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O Campus Amílcar Ferreira Sobral da Universidade Federal do Piauí (CAFS/UFPI), em Floriano, realizou, nos dias 6 e 7 de maio, o XV Seminário Integrador do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEDOC). Com o tema “A Licenciatura em Educação do Campo e o semear da integração entre escola e comunidade”, o evento promoveu debates essenciais sobre a formação docente voltada às realidades do campo, destacando a importância da articulação entre o conhecimento acadêmico e os saberes populares.

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Entre os presentes estiveram Thelmara de Sousa Soares Leal, diretora de Ensino de Floriano, e Jucinaldo da Silva Roseno, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Floriano.

Realizado no auditório do CAFS, o seminário teve como principal objetivo socializar as atividades desenvolvidas durante o período de alternância 2024.2. Os destaques foram os eixos temáticos “Agricultura Familiar” e “Desenvolvimento Sustentável”, além da troca de experiências vivenciadas nos estágios supervisionados. O evento também fomentou reflexões sobre o papel da LEDOC na formação de professores comprometidos com uma educação contextualizada, voltada à vida no campo, seus modos de produção e organização social.

Ao longo dos dois dias de programação, os participantes assistiram a palestras ministradas por especialistas e educadores com reconhecida atuação na área da Educação do Campo. A abertura contou com a palestra “Do PRONERA ao PROCAMPO: as políticas públicas de formação de educadores do campo e a implantação da LEDOC no Brasil”, proferida pela professora Rosa Maria de Jesus Brito (CAFS/UFPI).

Outro destaque foi a palestra “Agroecologia: ciência, movimento e um modo de vida”, apresentada por Kalil Siqueira da Luz (SEMAM – Teresina). Também foi abordada a temática da alfabetização científica no campo, com a palestra “Alfabetizando, letrando e divulgando: a LEDOC/CSHNB como agente de promoção da alfabetização científica”, proferida pela professora Edneide Maria Ferreira da Silva (LEDOC/CSHNB/UFPI).

Encerrando o ciclo de apresentações, o professor Adevaldo Pereira dos Santos discorreu sobre o tema “Contexto de ensino da Escola Família Agrícola – EFADE IV por meio da Pedagogia da Alternância”, ressaltando experiências exitosas e desafios na prática pedagógica desse modelo, que é central na proposta da LEDOC.

Ao final do evento, houve a apresentação cultural do grupo Nova Geração, de Floriano (PI), com a “Dança das Lavadeiras”.

O XV Seminário Integrador reafirmou o compromisso da UFPI e da LEDOC com uma formação inicial crítica, participativa e integrada às vivências do campo, valorizando os saberes locais e a autonomia das comunidades. O evento reforçou a importância da articulação entre universidade, escola e comunidade como caminho para uma educação transformadora, enraizada nas realidades campesinas.

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Uma análise recente realizada na bacia hidrográfica do rio Gurguéia, localizada no sul do estado do Piauí, revelou indícios de contaminação do solo e de sedimentos por elementos potencialmente tóxicos (EPTs). O estudo é parte da pesquisa de Doutorado em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí (UFPI) da discente Kamylla Gonçalves, sob orientação do professor Yuri Jacques Agra. A tese tem como título: “Elementos Potencialmente Tóxicos em Solos, Banco de Canais e Sedimentos de Leito da Bacia Hidrográfica do Rio Gurguéia, Piauí”.

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A pesquisa investigou a presença de diversos elementos químicos — chumbo (Pb), cromo (Cr), níquel (Ni), zinco (Zn), ferro (Fe), bário (Ba), cério (Ce), cobalto (Co), cobre (Cu), lantânio (La), manganês (Mn), neodímio (Nd), praseodímio (Pr), escândio (Sc), samário (Sm), tório (Th), titânio (Ti), vanádio (V) e ítrio (Y) — em diferentes áreas da bacia hidrográfica. Ao todo, foram coletadas 188 amostras em cinco regiões distintas: Cerrado preservado (81 amostras), pastagens (48), áreas agrícolas (14), bancos de canais fluviais (36) e sedimentos de leito (9).

Os resultados indicaram que os sedimentos de leito e os bancos de canais fluviais apresentam níveis de poluição, destacando o papel dos sedimentos como indicadores de poluição de médio e longo prazo. Segundo Kamylla Gonçalves, os dados obtidos foram embasados em uma ampla revisão bibliográfica sobre a história, aspectos econômicos, geologia e hidrologia da bacia, além de uma avaliação da poluição com base em índices geoquímicos, como: fator de enriquecimento, fator de contaminação, índice de carga poluidora e potencial de risco ecológico.

