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A possibilidade de a estudante Fernanda Lages Veras, de 19 anos, ter entrado no prédio em acabamento que sediará a Procuradoria Geral da República no Piauí, na avenida João XXIII, ao amanhecer do dia 25 de agosto do ano passado, para cometer suicídio não foi excluída até agora pela equipe de delegados e investigadores da Polícia Federal que trabalham no caso, segundo revelação feita na noite do último domingo, 4, sob compromisso de anonimato por uma fonte altamente credenciada.

 

Procurado ontem pela manhã, 5, na sede do Tribunal do Juri Popular, na rua Coelho de Resende, centro norte, o promotor Ubiraci Rocha fez uma expressão de contrariedade e comentou: "O ministério Público descartou essa possibilidade desde o começo e acredita sinceramente que esta não deve ser a conclusão final da investigação".

 

É quase certo que os federais precisarão de mais prazo para apresentar um relatório definitivo porque os exames que estão sendo feitos nos restos mortais de Fernanda em laboratório de universidade de São Paulo devem demorar algum tempo ainda.

 

Homicídio e suicídio

Desde quando assumiu a investigação, a Polícia Federal guardou uma certa distância dos promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, mas havia claros sinais de que seguia apenas a linha de homicídio para esclarecer a morte de Fernanda Lages. Nos últimos 30 dias, porém, começaram a surgir rumores de que os investigadores admitiam que Fernanda pudesse ter se atirado da varanda do prédio da Procuradoria.

 

No domingo à noite, no aeroporto de Teresina, fonte deste repórter comentou sob compromisso de sigilo absoluto: "o fato vai decepcionar muita gente, mas a verdade é que a possibilidade de suicídio está viva na investigação".

 

Procurei inicialmente o promotor Eliardo Cabral, mas o contato não foi possível pessoalmente muito menos por telefone. Na sede do Tribunal do Juri, consegui falar com Ubiraci Rocha. A julgar por sua reação, a informação que lhe transmiti foi realmente uma surpresa. O promotor quis saber quem era a fonte, mas disse-lhe que tinha assumido compromisso de não identificá-la.

 

Só uma possibilidade: homicídio

Ubiraci disse acreditar que se trata apenas de uma possibilidade e que a Polícia Federal trabalha numa linha prioritária de homicídio para esclarecer a morte, afirmando que a posição do Ministério Público é inarredável, não tendo dúvidas de que Fernanda Lages Veras foi assassinada.

 

Ubiraci deu a entender que se reunirá hoje com seu colega Eliardo Cabral para avaliar a situação, mas diante da pergunta se procuraria os delegados federais para obter a confirmação dessa linha de investigação, deixou em aberto: "vamos ver".


GP1

Um mototaxista foi preso em flagrante na última segunda-feira, 5, ao transportar pedras de crack escondidas no capacete do passageiro. Este é o terceiro suposto mototaxista preso em operações da Polícia Federal, apenas neste ano.

 

O condutor da moto, que não teve seu nome divulgado, foi encaminhado para a Central de Flagrantes, acusado de tráfico de drogas. Foram apreendidos mais de 120 pedras de crack, o valor de R$ 1.148, um celular e a moto, que era devidamente registrada na Strans (Superintendência de Transporte e Trânsito).

 

Segundo o delegado Carlos Alberto, da Polícia Federal, o condutor detido já estava sendo monitorado desde o ano passado e movimentava cerca de R$ 5 mil por dia. Ele acrescentou que há menos de 20 dias a PF prendeu outro homem nas mesmas condições. O Sindicato dos Mototaxistas reconhece que essa prática deixa a população insegura e promete pedir a cassação daquele condutor que repassar sua moto registrada a outra pessoa. Atualmente existem mais de 2 mil mototaxistas registrados na Strans.

 

Cidade verde


A remuneração e a valorização dos profissionais de saúde, entre eles os médicos, estão na ordem do dia da Secretaria de Estado da Saúde. Um exemplo disso são os reajustes concedidos recentemente para a categoria. Para os profissionais em atividade, o aumento em dois anos (2010-2011) foi de 61,81%; já para os aposentados e pensionistas chegou a 161,23% e 157,57% respectivamente.  O aumento geral da folha foi de 68,74%.

Em setembro do ano passado, ainda foi pago um resquício de Gratificação de Incentivo à Melhoria da Assistência à Saúde (Gimas), no valor de R$ 285.044,83, valor esse que foi totalmente zerado em outubro de 2011.

“Com a implantação do PCCV dos médicos, os mesmos, obtiveram ganhos significativos e reais, que permitiu a todos uma remuneração mais justa na atividade e para a aposentadoria. Vale lembrar que hoje o Piauí paga o 6º maior salário do país, apesar de ser a 23ª economia”, afirma a secretária Lilian Martins.

Em janeiro de 2012, foi concedido um aumento para todos os médicos (Ativos, Inativos e Pensionistas) de 7.1%, com uma repercussão de aumento mensal da folha de R$ 487.000,00. Foi feito reajuste de plantões extras para os médicos que saiu de R$ 360,00 para R$ 1.000,00, com um percentual de aumento de 277,77%.

“O governo enviou, agora em fevereiro, e tramita na Assembleia Legislativa do Piauí o primeiro PCCV dos profissionais de saúde não médicos, devidamente acordado por todas as categorias. A política de remuneração, não só dos médicos, mas de todos os profissionais é meta do governo, embora limitado pela disponibilidade de recursos financeiros e lei de responsabilidade fiscal”, destaca a secretária.

Em relação ao comprometimento das estruturas físicas e “sucateamento” dos aparelhos, outra reclamação dos médicos, a Sesapi informa que no exercício de 2011, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, investiu significativamente em 2011 e vai investir muito mais em 2012 na execução de reformas físicas, ampliações e construções. O investimento relativo às obras implicou no ano passado, o montante de recursos da ordem de R$ 6.545.168,71 provenientes do Tesouro Estadual, bem como, de recursos federais do Ministério da Saúde. Para 2012, está previsto execução de obras no valor de R$ 61.548.207,94.


Sobre a facilitação do acesso a consultas e exames, a Secretaria Estadual da Saúde priorizou no exercício de 2011, ampliar o acesso a consultas e exames por meio da definição, implantação e efetiva implementação de ações de regulação. Para tanto, organizou e equacionou cerca de 3.000 processos pendentes na Central Estadual de Regulação e Assistência à Saúde (Ceras), à espera de autorização para acesso de pacientes a consultas e exames especializados reduzindo, dessa forma, o tempo de espera para atendimento, dentre outras ações.


A respeito do fornecimento de medicamentos e insumos necessários para o tratamento e controle do diabetes, a Sesapi destaca que todos os medicamentos e insumos previstos na Lei Federal nº 11.347 de 27/9/2006 do SUS, são disponibilizados com regularidade nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de cada um dos municípios do Estado.


Da redação