Começam no Brasil nesta segunda-feira (5) duas campanhas de vacinação – uma contra a poliomielite e outra para atualizar a caderneta vacinal. A imunização será realizada até o dia 30 de outubro, nas Unidades Básicas de Saúde. A meta do Ministério da Saúde é atingir, pelo menos, 95% do público-alvo.


Segundo o Ministério, cerca de 11 milhões de crianças de um ano a menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico.

A campanha de multivacinação é para crianças e adolescentes menores de 15 anos que não foram imunizados ou que estejam com a caderneta incompleta de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. A medida tenta melhorar as coberturas vacinais, que têm oscilado nos últimos anos.
14 tipos de vacina
No total, serão oferecidas 14 tipos de vacinas que protegem contra cerca de 20 doenças: BCG (tuberculose); rotavírus (diarreia); poliomelite oral e intramuscular (paralisia infantil); pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, Haemophilus influenza tipo b – Hib); pneumocócica; meningocócica; DTP; tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola); HPV (previne o câncer de colo de útero e verrugas genitais); além das vacinas contra febre amarela, varicela e hepatite A.

Neste ano, também passou a integrar o SUS uma nova vacina, já inserida na campanha: Meningo ACWY, que protege contra meningite e infecções generalizadas, causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.


Vacinas em baixa
Segundo os índices do Programa Nacional de Imunização (PNI), atualizados até domingo (4), a cobertura vacinal está em 56,68% para as imunizações infantis. O ideal é que ela fique entre 90% e 95% para garantir proteção contra doenças como sarampo (que tem índice ideal de 95%), coqueluche, meningite e poliomielite.

O baixo índice de imunização já tem consequências: dados do Ministério da Saúde mostram que, até o início de agosto, o país tinha 7,7 mil casos confirmados de sarampo. No ano passado, o Brasil perdeu o certificado de erradicação da doença.

Para Isabella Ballalai, pediatra e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o motivo da baixa cobertura é a pandemia de Covid-19, que levou as pessoas a ficarem em casa e não saírem para vacinar os filhos.

"Essa situação se repete no mundo inteiro. Houve uma queda entre 30% e 50%", afirma Ballalai. A médica lembra que, apesar das quedas vistas nas taxas de imunização no Brasil nos últimos anos, o país continua com uma das melhores coberturas vacinais do mundo.

"Essa cobertura não é simplesmente um número. Sem cobertura vacinal, nós estamos suscetíveis a todas essas doenças – surtos de meningite, retorno da poliomielite", lembra a pediatra.


"Essas doenças eliminadas só estão eliminadas por causa da vacinação", pontua Ballalai.

 

G1

 

 

hepatiteO álcool é uma droga legal na maioria dos países e também a droga mais consumida no mundo todo. Muitas vezes, tendemos a subestimar o impacto negativo que ele tem no organismo, ou mesmo a ignorá-lo. Poucos sabem, por exemplo, em que consiste a hepatite alcoólica.

A hepatite alcoólica é uma patologia caracterizada pela inflamação do fígado como resultado do consumo de álcool. É uma lesão assintomática, mas, a longo prazo, pode causar danos irreversíveis e até estar associada ao câncer hepático.

O fato de ser assintomática torna quase impossível calcular a prevalência dessa doença. No entanto, sabe-se que quase 35% das pessoas com dependência de álcool sofrem com ela. A seguir, explicaremos tudo que você deve saber sobre a hepatite alcoólica.

O que é a hepatite alcoólica?
A hepatite alcoólica, como mencionamos, consiste na inflamação do fígado. Geralmente, é desencadeada por um consumo prolongado e diário de álcool. Essa inflamação provoca danos ao órgão que podem se tornar irreversíveis se o hábito de ingerir essa substância não for interrompido.

Os cientistas estimam que, para que essas lesões ocorram, deve ser ingerida diariamente uma quantidade de álcool que varia de acordo com o sexo. Ou seja, pessoas do sexo masculino que beberem entre 30 e 60 gramas de álcool por dia durante 10 anos certamente desenvolverão essa patologia.

No caso das mulheres, será suficiente a ingestão entre 20 e 40 gramas por dia. Essa diferença se deve ao fato de as mulheres apresentarem uma menor tolerância ao álcool do que os homens, pois possuem uma menor capacidade de metabolizá-lo em seu organismo.

