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Perturbações durante o sono podem afetar negativamente a fixação de dados na memória, uma das funções das noites bem dormidas. Mais do que respeitar as horas de sono, o ideal para aprimorar a capacidade da memória é manter o sono contínuo, sem interrupções.


A constatação é de um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Brigham and Women, em Boston, publicado nesta semana na revista científica “PLoS One”.


Os autores do estudo, liderados por Ina Djonlagic, chegaram a essa conclusão ao analisar pacientes com apnéia do sono (pausas na respiração ao dormir), que leva a distúrbios.


Eles demonstraram um desempenho inferior durante a noite e em atividades motoras recentemente apreendidas do que pessoas sem apneia, testadas em um outro grupo.


"A consolidação da memória durante a noite requer um sono com continuidade, independente da quantidade total de sono", concluem os autores.



G1

saudeA Secretaria de Estado da Saúde realiza, nesta quinta, 29, e sexta-feira, 30, o I Seminário Estadual de Promoção da Saúde. O evento, que acontece no auditório da APPM, tem como objetivo discutir a problemática das doenças crônicas não transmissíveis. A abertura acontece às 8:00h com a presença da Secretária de Estado da Saúde, Lilian Martins.

 

São consideradas doenças crônicas não transmissíveis as doenças cardiovasculares, diabetes, neoplasias, doenças respiratórias crônicas e aquelas provenientes de acidentes de trânsito, por exemplo.

 

A palestra de abertura será feita pela Consultora Técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Cheila Marina de Lima. Na ocasião, ela apresentará aos participantes do seminário o Plano Nacional para Enfrentamento às Doenças Crônicas não Transmissíveis.

 

Ainda durante o evento, serão mostradas experiências exitosas adotadas em municípios do Piauí no combate a essas doenças. São eles: Conceição do Canindé, Hugo Napoleão, Paulistana, Ribeiro Gonçalves, Socorro do Piauí e Oeiras

 

Os acidentes de trânsito terão atenção especial no seminário, já que o Piauí registrou em 2010, 957 mortes, sendo 436 vítimas de acidentes com moto. Em 2011, apesar de os números ainda não terem sido finalizados, os dados parciais na faixa etária de 20 a 29 anos (considerada a fase produtiva da vida) são preocupantes. Os óbitos chegaram a 1.968; desses, 513 foram envolvidos com motocicleta.

 

“É um evento inter-setorial, que tem o apoio de várias diretorias da Sesapi. O pedido da secretária Lilian Martins é de que possamos sensibilizar todos os gestores municipais para a importância da promoção da Saúde. Por isso, queremos neste encontro buscar e apresentar soluções que venham a diminuir esses acidentes”, destaca Edna Albuquerque, da Coordenação de Epidemiologia da Sesapi.

 

No Brasil, são três as principais causas de morte. Em primeiro lugar estão as doenças cardiovasculares, em seguida vem as Neoplasias (câncer) e em terceiro as causas externas (acidentes de trânsito/violência).

 

Sesapi

pimentaSe você aprecia comida picante, uma boa notícia. Os compostos que dão às pimentas esse sabor característico, chamados capsaicinoides, podem trazer benefícios à saúde do coração, de acordo com uma pesquisa da Universidade Chinesa de Hong Kong. Os dados são do jornal Daily Mail.


Para chegar a essa conclusão, a equipe ofereceu dietas ricas em colesterol a hamsters. Depois, dividiu os animais emdois grupos, sendo que um recebia alimentos com quantidades variadas de capsaicinoides e, o outro, nada com as substâncias picantes.


Os cientistas constataram que os compostos reduziram os níveis de colesterol ruim, diminuindo seu acúmulo e aumentando sua degradação e excreção. Também bloquearam a ação de um gene que faz com que as artérias se contraiam, restringindo o fluxo de sangue para o coração e outros órgãos.


"Certamente, não é recomendável que as pessoas comecem a consumir pimentas em excesso. Uma boa dieta é uma questão de equilíbrio", alertou o autor Zhen-Yu Chen. "E lembre-se que pimentas não são substitutas para medicamentos prescritos e comprovadamente benéficos. Elas podem ser um complemento agradável para as pessoas que acham o sabor quente agradável", acrescentou.



Ponto a Ponto ideias

Em tempos de vida saudável, a discussão sobre doenças cardiovasculares (que afetam o coração e os vasos sanguíneos) nunca sai de cena. Mesmo assim, elas ainda são a principal causa de óbito no Brasil e no mundo. Dados de 2011 da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que 33% das mortes no país são causadas por problemas no sistema cardiovascular.

 

"Se nada for feito, em 10 ou 20 anos seremos os campeões mundiais de mortes desse tipo", alerta o cardiologista Miguel Moretti, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. O especialista irá ministrar uma palestra nesta quinta-feira, 29, sobre o assunto na unidade Anália Franco do hospital.

 

De acordo com o médico, as doenças mais comuns que afetam o sistema cardiovascular são pressão alta, artérias e vasos obstruídos, insuficiência cardíaca. Se não tratados, culminam nos episódios de infarto (parada do coração) e AVC (acidente vascular cerebral). "O problema é que esse tipo de doença é silenciosa, ou seja, nem sempre apresenta sintomas antes de ser tarde demais", diz o especialista. "Por isso, é fundamental que toda a população se conscientize e faça os exames de rotina periodicamente", afirma.

 

Miguel Moretti afirma que a prevenção é sempre a melhor maneira de manter a qualidade de vida. "Uma vez que a pessoa sofra o infarto, por exemplo, ela poderá ter seqüelas, já que uma parte do tecido do coração morreu", explica. A prevenção deve começar a partir da adolescência; pessoas com histórico familiar, no entanto, devem começar mais cedo.


Grupos de risco

Diversos estudos mostram que as mulheres são mais vulneráveis às doenças cardiovasculares depois da menopausa. "Até então elas estavam protegidas pelos hormônios, que têm uma queda acentuada e acabam deixando de funcionar como escudo", explica Miguel Moretti.

 

Mesmo assim, qualquer pessoa pode e deve fazer a chamada prevenção primária, em que medidas básicas são tomadas para evitar as doenças cardiovasculares a qualquer custo. As recomendações incluem controle de pressão arterial, do colesterol, prática de exercícios físicos e uma boa alimentação.

 

A prevenção de torna mais rígida quando o indivíduo faz parte de um grupo de risco, como ser portador de diabetes, hipertensão, fumar, ingerir anticoncepcional, ser obeso e/ou ter histórico familiar com casos da doença. "As metas se tornam mais rígidas para o paciente, que não pode descuidar", explica o cardiologista.

 

Para ele, a combinação da vida moderna de estresse e sedentarismo é uma bomba relógio para qualquer organismo. "Os vasos sanguíneos precisam de exercício como os músculos do corpo", diz o médico, que ainda faz uma reflexão: "as pessoas precisam controlar a ansiedade e ter disciplina, para só assim conseguir viver com qualidade e saúde".



Terra