Um novo estudo publicado pela Universidade Estadual do Kansas, no EUA, e publicada na Nature concluiu que a covid-19 não é transmissível por picada de mosquito.

"Embora a Organização Mundial da Saúde tenha declarado definitivamente que os mosquitos não podem transmitir o vírus, nosso estudo é o primeiro a fornecer dados conclusivos", disse Stephen Higgs, diretor do Instituto de Pesquisa em Biossegurança da Universidade.


Os pesquisadores concluíram que os mosquitos não podem transmitir a doença para humanos após testes apontarem que o novo coronavírus não é capaz de se replicar em três espécies comuns de mosquitos, Aedes aegypti, Aedes albopictus e Culex quinquefasciatus.

Essas espécie são responsáveis por espalhar doenças conhecidas dos brasileiros e de outros paíse tropicais. São esses mosquitos
Essa foi a primeira publicação revisada por pares com base em experimentos com o vírus causador da covid-19 realizado totalmente por pesquisadores da Universidade Estadual do Kansas.

Pesquisas da instituição de ensino estão em andamento com outros patógenos que podem ser transmitidos pelos insetos para as pessoas, incluindo a febre do vale Rift, a encefalite japonesa, a peste suína africana e a peste suína clássica.
que transmitem dengue, zika, chikungunya, filariose entre outras.

 

R7

A Vigilância Sanitária de Floriano deflagrou uma grande operação contra festas clandestinas e aglomerações desnecessárias. A ação teve o apoio tático da Polícia Militar.  

asaudejames

Segundo Jussinaldo Duarte, diretor da VISA Floriano, entre a sexta-feira (17) e o domingo (19), foram aplicadas 85 notificações. Ou seja, 85 estabelecimentos entre bares, chácaras, churrascarias, torneio de futebol, na zona urbana e rural, foram autuados.  

A força tarefa envolveu apenas no final de semana, 30 fiscais da vigilância sanitária, 15 agentes de trânsito municipal e 30 policiais militares.  

"Não tivemos nenhum problema com donos de estabelecimentos comerciais. Todos receberam os agentes da Vigilância e Policia Militar muito bem e entenderam o nosso papel. Infelizmente, tivemos alguns desacatos de pessoas que estavam consumindo bebida alcoólica, mas tudo foi contornado da melhor maneira possível", disse Jussinaldo Duarte. Sobre as ações da Saúde o secretário da pasta local o Dr. James Rodrigues falou numa entrevista.

 

Com informações da SECOM

 

vacinaanvisaA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta terça-feira (21) a realização de testes clínicos de duas novas vacinas contra a covid-19 no Brasil. Os possíveis imunizantes, desenvolvidos pelas empresas BioNTech e Pfizer, apresentaram resultados "promissores" em estudos iniciais.

De acordo com o órgão federal, a pesquisa deve contar com a participação de 1.000 voluntários no Brasil. "O estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários, sendo 1.000 no Brasil, distribuídos nos estados de São Paulo e Bahia. O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa", diz a nota divulgada pela agência reguladora.

Veja: vacina da BioNTe
Para a realização de qualquer pesquisa clínica envolvendo seres humanos, os laboratórios precisam, necessariamente, de autorização dos CEPs (Comitês de Ética em Pesquisa) ou da Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa).


"A Anvisa analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil de segurança aceitável das vacinas candidatas", explicou por meio do documento.

O ensaio clínico tem por objetivo a determinação de dose, para que seja possível avaliar a segurança do produto, a tolerância e a eficácia das possíveis vacinas. No Brasil, onde estudos com seres humanos são compostos por três fases, os voluntários participarão do terceiro estágio —que corresponde à fase 2/3 da pesquisa internacional.

Gustavo Mendes, gerente de medicamentos da Anvisa, em conversa recente com o R7, explicou que qualquer medicamento ou vacina passa por quatro etapas fundamentais no País: Desenvolvimento exploratório, pesquisa pré-clínica, pequisa clínica (uso em humanos) e registro (autorização para ser comercializada). Após o registro, no entanto, a vacina ainda é monitorada no pós-mercado.


Este é o terceiro estudo clínico autorizado pela Anvisa no Brasil. O primeiro, publicado no dia 2 de junho, aprovou a realização de ensaio da vacina criada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido —considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) a “mais avançada” até o momento.

Hoje, o governo do estado de São Paulo também deu início aos testes para a CovonaVac, vacina contra o coronavírus proveniente da China, em 12 centros médicos e acadêmicos espalhados pelo País. Após ser verificada no Instituto Butantan, a carga, com 20 mil doses será distribuída a 12 centros de pesquisa.

 

R7

Foto: Freepik

A possível vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19 pode estar disponível até o final deste ano, mas não há certeza de que isso vai acontecer, disse a principal desenvolvedora da vacina nesta terça-feira (21).

A vacina experimental, que foi licenciada pela AstraZeneca, produziu resposta imune em ensaios clínicos de estágio inicial, mostraram dados divulgados na segunda-feira, o que manteve as esperanças de que ela pode estar disponível até o final do ano.

"A meta do final do ano para ter a vacina disponível é uma possibilidade, mas não há absolutamente certeza sobre isso, porque precisamos que algumas coisas aconteçam", disse Sarah Gilbert à Rádio BBC.


Ela disse que é preciso demonstrar que a vacina funciona em testes em estágio avançado, que é necessária a fabricação de doses em larga escala e que os órgãos reguladores precisam licenciar a vacina rapidamente para uso emergencial.
"Todas essas três coisas têm que acontecer e se juntarem antes que possamos começar a ver uma grande quantidade de pessoas vacinadas", disse ela.

Os cientistas de Oxford esperam que 1 milhão de doses da potencial vacina sejam produzidas até setembro.

Embora o acordo com a AstraZeneca tenha dado a capacidade industrial para fazer isso, a menor prevalência do novo coronavírus no Reino Unido complicou o processo de provar a eficácia da vacina.

Os testes em estágio avançado estão em andamento no Brasil e na África do Sul e devem começar nos Estados Unidos.

"O crucial é que tenhamos um número suficiente de pessoas expostas ao vírus que também tenham a vacina para que possamos ter um julgamento adequado sobre se ela evita a doença e permanece segura", disse John Bell, professor de Medicina da Universidade de Oxford, à BBC.


"Estamos esperançosos, particularmente por causa das baixas taxas de incidência no Reino Unido, de que os indivíduos recrutados no Brasil e na África do Sul serão, em última instância, capazes de fornecer os dados."

Ainda não há vacina aprovada contra a Covid-19 no mundo. Há cerca de um mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a da AstraZeneca é uma das principais candidatas, mas, nesta segunda, alertou que ainda há "um longo caminho a percorrer" na busca pela imunização.

Corrida
O resultado anunciado por Oxford – de que a vacina é segura e induz a produção de anticorpos – não permite ainda concluir de fato se uma pessoa exposta ao novo coronavírus (Sars-Cov-2) fica imune com a vacina. Isso porque a resposta imune foi medida em laboratório.


A fase 3, final, ainda está em andamento; ela é que irá determinar se há eficácia num grande número de pessoas. Os cientistas ainda não sabem, exatamente, o quanto de resposta imune é necessária para combater a doença.

Na segunda (20), além do anúncio de Oxford, também saiu o resultado preliminar de testes de uma vacina desenvolvida pela China e a chegada de uma carga de outra vacina chinesa a São Paulo.

 

Por Alistair Smout, Reuters