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Finalizando a programação da XVIII edição do Seminário Interdisciplinar do PARFOR/UFPI (SIMPARFOR) e da I edição do Seminário Intercultural do PARFOR EQUIDADE/UFPI (INTERPARFOR), a Universidade Federal do Piauí (UFPI) realizou no sábado (31/05), os eventos dos Polos de Pedro II e Piripiri. O local escolhido para sediar os eventos foi o Museu dos Povos Indígenas do Piauí - Anízia Maria (MUPI), o primeiro museu indígena do Piauí, localizado na Comunidade Indígena Nazaré, município de Lagoa de São Francisco (PI).

museu

Na ocasião, o Coordenador Alex Soares de Araújo, da Coordenação de Programas de Formação de Profissionais do Magistério (CFOR/CAPES), falou sobre a importância de poder acompanhar as atividades do Programa de perto. “É uma oportunidade muito importante para que possamos conhecer a realidade local e como os cursos do PARFOR Equidade estão sendo implantados, já que estão no primeiro semestre de atividades. É um momento significativo de escuta da coordenação institucional, dos coordenadores locais, dos professores formadores e dos alunos, não somente professores cursistas, mas também alunos da demanda social, como indígenas, quilombolas, população negra, parda, de surdos e também da educação especial inclusiva, com objetivo de conhecer melhor como ocorrem os processos, quais são os desafios e o que pode ser melhorado”, avalia Alex Morais.

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação, Profa. Gardênia Pinheiro, destacou o impacto social que o PARFOR/UFPI tem causado na Educação do Piauí. “Por meio do Programa, estamos construindo oportunidades mais igualitárias para a formação de professores. E esse seminário é a prova disso, oportunizando a troca de experiência, aprendizados e inspirações. Aproveitem bastante cada palestra, cada temática, cada interação, questionem, inspirem-se e saiam daqui com novas ideias e novas perspectivas. Agradeço a cada um de vocês pela confiança em nossa instituição e pela dedicação à educação. Agradeço também a toda a equipe envolvida na organização desse evento, onde o empenho torna possível a realização de momentos tão ricos como esse”.

Bastante emocionada pelo sucesso na realização dos eventos, a Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, Profa. Glória Ferro, relembrou o processo de implantação dos cursos do PARFOR EQUIDADE e alegria pela conclusão do primeiro período letivo. “Estarmos na comunidade Nazaré, no Museu dos Povos Indígenas, realizando o encerramento do semestre letivo dos cursos de Pedagogia Intercultural Indígena, Educação Bilíngue de Surdos, Letras-Libras, Letras Português e Pedagogia, é algo muito representativo, simbólico e bem importante para todos nós que fazemos a Universidade Federal do Piauí, pois consagra o acolhimento dos povos indígenas de Lagoa de São Francisco, de Piripiri e de todo o Piauí, que aceitaram o nosso convite para construirmos juntos esse projeto formativo. A UFPI tem um compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, e nós acreditamos que isso só é possível por meio de uma educação inclusiva e plural, que portanto, acolha todas as pessoas”, afirmou.

A Coordenadora Adjunta do PARFOR EQUIDADE/UFPI, Profa. Lucineide Morais, reiterou que somente um governo sensível poderia pensar em um Programa que visa atender a reivindicações de segmentos da população, cujas histórias são marcadas pela marginalização e preconceitos. “Não posso deixar de ressaltar o caráter de reparação social que essa ação do governo federal possui. Por isso, é tão importante que vocês aproveitem ao máximo essa oportunidade, que se dediquem e perseverem em permanecer e concluir o curso, pois trata-se de uma conquista pessoal e profissional. Parabéns pelo empenho e qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Sigamos firmes para o próximo período”.

Parabenizando todos os envolvidos na realização dos eventos, a Coordenadora do Polo de Piripiri, Profa. Lêda Borges, afirmou que esse é sempre um momento bastante proveitoso para todos. “Estamos muito satisfeitos e felizes com os nossos cursistas, tanto os do Polo de Piripiri, como os dos Polos de Pedro II, pela atuação deles nesse evento tão necessário, que proporciona exatamente essa troca de experiências entre os nossos professores da educação básica”, avaliou.

Ednilda Oliveira, cursista de Pedagogia Intercultural Indígena, do Polo de Piripiri, avalia que o I INTERPARFOR foi uma experiência única. “Estávamos bastante ansiosos, pois não sabíamos exatamente como seria, mas foi um momento muito especial para todos e de grande aprendizado. O fato de ter sido realizado em uma comunidade indígena foi muito significativo. Parabéns a toda a equipe organizadora e aos cursistas, que apresentaram trabalhos belíssimos. O nosso curso é muito rico e foi um grande acerto ele ser aberto a indígenas e não indígenas, pois permite que haja essa interculturalidade na prática”.

