A segunda onda de covid-19 pode ser evitada, mas não é inevitável. A humanidade terá que conviver com a infecção por um tempo, pois ainda não há data para uma vacina, disse nesta quarta-feira (3), o diretor-regional da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a Europa, Hans Kluge.
"A segunda onda não é inevitável. Embora cada vez mais países estejam flexibilizando as restrições, há um risco claro de ressurgimento da infecção", disse.
Kluge destacou que hoje "as coisas não estão melhores do que no começo do ano", já que o mundo carece de uma vacina contra a covid-19. "A boa notícia é que aprendemos muito após a primeira onda e, se houver uma segunda, estaremos mais preparados", afirmou.
Quanto à vacina, ele enfatizou que "não há data específica para seu desenvolvimento", embora as melhores mentes científicas do mundo estejam trabalhando nessa tarefa.
Ao mesmo tempo, quando houver uma vacina, acrescentou, a OMS fará o possível para garantir que ela seja distribuída equitativamente entre os países do mundo.
Diminuição gradual de contágios
Hans Kluge disse que, apesar de uma diminuição nos casos de contágio, ainda existem riscos em muitos países: "Em alguns, vemos uma estabilização da situação e uma diminuição gradual no contágio; Rússia e Ucrânia seguiram esse caminho", afirmou.
A Rússia registrou outros 8.536 novos casos do novo coronavírus hoje, elevando o número total de infecções para 432.277.
Moscou, foco da infecção na Rússia, registrou hoje 1.842 novas infecções, o número mais baixo nas últimas seis semanas.
No entanto, a OMS pediu aos países da Europa, incluindo a Rússia, que seguissem com rigor suas recomendações ao flexibilizarem as restrições e organizarem eventos que envolvem multidões, como a feira anual do livro deste fim de semana, na Praça Vermelha, ou o desfile militar no dia 24.
Nesse sentido, a organização acredita que, ao organizar eventos ao ar livre, as autoridades poderão cumprir as normas sanitárias previstas nesses casos para evitar novos riscos de contágio.
O Ministério da Saúde afirmou nesta terça-feira (2) que “não há evidências” científicas que justifiquem a elaboração de um protocolo com recomendações para o uso de cloroquina e hidroxicloquina para a prevenção da covid-19 entre profissionais de saúde.
"Estão sendo feitos estudos, mas ainda não há evidências que justifiquem a elaboração de uma orientação como foi para o tratamento precoce medicamentoso usando, dentre outros medicamentos, a cloroquina", disse Élcio Franco, secretário-executivo substituto, em coletiva do Palácio do Planalto, em Brasília.
Entretanto, no domingo (31), o Ministério das Relações Exteriores informou que o governo dos Estados Unidos entregou ao Brasil 2 milhões de doses de hidroxicloroquina, “como demonstração da solidariedade” entre os dois países na luta contra a pandemia do novo coronavírus.
“A HCQ [hidroxicloroquina] será usada como profilático para ajudar a defender enfermeiros, médicos e profissionais de saúde do Brasil contra o vírus. Ela também será utilizada no tratamento de brasileiros infectados”, dizia a nota oficial.
OMS Na semana passada, a OMS (Organização Mundial da Saúde) suspendeu os testes com a hidroxicloroquina em pacientes com covid-19 por questões de segurança. Originalmente, a droga é indicada para o tratamento de doenças como malária, lúpus e artrite.
No entanto, ainda não há evidências científicas que comprovem o benefício da cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, contra a doença causada pelo novo coronavírus.
Pesquisadores da Universidade de Genebra, na Suíça, e de uma rede de hospitais universitários investigam uma vacina contra o novo coronavírus, que utilizaria a tecnologia de encapsulamento celular e poderia imunizar de forma mais rápida e prolongada.
A informação foi divulgada nesta terça-feira (2) por meio de comunicado emitido pelo grupo de cientistas, que estão recebendo colaboração da universidade canadense de Laval e da companhia suíça de biotecnologia MaxiVAX.
De acordo com os pesquisadores, a nova vacina será testada em ratos na próxima semana, mais tarde, podendo ser liberada para ensaios com humanos, caso os resultados preliminares sejam positivos.
Por meio do encapsulamento celular, que até agora estava sendo avaliado em hospitais universitários de Genebra, em terapias contra o câncer, se implanta uma vacina que inclui um estimulador do sistema imunológico e contém a informação contra as proteínas, em forma de coroa, que identifica o vírus.
A tecnologia envolve as células em uma membrana semipermeável, antes de serem injetadas no paciente, com o fim de protegê-las no sistema imunológico do paciente e prevenir a rejeição pelo organismo, sem que seja necessário usar imunossupressores, conclui o comunicado.
