos alunos nunca são prejudicados”.



A escola é uma das centenas do Estado que se prepara para receber os programas que otimizarão a utilização dos recursos didáticos disponíveis, como o Mais Educação e a Mediação Tecnológica. “Faremos bom uso de toda essa nova estrutura através dos novos programas, para que esse investimento se reflita de maneira positiva no aprendizado”, concluiu a diretora.




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