Os eventos contaram com a presença de lideranças indígenas do estado, como o Cacique Henrique Manoel (Povos Tabajara – comunidade indígena Nazaré - Diretor dos Povos Originários - SASC); Cacique José Guilherme (Povos Tabajaras – Piripiri); Cacique Sávio Tabajara (Povos Tabajaras – Oiticica); Cacica Delzenir Pereira dos Santos (Povos Gueguês – Comunidade Sangue/Uruçuí - Coordenadora dos Povos Originários da SASC); Pajé Chicão Tabajara Itacoatiara (Povos Tabajara – Piripiri); e Pajé Vitor Tabajara (Povos Tabajara – Piripiri).

“Estou muito feliz por estar aqui, muito obrigado por terem escolhido a nossa aldeia para a realização deste evento. Sejam bem-vindos à nossa comunidade. É um prazer muito grande poder contar com o apoio da Universidade Federal do Piauí. Saúdo todos os povos indígenas presentes, a equipe da UFPI, professores e alunos. Agradeço ao nosso Pai Tupã e aos encantados por este momento tão importante para todos nós”, afirmou o Cacique Henrique Manoel.

Autoridades municipais dos Polos envolvidos e região também estiveram presentes, como a Secretária de Educação de Lagoa de São Francisco, Ivanete Rodrigues; a Secretária de Educação de Pedro II, Helany Max; a Secretária de Educação de Capitão de Campos, Elisângela Moura; a Secretária de Educação de Miguel Alves, Rosinete Oliveira, dentre outros.

“Este seminário é o fechamento do semestre letivo, com o compartilhamento dos conhecimentos adquiridos pelos cursistas e nós estamos muito honrados em estarmos aqui hoje. Reafirmo o compromisso da prefeitura e da Secretaria de Educação com o Programa. Estaremos sempre à disposição para colaborarmos em tudo que for preciso”, afirmou a Secretária de Educação de Pedro II, Helany Max.

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Teve início nesta quarta-feira, 4 de junho, a exposição “Entre Matrizes e Mistérios”, no Museu do Piauí. A mostra apresenta poéticas sensíveis por meio de gravuras que evocam o sagrado, o mítico e o simbólico presentes no repertório cultural de Teresina e do Piauí. O evento, que segue até 4 de julho, foi idealizado e realizado por estudantes do curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Piauí (UFPI), no âmbito da disciplina de Gravura, ministrada pela professora Yolanda Carvalho.

artes

Para a professora da disciplina de Gravura, Yolanda Carvalho, a exposição oferece aos discentes e ao público uma imersão na cultura do Estado. “A exposição de gravura, que hoje já é reconhecida como patrimônio nacional, nasceu da resposta sensível dos alunos ao nosso trabalho em sala de aula. Certamente, provoquei reflexões, mas o resultado foi além do que eu esperava. É uma resposta que evidencia como a cultura e a arte têm um poder transformador. É importante ressaltar os benefícios que a arte nos proporciona — ela nos torna mais conscientes, mais atentos ao fazer e ao perceber”, destaca a professora.

O presidente do Centro Acadêmico de Artes Visuais (CARNAL), Felipe Feitosa, comenta que a mostra apresenta poéticas sensíveis tanto nas impressões das obras quanto nas matrizes, que dialogam diretamente com as gravuras — o que inspirou o nome do evento. “A gente talha a madeira, e esse processo de esculpir para formar o contorno do desenho exige muito esforço, preparo e cuidado. Muitas vezes, ele pode parecer bruto, grosseiro ou áspero, mas é justamente esse sulco na madeira que permite que a luz surja na obra. Iniciamos a disciplina sem uma temática definida, mas, ao longo do processo, os trabalhos foram se conectando. No fim, percebemos que tudo dialogava. Trabalhamos temáticas bastante subjetivas ligadas ao sagrado, e queremos provocar essa reflexão: o que é o sagrado para você?”, relata.

As temáticas das obras transitam entre figuras religiosas e imagens profundamente enraizadas na visualidade e na fé popular piauiense, além de lendas indígenas que reafirmam a conexão espiritual e ancestral com a natureza viva e sua preservação. As narrativas revisitadas exploram o mistério regional, com a presença de simbologias do tarô, reflexões sobre o feminino e representações de vida e morte — elementos que se entrelaçam aos jogos de contraste, luz e sombra, positivo e negativo, próprios da técnica da xilogravura.

Para o grupo de alunos expositores, as obras representam um tributo à potência criativa da nova geração de artistas visuais da UFPI e ao espírito que habita e dá vida à xilogravura.

Ufpi

A 20ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) teve seu início nesta terça-feira (03), com a aplicação da prova da 1ª etapa para os mais de 157 mil estudantes da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

olimpiadas

A avaliação desta terça foi composta de 20 questões objetivas, com tempo de duração de 2h30. Nesta primeira fase, as provas serão aplicadas e corrigidas pelas próprias escolas, conforme previsto em regulamento.

