Diversas ações estão sendo programadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) para lembrar o próximo dia 24, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase.  Toda a programação do evento está sendo comandada pela coordenação estadual de Doenças Transmissíveis (DT) e será realizada em Teresina e nos municípios considerados prioritários.

Na capital, a estrutura para atender o público será montada a partir das 8:00h do dia 24, na Praça João Luis Ferreira, Centro, e contará com inúmeras ações, como atendimento médico, exames, encaminhamento para a clínica dermatológica do Hospital Getúlio Vargas (HGV), além da distribuição de cartazes e exibição de vídeos. As cidades de União, Parnaíba, Floriano, Picos e Piripiri também estarão mobilizadas.

De acordo com Telma Evangelista, diretora da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde (Duvas), as ações de combate à Hanseníase tem um cronograma montado durante todo o ano, com controle e, principalmente, prevenção. Mas, neste período espera-se mais empenho dos gestores municipais e, especialmente, da população.

“Nosso trabalho acompanha as determinações do Ministério da Saúde, que prioriza a prevenção desta doença. Por isso estamos mobilizando nossos gestores, para que usem maciçamente todo e qualquer meio de comunicação para alertar os piauienses da importância de se diagnosticar previamente a Hanseníase. Somente assim poderemos controlar essa doença”, enfatiza. 

A média estipulada pelo Ministério da Saúde é de que em cada dez mil habitantes seja detectado no máximo um caso de Hanseníase. Mas, no Piauí, esta média, em alguns períodos, chega até cinco casos, percentual que vem provocando estratégias mais enérgicas no controle da doença.

“Outra preocupação do Ministério são os casos em pessoas menores de 15 anos, que vem aumentado em todo o país. Por isso, ao invés de um dia, iremos mobilizar a população durante uma semana, sobre a importância de conhecer melhor a Hanseníase”, alerta Telma Evangelista.

Números da doença no Piauí

Em 2010, foram detectados em todo o Estado 1.504 casos. Em 2011 os dados foram registrados somente até outubro, por causa do incêndio no antigo prédio da Sesapi: até aquele mês os números já ultrapassavam a casa dos 700 casos.

Correr não traz apenas melhorias para a saúde do coração. A atividade também é excelente para estimular a produção de colágeno e, com ela, retardar o envelhecimento da pele.

Isso se dá porque a corrida ativa a circulação sanguínea, que aumenta a produção de colágeno. O envelhecimento é causado justamente pela diminuição dessa produção.

O colágeno é uma forma de proteína presente nos tecidos e no sistema esquelético. Ele é responsável pela elasticidade da pele, pelo tônus muscular, pela saúde das cartilagens e articulações e pela saúde dos cabelos. A queda da produção de colágeno se dá a partir dos 25 anos. Aos 50, o organismo só produz 35% do colágeno que necessita. As maiores fontes de colágeno na alimentação são as carnes vermelhas.

O colágeno é fundamental para evitar a osteoporose, a perda de massa óssea. Ele também reforça os tendões e ligamentos que unem os músculos aos ossos. Sem o colágeno, o tônus muscular sofre uma diminuição, atingindo não só a saúde dos ossos, mas também das unhas, pele e cabelos, tornando-os menos resistentes e com o crescimento comprometido.

 

 

Agência Estado

A cãibra é uma dor causada por uma contração involuntária do músculo e está relacionada à diminuição do nível de alguns minerais, como potássio, magnésio ou sódio.

Exercícios exaustivos também podem produzi-la. O acúmulo de metabólitos ou substâncias que são liberadas durante o trabalho dos músculos como o ácido lático e a amônia também podem colaborar para o surgimento de cãibra.

A deficiência de minerais é provocada pela elevada eliminação de água por meio do suor que faz o corpo perder o cloreto e o sódio e também potássio.

A elevada perda hídrica e de sódio devido ao calor excessivo são os principais fatores que desencadeiam as cãibras.

Para evitá-las, recomenda-se:
- Fazer uma boa hidratação antes, durante e depois dos exercícios.
- Aumentar a ingestão de sódio e cloreto com o consumo de alimentos salgados

- Fazer durante os treinos uma alimentação rica em carboidratos, potássio e cálcio para não diminuir o rendimento e causar cãibras.

 

Agência Brasil

Ouvir e falar são capacidades que envolvem funções distintas no cérebro. Quando participamos de uma conversa, usamos as duas simultaneamente.

A leitura também é um processo que exige integração entre as duas partes. Afinal, ainda que seja em voz baixa, a leitura nada mais é do que uma história que o leitor conta para si mesmo.

O que fazemos com naturalidade não é tão simples assim para todos. Nos casos de autismo em que a pessoa nem consegue conversar, a dificuldade reside exatamente em relacionar as duas habilidades. É o que explica Douglas Greer, da Universidade Columbia, em Nova York, nos EUA, especialista em análise de comportamento verbal, que veio ao Brasil para participar do congresso ESPCA Autismo.

Uma das habilidades que o especialista considera importantes para desenvolver a comunicação é a capacidade de nomear os objetos. É quando uma criança vê um cachorro e diz “cachorro”, ou aponta para o animal se algum adulto falar “olha o cachorro” ou algo parecido.

“As crianças precisam chegar ao estágio em que elas sabem palavras o suficiente para entender o que estão falando em torno delas”, avalia. Na língua inglesa, ele estima que uma criança precise saber entre 55 mil e 86 mil palavras para ter bom desempenho na escola.

“Nomear resulta na expansão exponencial do vocabulário, ou mais especificamente, na junção das funções de ouvir e falar diante de estímulos observados”, afirma Greer, em um estudo de 2010, em co-autoria com sua colega Jennifer Longano.

Os especialistas têm isso em vista quando criam métodos para ensinar a linguagem para crianças que têm essa dificuldade.

“Há procedimentos que permitem o progresso das crianças. Algumas conseguem se beneficiar de todos eles, e algum deles vão servir para a criança, mas nem todas as crianças se beneficiam de todos os tratamentos”, avisa Greer.

 

 

G1