Doenças como o Parkinson, a esclerose múltipla e a síndrome das pernas inquietas afetam milhares de pessoas em todo o mundo. São condições em que, geralmente, nada pode ser feito para impedir seu avanço. No entanto, o tratamento de acupuntura para doenças neurodegenerativas pode melhorar a qualidade de vida e a mobilidade de muitos pacientes.
Algo que todos nós sabemos é que grande parte dessas doenças, que têm sua origem no sistema nervoso, não têm cura. No entanto, os avanços na neurobiologia e na genética são, sem dúvida, muito encorajadores. Especialistas no assunto, como o Dr. José Manuel Fuentes Rodríguez, pesquisador do CIBERNED (Centro de Pesquisa Biomédica Online), apontam que temos cada vez mais dados a respeito de como melhorar a prevenção e as estratégias terapêuticas.
Por outro lado, os avanços na área da plasticidade neuronal através das células-tronco também têm mostrado melhorias a níveis motor e sensorial; a ciência não para de avançar, não há dúvida. No entanto, como ainda não existem tratamentos para reverter essas condições graves, a medicina se concentra principalmente em um objetivo: melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Assim, tratamentos baseados em terapias alternativas, como a acupuntura, oferecem esperança. Em que consiste o tratamento de acupuntura para doenças neurodegenerativas? O tratamento de acupuntura para doenças neurodegenerativas é um tipo de terapia que não faz uso de medicamentos e não tem efeitos colaterais adversos. Suas aplicações no campo da neurologia mostram benefícios notáveis.
Um tratamento inovador ao nosso alcance A implantologia atrial permanente é uma técnica de origem alemã. Consiste na aplicação de uma agulha permanente para tratar doenças neurodegenerativas como o Parkinson, a síndrome das pernas inquietas, a esclerose múltipla, a demência vascular e a doença de Pick, entre outras.
O objetivo dessa estratégia terapêutica é duplo. Por um lado, é feita uma tentativa de reduzir (na medida do possível) o avanço dessas doenças. Por outro lado, de melhorar a qualidade de vida do paciente.
Como o tratamento de acupuntura para doenças neurodegenerativas é aplicado? O tratamento de acupuntura para doenças neurodegenerativas consiste em aplicar minúsculos microimplantes de titânio na cartilagem da orelha (auriculopuntura) de maneira permanente.
Esses microimplantes são indolores e visam reduzir os sintomas e aliviar o desconforto. Ao mesmo tempo, é aplicada uma abordagem multidisciplinar que inclui áreas como a neuropsicologia e a fisioterapia ao longo do tratamento.
Ensaios clínicos e depoimentos de pacientes O Centro de Medicina Neuro-Regenerativa, em Valência, na Espanha, realizou um estudo comparativo para determinar a eficácia do tratamento com acupuntura para doenças neurodegenerativas. Nesse caso, os benefícios dessa terapia foram analisados em um grupo de pacientes de Parkinson.
A amostra foi de 32 homens e mulheres acometidos por essa doença, com idade média de 54 anos. O estudo foi duplo-cego. Nem os pacientes nem os profissionais que os tratavam sabiam a qual grupo de estudo cada membro pertencia.
O estudo chegou às seguintes conclusões: os pacientes tratados com acupuntura permanente apresentaram menos modificações no tratamento farmacológico (aumento da dose, inclusão de novos fármacos, etc.). Eles também mostraram menos complicações no desenvolvimento da sua doença.
Após um ano de testes para os quais dois grupos foram estabelecidos dentro do conjunto de pacientes da amostra (alguns tratados com acupuntura permanente e outros não, mas ambos recebendo tratamento farmacológico), pode-se afirmar que a agulha permanente confere uma maior estabilidade ao tratamento farmacológico contra a doença.
O que dizem os pacientes que seguem o tratamento de acupuntura para doenças neurodegenerativas? Fica claro que o tratamento de acupuntura para doenças neurodegenerativas não reverte ou cura essas condições. No entanto, os pacientes de Parkinson que seguem esse tratamento resumem sua experiência da seguinte forma:
Eles se sentem mais autônomos. Podem voltar a executar tarefas diárias para as quais se viam incapacitados antes do tratamento permanente com agulhas. Eles podem voltar a usar a motricidade fina, como costurar, cozinhar, tocar instrumentos musicais… Eles também podem realizar atividades de bricolage, jardinagem, etc.
Recuperar a autonomia significa uma melhora na qualidade de vida desses pacientes. E o que é mais importante, tudo isso se reverte em seu estado de espírito, motivação e também em seus relacionamentos com seu entorno próximo.
Para concluir, como podemos perceber, dentro da medicina tradicional temos outras ferramentas positivas que vale a pena considerar, como pode ser o caso da acupuntura. Esse tratamento não tem efeitos colaterais e, juntamente com uma abordagem multidisciplinar, gera um merecido bem-estar e aumenta a qualidade de vida.