O torneio é dividido em 3 níveis, de acordo com o grau de escolaridade dos alunos:

  • Nível 1: 6º e 7º ano;
  • Nível 2: 8º e 9º anos;
  • Nível 3 (Ensino Médio);

A OBMEP tem por objetivo estimular e incentivar o estudo da matemática no país, fomentando o talento de jovens estudantes e promovendo inclusão social por meio da educação.

Em 2024, 38 medalhas foram conquistadas por alunos da Rede Pública Estadual, sendo 4 medalhas de ouro, 10 de prata e 24 de bronze, além de 128 premiações em nível estadual.

“Os resultados colhidos não apenas na OBMEP, como também em outras olimpíadas do conhecimento, são fruto de do esforço conjunto de alunos, professores e escolas. O programa Seduc Olímpica existe para impulsionar ainda mais nossos estudantes a se destacarem a nível nacional”, destacou o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira.

TME²: amor aos números alimentado em competições estaduais

A grande adesão dos Estudantes Seduc à Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas não ocorre ao acaso. O compromisso da Secretaria de Estado da Educação em fortalecer o desempenho dos alunos da rede pública em competições do conhecimento passa antes pela promoção de torneios a nível estadual, como o Torneio de Matemática das Escolas Estaduais do Piauí - TME².

Destinado a estudantes da 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, o TME² é uma iniciativa que busca estimular o raciocínio lógico, a capacidade de resolver problemas e o interesse pela Matemática entre os estudantes. A primeira fase foi realizada no último dia 6 de maio.

Estudantes classificados para segunda fase da OBMEP, assim como os medalhistas do TME² 2025, garantirão vaga na 3ª Jornada Especial da Matemática — uma imersão com treinamento olímpico e formação avançada voltada às competições nacionais.

Calendário 2ª fase OBMEP e premiação

A divulgação dos classificados para a segunda fase da OBMEP ocorre no dia 1º de agosto, no site oficial da Olimpíada. Os aprovados irão realizar uma nova prova, de característica discursiva, no dia 25 de outubro, e a divulgação dos medalhistas ocorre no dia 22 de dezembro.

Estudantes medalhistas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas ganham a possibilidade de participar de programas de iniciação científica, como o PIC (Programa de Iniciação Científica) e o PICME (Programa de Iniciação Científica no Mestrado), que oferece bolsas para estudar matemática avançada em universidades federais. Além disso, os premiados também podem ter acesso facilitado a vagas em universidades públicas, através de programas específicos e a bolsas cedidas por instituições não governamentais.

Seduc Olímpica e o fomento por novos talentos

Fruto de uma política educacional focada em resultados e valorização dos talentos da rede pública, o programa Seduc Olímpica também realiza o Torneio de Matemática das Escolas Estaduais do Piauí (TME²) e a Jornada Especial da Matemática. Essas ações têm ampliado significativamente a participação e o desempenho dos estudantes em competições como a OBMEP.

Como forma de reconhecimento e estímulo à continuidade dos estudos, a Seduc concede bolsas para mais de 500 medalhistas de olimpíadas do conhecimento, incluindo os destaques da OBMEP e do TME².

Em suas duas primeiras edições, o TME² beneficiou mais de 400 estudantes com bolsas de R$300,00, por 6 seis meses, e formações específicas após se destacarem no TME², contribuindo diretamente para o fortalecimento de uma rede de jovens talentos em Matemática no Piauí.

Seduc

A Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio da Coordenadoria de Inclusão, Diversidade, Equidade e Acessibilidade (COIDEIA), da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), realiza no dia 12 de junho, das 14h às 18h, o V Encontro de Estudantes Público-Alvo da Educação Especial, com o tema “Ser e Pertencer: Relatos e Direitos das Pessoas com Deficiência na Universidade”. A atividade será realizada no Auditório do CCHL, no Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina. Os participantes vão receber certificado mediante comparecimento, sem necessidade de inscrição prévia.

Coordenado pelo professor Fábio Passos, o encontro integra uma programação anual voltada à promoção da inclusão e ao esclarecimento sobre os direitos e deveres de estudantes com deficiência no contexto universitário. “O momento também busca fortalecer o sentimento de pertencimento, oferecendo um espaço de escuta, troca de experiências e construção coletiva de conhecimento”, afirma.

Aberto à comunidade acadêmica, o evento contará com uma programação diversa, que inclui palestra sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, ministrada por Camila Morais (advogada e integrante da Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da OAB-PI), além de relatos de estudantes da UFPI sobre suas vivências na universidade. Haverá ainda momentos de diálogo com profissionais, estudantes e representantes de instituições.

A iniciativa conta com o apoio do Núcleo de Acessibilidade da UFPI (NAU) e reafirma o compromisso institucional com a promoção da equidade no ensino superior, fortalecendo o diálogo entre os diversos atores envolvidos com acessibilidade e assistência estudantil.

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