Embora os índices geoquímicos não tenham caracterizado um cenário alarmante de poluição, classificando a região como não poluída ou moderadamente poluída, com baixo ou nenhum enriquecimento por Elementos Potencialmente Tóxicos (EPTs), identificaram-se áreas, especialmente nos sedimentos fluviais, com concentrações mais elevadas desses elementos. Para a autora, isso “evidencia a necessidade de intervenções direcionadas para reduzir a descarga de efluentes nos recursos hídricos”.

A pesquisa aponta que as estratégias de mitigação da degradação do solo e de recuperação da bacia devem priorizar as margens e o leito do rio, além da preservação das nascentes. O professor Yuri Jacques Agra destaca que o estudo serve como base para futuras pesquisas sobre a concentração de EPTs em solos e sedimentos da região, observando que “existem áreas, especialmente nos sedimentos de leito ao longo do curso d’água principal e nas margens do rio, que mostram níveis mais altos de contaminação, evidenciando que a bacia hidrográfica está sob pressão ambiental e demanda uma estratégia de recomposição da faixa de vegetação ripária (mata ciliar)”.

O professor também defende ações práticas a partir dos resultados, como a implementação de um sistema de monitoramento contínuo dos EPTs em toda a bacia, e o desenvolvimento de regulamentações específicas pelos órgãos competentes, com foco na mitigação dos impactos das atividades humanas sobre os recursos naturais. “Entre as medidas prioritárias estão o descarte adequado de resíduos e a proibição da descarga direta de efluentes nos corpos hídricos”, pontua.

Por se tratar de uma pesquisa pioneira na região, os resultados representam um avanço significativo na compreensão das concentrações e dos riscos ecológicos associados aos EPTs. “Os dados reforçam a urgência de intervenções voltadas à redução da poluição por efluentes agrícolas e industriais, bem como à recuperação das margens dos rios — uma medida já prevista pelo Código Florestal Brasileiro”, conclui o professor Yuri Jacques Agra.

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A Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio do Programa de Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO), sediará a X Edição Nacional e VII Edição Internacional do Encontro do GT Ética e Cidadania da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia). O evento ocorrerá nos dias 16, 17 e 18 de junho, no Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina (PI), e terá como tema central “Éticas da Sustentabilidade: Natureza, Educação e Direitos Humanos”. Inscreva-se aqui.

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A programação contará com a participação de pesquisadores renomados de diversas regiões do Brasil e do exterior, além de apresentações de comunicações por docentes e estudantes de pós-graduação. O evento será um espaço de reflexão e debate interdisciplinar sobre os desafios contemporâneos da sustentabilidade, a partir das perspectivas da filosofia, educação e direitos humanos.

As inscrições são gratuitas e estão abertas para professores(as), estudantes de graduação e pós-graduação das mais diversas áreas do conhecimento, como Filosofia, Direito, Pedagogia, Geografia, Ecologia, Engenharias, entre outras. Também é possível submeter resumos simples para apresentação oral, conforme as normas disponíveis no site oficial do evento.

Os eixos temáticos desta edição são: eixo 1: Éticas, Capitalismo e Sustentabilidade; eixo 2: Ética, Educação e Cidadania; e eixo 3: Ética, Natureza e Direitos Humanos.

O encontro ganha relevância especial por anteceder a COP-30, que será realizada em Belém (PA), e visa ampliar o debate sobre os impactos ambientais causados pelas ações humanas, como o aquecimento global, o desmatamento e a escassez de recursos naturais. O objetivo é fomentar a construção de novos caminhos éticos e sustentáveis nas relações entre humanidade e meio ambiente.

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O Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), anunciou, nesta sexta-feira, 9 de maio, as datas para as inscrições e a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025, principal porta de entrada para as instituições de ensino superior no país.

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Os candidatos terão de 26 de maio a 6 de junho para realizarem as inscrições. Já as provas objetivas e de redação serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro. Outros detalhes, como o valor da taxa de inscrição e as formas de pagamento, deverão ser publicados em breve no edital que regulamentará a seleção. O prazo para solicitar a isenção da taxa de inscrição do exame foi encerrado no último dia 2 de maio.

Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Fonte: Ministério da Educação (MEC)