No entanto, deve-se levar em consideração que o risco é relativo. Se mais gramas de álcool forem ingeridos, mesmo em um período mais curto, o risco aumenta significativamente. A verdade é que entre 15 e 40% das pessoas com hepatite alcoólica progridem para doença hepática avançada.


Quais são os seus sintomas?
A hepatite alcoólica pode ser sintomática ou não, dependendo do grau de envolvimento do fígado. Muitas pessoas são assintomáticas e essa lesão só pode ser detectada através de exames de sangue.

No entanto, quando a doença for sintomática, geralmente ocorre icterícia. Neste caso, a pele fica amarelada porque a bilirrubina se acumula no sangue. Outros sintomas comuns são náuseas e vômitos ou perda de apetite.

Isso significa que as pessoas com esse distúrbio geralmente são desnutridas. Além disso, o próprio álcool faz com que o apetite diminua, de modo que ambos os fatores influenciam um ao outro. Outro sinal comum é a sensação de fraqueza e cansaço.

O problema é que, à medida que a hepatite alcoólica progride, pode causar insuficiência hepática. Também está associada à esteatose hepática, cirrose, e até um risco aumentado de desenvolver câncer de fígado.

Como a hepatite alcoólica é diagnosticada e tratada?
Para diagnosticar a hepatite alcoólica, o médico precisa saber exatamente quanto álcool o paciente consome diariamente. Além disso, geralmente são feitos exames de sangue, ultrassonografia do fígado ou outros exames de imagem.

O tratamento consiste principalmente em parar de beber. Se isso não for suficiente, em alguns casos, corticosteroides podem ser usados ​​para reduzir a inflamação, ou pode ser necessário um transplante de fígado.
O álcool é uma droga muito prejudicial
O que devemos ter em mente é que o álcool é uma droga muito prejudicial para o organismo. Sendo uma droga socialmente aceita, tendemos a subestimar o seu efeito. No entanto, devemos tentar prevenir patologias como a hepatite alcoólica.

Para fazer isso, se você bebe álcool, tente fazê-lo com moderação. Além disso, se você tiver hepatite C, lembre-se de que a combinação com álcool aumenta o risco de agravar essa doença hepática. Finalmente, é importante saber que existem muitas terapias e maneiras de eliminar a dependência dessa substância.

 

melhorcomsaude

Nas últimas 24 horas foram registrados, no Piauí, 610 casos confirmados e 12 óbitos pelo novo coronavírus, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, na noite desta sexta-feira (2).

Dos 610 casos confirmados da doença, 340 são mulheres e 270 homens, com idades que variam de um a 90 anos.

Oito homens e quatro mulheres não resistiram às complicações da Covid-19. Ele eram naturais de Água Branca (60 anos), Castelo do Piauí (33 anos), Monsenhor Gil (55 anos), Picos (79, 81 anos), Santa Cruz do Piauí (49 anos) e Teresina (53 e 80 anos). As mulheres eram de Novo Santo Antônio (41 anos), Paulistana (50 anos), Teresina (47 anos) e Uruçuí (47 anos).

centtoflo

As 224 cidades piauienses foram atingidas pela pandemia. Os casos confirmados no estado somam 98.108. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 2.144 e foram registrados em 173 municípios. Até agora, morreram 1.232 homens e 912 mulheres.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há 480 ocupados, sendo 285 leitos clínicos, 193 UTIs e 2 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 4.725 até o dia 02 de outubro. Em Floriano (foto), 2.669 estão confirmados com 38 mortes, foram pessoas de todas as idades.

A Sesapi estima que 95.484 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte. 

covid02102020

Veja o boletim de Floriano--PI

flosesa

 

Da ascom

O governo federal lançou hoje (2) a Campanha Nacional de Multivacinação, com foco na atualização das cadernetas infantis. A prioridade é prevenir a poliomielite e o sarampo. 

A campanha do Ministério da Saúde começa na próxima segunda-feira (5) e vai até o dia 30 de outubro com o objetivo de imunizar e conscientizar a população sobre a importância da vacina para a proteção contra diversas doenças. 

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, e pode ser fatal. A única maneira de evitar o sarampo é por meio da vacinação. O vírus se instala na mucosa do nariz e dos seios da face para se reproduzir e depois vai para a corrente sanguínea. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para 90% das pessoas próximas que não estejam imunizadas.

Já a poliomielite também é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus. Embora ocorra com maior frequência em crianças com menos de 4 anos, também pode ocorrer em adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, mas cerca de 1% dos infectados pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes. A doença não tem tratamento específico e deve ser evitada através da vacinação.

 

Agência Brasil