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Hemofílicos assistidos pelo Sistema Único de Saúde têm garantida a chamada Terapia de Indução de Imunotolerância para o tratamento da hemofilia do tipo A. O procedimento consiste no uso de medicamentos que eliminam os inibidores de Fator VIII, que atua na coagulação sanguínea. Nesta quarta-feira, 4, é comemorado o Dia Nacional do Hemofílico.

Para lembrar a data, o Ministério da Saúde homenageia 12 portadores da doença, assistidos pela rede pública de saúde, vencedores do Concurso de Redação promovido pela Coordenação Nacional de Sangue e Hemoderivados.

 

A Terapia de Indução de Imunotolerância passa a ser oferecida no SUS respaldada por protocolo clínico discutido desde 2006 pelo Comitê Nacional de Coagulopatias, coordenado pelo Ministério da Saúde. Os medicamentos utilizados neste procedimento agem sobre os inibidores de Fator VIII e se desenvolvem frequentemente em pacientes com hemofilia grave ou moderada e após as primeiras aplicações de fator de coagulação.

Com isso, o organismo do paciente adquire resistência aos medicamentos utilizados nos tratamentos convencionais. A Terapia de Indução de Imunotolerância é indicada para pacientes com até dez anos de idade e que tenham tido este tipo de ocorrência por mais de seis meses ou, ainda, identificado o chamado “inibidor de alta resposta” por meio de exame laboratorial.

 
ASSISTÊNCIA– Para garantir a oferta pelo SUS de 150 milhões de unidades de UI (Unidades Internacionais) de Fator VIII utilizados na Terapia de Indução de Imunotolerância, o Ministério da Saúde investiu R$ 26 milhões na aquisição dos produtos. Para ter acesso ao tratamento, os pacientes precisam estar cadastrados em um dos 35 Centros de Tratamento de Hemofilia (CTH) do país, onde recebem orientação e acompanhamento médico para a obtenção e utilização do medicamento. Do total de CTHs implementados, 32 são vinculados a hemocentros coordenadores de redes estaduais e regionais e unidades de menor porte em hemocentros e hemonúcleos nos estados.

 
A hemofilia não tem cura e a base do tratamento da doença é por meio da infusão do concentrado de fator de coagulação deficiente, que pode ser de origem plasmática ou recombinante. “Uma das complicações mais temíveis em pacientes com hemofilia refere-se ao aparecimento de inibidores. Neste caso, os pacientes acometidos passam a não responder à infusão do fator deficiente e apresentam episódios hemorrágicos de difícil controle”, explica o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez.

“Os medicamentos usados no momento certo contribuem para o desaparecimento de inibidores, fazendo com que a doença se normalize e, com isso, o paciente tenha a oportunidade de receber a dose domiciliar, ganhando mais independência para aumentar sua qualidade de vida”, acrescenta Genovez.

 
AÇÔES –Outra medida direcionada à melhoria da saúde e da qualidade de vida dos hemofílicos assistidos pelo SUS foi coordenada pelo Ministério da Saúde no último mês de dezembro, quando o governo federal passou a oferecer a chamada Profilaxia Primária para o tratamento de hemofilia grave dos tipos A e B.

 
O procedimento preventivo à doença é indicado para pacientes com até 3 anos de idade que tenham tido até uma ocorrência de sangramento ou hemorragia da articulação (hemartrose). O tratamento profilático é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que consiste no uso de medicamento (hemoderivado) para a reposição do Fator de Coagulação VIII no organismo, previne lesões nas articulações (artropatias) como também diminui a possibilidade de sangramentos.

 
Atualmente, 15 mil portadores da doença são assistidos pela rede pública de saúde (recebem medicamentos pelo SUS, incluindo aqueles que possuem convênios e planos de saúde ou que recorrem ao sistema privado de saúde). Deste total de pacientes, 10.464 mil são cadastrados como hemofílicos A e B.


