Como fazer o exame que possa constatar ou não o coronavírus? Quando procurar um laboratório? Quais são os riscos de um exame dessa natureza? 

joelsoncnha

 

Quem respondes essas e outras indagações é o Dr, Joelson Cunho, do Laboratório Cace, bairro Manguinha, em Floriano.

A entrevista do profissionçao em saúde foi cedida nesta manhã de sexta, 31, ao Carlos Iran, do portal Piauí Notícias. Veja.

Da redação

 

lactoseCertamente você já ouviu falar de algumas doenças relacionadas ao consumo de produtos lácteos. As mais mencionadas são provavelmente a alergia ao leite e a intolerância à lactose. Existem diferenças entre elas?

É essencial ter em mente que, embora ambas as condições compartilhem alguns sintomas, elas produzem efeitos diferentes no organismo. Portanto, é essencial saber diferenciá-las.

A alergia ao leite é, na verdade, uma alergia à proteína do leite de vaca, enquanto a intolerância à lactose é a dificuldade em absorver o açúcar presente no leite, que é a lactose.

O que o leite contém?
O leite contém vários nutrientes, que são:

Proteínas: caseína e soro de leite
Carboidratos: lactose (composta de glicose e galactose)
Gorduras e vitaminas
Além desses nutrientes, o leite contém água.

Descubra: Quais são os produtos lácteos com menos lactose?

Você conhece a diferença entre alergia ao leite e intolerância à lactose?
O leite contém importantes nutrientes, como proteínas, carboidratos, gorduras e vitaminas.


Alergia ao leite ou intolerância à lactose?
A alergia ao leite é uma condição costuma ser causada pela proteína do leite. O leite de vaca é a causa usual de alergia ao leite, mas o leite de ovelha, cabra, búfala e outros mamíferos também podem causar essa reação.

Por outro lado, a intolerância ocorre diretamente devido ao carboidrato ou açúcar do leite, chamado lactose, que por sua vez é composta de glicose e galactose (são moléculas simples).

O que acontece no caso de intolerância à lactose é que o corpo não produz uma enzima chamada lactase, que é responsável por permitir sua decomposição e absorção.

A diferença fundamental é que a alergia é uma reação mediada pelo sistema imunológico do corpo, e no caso de intolerância a resposta imune não existe. Sendo a alergia menos comum que a intolerância.

A outra diferença básica é que cada uma dessas doenças é causada por uma fração diferente do leite. Uma delas é para proteínas e a outra para o açúcar ou hidrato. A intolerância ao leite requer um tratamento diferente do de uma alergia.

Alergia ao leite e intolerância à lactose: sintomas mais comuns
Entre alergia ao leite e intolerância à lactose, existem diferenças nos sintomas? Sinais e sintomas comuns de intolerância às proteínas do leite ou intolerância à lactose incluem problemas digestivos como inchaço, gases ou diarreia após consumir leite ou produtos lácteos.

Na alergia, as consequências podem ser fatais, dependendo da sensibilidade e da resposta do sistema imunológico. Para determinar o diagnóstico de um ou de outro, é necessário realizar um correto questionário ao paciente e testes específicos para observar a reação ao consumo de leite e de seus derivados.


Existem algumas semelhanças entre os sintomas de alergia e intolerância à lactose. No entanto, as alergias podem ser fatais, dependendo do nível de sensibilidade.


Precauções
Se você já tiver um diagnóstico médico de alguma dessas doenças, é importante verificar os rótulos não apenas dos alimentos, mas também dos medicamentos que você toma.

Existem muitos alimentos que podem dizer “livre de” ou “vegano“, mas ficamos surpresos ao ler na lista de ingredientes a indicação de que podem conter vestígios de leite ou lactose.

Da mesma forma, alguns medicamentos contêm lactose como excipiente para sua fabricação. Para saber quais são, você deve consultar esta lista publicada na revista SVR e ler a bula.

Agora, em ambas as condições, é importante seguir uma dieta adequada. Por isso, parte do tratamento deve ser indicado por um nutricionista. Esse profissional será responsável por determinar a dieta com base nas características individuais de cada paciente. Tenha isso em mente!

 

melhorcomsaude

A conferência internacional da Associação de Alzheimer começou na segunda-feira e acaba amanhã. Cada dia foi dedicado a um tema: ciência, biomarcadores, manifestações clínicas e drogas, cuidados e saúde pública. Há novidades promissoras envolvendo essa doença que se tornou uma das maiores ameaças ao envelhecimento saudável. Uma delas se tornou a vedete do evento: os cientistas apresentaram estudos sobre testes com exames de sangue capazes de detectar alterações no cérebro até 20 anos antes de os sintomas de demência começarem a se manifestar. As pesquisas se concentram na medição dos níveis de um tipo determinado de proteína tau, conhecida como p-tau217, que parece ser a mais específica para o Alzheimer e a de detecção mais precoce.

E por que isso é tão importante? Atualmente, as mudanças que ocorrem no cérebro são identificadas através de pet scans ou da punção lombar, na qual é feita a coleta de uma amostra de líquido cefalorraquidiano – ambos métodos invasivos e caros. “É urgente que tenhamos um diagnóstico simples, barato e não invasivo. Embora ainda estejamos lidando com resultados preliminares, que precisam ser ratificados em estudos de longo prazo, a possibilidade de detectar e intervir antes de danos significativos será uma guinada na vida de pessoas, famílias e do sistema de saúde”, declarou a doutora Maria Carrillo, responsável pela área científica da associação.


Há um time internacional de pesquisadores por trás da descoberta, liderado pelo médico Oskar Hansson, da Universidade de Lund, na Suécia. Eles analisaram mais de 1.400 casos e compararam diferentes tipos de marcadores no mapeamento do Alzheimer. O principal achado foi que a medição dos níveis da p-tau217 no sangue conseguia distinguir o Alzheimer de outras doenças neurodegenerativas com uma acurácia entre 89% e 98%, com um custo muito menor que pet scans. Os níveis de p-tau217 eram sete vezes mais altos em pacientes com Alzheimer e, em indivíduos portadores do gene relacionado com a enfermidade, esses níveis começavam a aumentar 20 anos antes do início dos sintomas.

Os cientistas lançaram um estudo mais abrangente, chamado SEABIRD (Study to Evaluate Amyloid in Blood and Imaging Related to Dementia), para validar as descobertas. “É a ponta do iceberg”, definiu Randall Bateman, professor da Washington University de Saint-Louis. Em suas considerações finais, ele afirmou que uma alteração poderá ser detectada antes, num exame de sangue, do que num pet scan. Não se trata de uma opção de tratamento ou cura, mas a perspectiva do mapeamento precoce pode ser uma ferramenta valiosa para lidar com as limitações do futuro. Pacientes que já sofram com perda de memória também terão a chance de descobrir se seu caso é de Alzheimer ou de outra demência menos agressiva. É algo para se comemorar.

 

G1

A sul-coreana Celltrion informou nesta quinta-feira (30) que reguladores britânicos aprovaram a realização de um ensaio clínico de fase 1 do seu medicamento experimental para a covid-19.

A empresa inscreverá os participantes para um estudo clínico no Reino Unido após a aprovação da agência reguladora de fármacos britânica (MHRA), afirmou a Celltrion em comunicado.


Em 17 de julho, reguladores sul-coreanos aprovaram um ensaio clínico em estágio inicial para o medicamento, tornando-o o primeiro remédio de anticorpos do país a ser testado em seres humanos.

 

Reuters