HEMOFILIA – A hemofilia é uma doença hemorrágica, de herança genética, que leva à perda de mobilidade do paciente. Ela se caracteriza pela deficiência quantitativa e/ou qualitativa de Fator VIII (hemofilia A) ou de Fator IX (Hemofilia B). O tratamento profilático corresponde à reposição destes fatores no organismo, de maneira periódica e ininterrupta a longo prazo, iniciada antes ou após ocorrência do primeiro sangramento ou hemorragia da articulação (hemartrose) e antes dos 3 anos de idade, por período superior a 45 semanas por ano.


Fonte: Ascom/MS
Um estudo da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, constatou que o fumo faz mais mal à mulher do que ao homem.


Mesmo àquelas que fumam em menor quantidade estão mais suscetíveis a ter doenças coronárias do que os homens. Segundo os cientistas, a explicação dessa maior sensibilidade do sexo feminino ao fumo estaria nas diferenças fisiológicas entre as mulheres e os homens.


Por causa dessas diferenças, concluíram os especialistas, elas extraem maior quantidade de elementos cancerígenos e outros agentes tóxicos a partir da mesma quantidade de cigarro dos homens.


O estudo concluiu que as chances das mulheres contraírem câncer no pulmão é maior do que os homens.


O dado triste da pesquisa foi à constatação de que o ato de fumar estaria aumentando entre as mulheres jovens de países de baixa ou média renda. Ou seja, justamente aquelas que não têm condições de frequentar bons centros de saúde.


Agência Estado

 

Cientistas franceses estão experimentando um tratamento para prevenir uma eventual contaminação pelo vírus da Aids em homens homossexuais soronegativos, anunciou nesta quarta-feira, 04, em Paris o coordenador do estudo, Jean-Michel Molina.


O tratamento médico deve ser tomado antes e depois das relações sexuais, segundo o cientista, que destacou que "é preciso fazer tudo para diminuir o número de novas contaminações por HIV nas populações mais expostas".


O primeiro teste de prevenção com medicamentos ou "profilaxia pré-exposição" (PrEP) ao HIV" para os homens homossexuais soronegativos residentes na França, iniciado pela Agência Nacional de Pesquisas sobre a AIDS (ANRS), reunirá 300 voluntários.


Metade receberá um placebo e outra metade um antirretroviral oral, o Truvada, que combina dois produtos (Tenofovir + FTC): dois comprimidos antes e durante o período de atividade sexual (o fim de semana, por exemplo), e um comprimido depois.


O experimento ANRS Ipergay acontecerá em três áreas: primeiro Paris e Lyon, no centro da França, e depois em Montreal, no Canadá.


Se a primeira etapa for considerada um sucesso, uma segunda fase terá 1.900 participantes - incluindo os 300 primeiros.



G1
 

Verduralegumes2-hgUm estudo divulgado pelo IBGE aponta que os casos de obesidade infantil aumentaram vertiginosamente em 20 anos. Crianças, meninos e meninas, entre cinco e nove anos estão acima do peso. Diante desse quadro, a obesidade vem sendo tratada como uma enfermidade crônica. Tudo leva a crer que um dos responsáveis por esse excesso de peso é a vida moderna.


Segundo dados do IBGE, quase 50% dos adolescentes comem fora de casa e esse cardápio é rico em açúcar e gorduras saturadas como pizza, refrigerantes, alimentos fritos, assados ou industrializados. Esses alimentos têm grande quantidade energética e poucos nutrientes. A obesidade também é causada por fatores genéticos, psicossociais, metabólicos e endócrinos.


O estudo identificou que existe também uma tendência de membros de uma mesma família possuir o mesmo IMC (índice de massa corporal). Isso leva a crer que os genes contribuem para o desenvolvimento da obesidade.


Uma criança é considerada obesa quando seu peso ultrapassa em 15% o peso médio correspondente à sua idade.



Para evitar a obesidade infantil o recomendado é o consumo equilibrado dos seguintes grupos de alimentos:

Reguladores:  frutas, verduras e legumes.

Energéticos: cereais, pães, macarrão, batata, mandioca, farinhas integrais .

Construtores: carnes magras, peixes, ovos, leite, feijão, ervilha, lentinha, grão-de-bico e soja.



Agência Estado

 

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