O Hemocentro Regional de Floriano, órgão que vem sendo dirigido pela Elyomara Feitosa, está com novo horário para atendimento aos doadores. A informação foi repassada pela própria diretora numa entrevista que foi dada ao Carlos Iran, do Piauí Notícias, na manhã de hoje.
A diretora Eliomara afirma que se trata de uma nova opção de horário para atendimento aos doadores.
O isolamento aumenta o risco de hipertensão em mulheres, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de British Columbia, no Canadá, publicado recentemente no Journal of Hypertension.
O estudo foi feito a partir de dados de 28.238 homens e mulheres entre 45 e 85 anos que participaram de uma pesquisa mais ampla sobre envelhecimento. A hipertensão foi definida maior que 140/90 mmHg ou maior que 130/80 mmHg em participantes com diabetes ou recebendo remédio para pressão.
Os pesquisadores observaram que não ter um parceiro ou manter uma vida social limitada, o que significa menos de duas atividades sociais por mês, ou uma rede social pequena, estão associados a uma maior chance de hipertensão em mulheres.
Além dos laços sociais, eles levaram em conta fatores que afetam a pressão arterial, como idade, tabagismo, consumo de álcool e depressão.
O risco de pressão alta se mostrou maior em mulheres viúvas (33%) em comparação com mulheres casadas. As solteiras apresentaram um risco 28% maior e as divorciadas, 21%. Para os homens, ao contrário, viver sozinho foi associado a uma menor chance de hipertensão.
Mas as conexões sociais também foram significativas. A associação entre isolamento e hipertensão foram reduzidas em mulheres solteiras ou divorciadas com maiores redes sociais, entre 220 e 573 pessoas. Já as com menos de 85 conexões, a probabilidade de ter pressão alta foi de 15%.
Para a autora sênior do estudo, Annalijn I. Conklin, professora-assistente da Universidade de British Columbia, a descoberta mais importante é que os laços sociais parecem ser mais significativos para mulheres do que para homens. “Os laços sociais são importantes para a saúde cardiovascular e são mais importantes para as mulheres”, disse ao jornal norte-americano The New York Times.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, nesta terça-feira (3), que o laboratório Janssen, do grupo Johnson & Johnson, retome os testes da vacina candidata da empresa contra a Covid-19 no Brasil. Os testes estavam suspensos desde 12 de outubro, por causa de uma "doença inexplicada" em um participante nos Estados Unidos.
A vacina candidata da Johnson, a Ad26.COV2.S, é uma das quatro que receberam autorização para testes de fase 3 (a última) no Brasil. Quando os testes foram interrompidos, 12 voluntários brasileiros, todos do Rio de Janeiro, já haviam participado dos testes (tomando a vacina ou o placebo, uma substância inativa).
Segundo a Anvisa, após avaliar os dados do "evento adverso" visto no participante americano e as informações do Comitê Independente de Segurança e Dados da autoridade regulatória dos Estados Unidos, a FDA, a agência concluiu que "a relação benefício e risco se mantém favorável e que o estudo poderá ser retomado".
O estudo da Johnson no país está sendo conduzido em 11 estados, com previsão de envolver até 7.560 pessoas com mais de 18 anos.
Quando devemos considerar que há apneia do sono em bebês? Não podemos reduzir o problema ao mero ronco que algumas crianças têm desde o nascimento. Nesse caso, o distúrbio a que nos referiremos é um distúrbio respiratório que ocorre durante o período de repouso.
Há apneia obstrutiva do sono em bebês se a respiração da criança for interrompida por um momento. Essa interrupção pode ser parcial, com alguma passagem de ar remanescente, ou total, sem troca de oxigênio nesse período.
Daí a gravidade do problema, que precisa de atenção e solução. Sem entrada e saída de gases para o metabolismo, muitas funções corporais se interrompem, incluindo as do cérebro. A seguir, compartilhamos mais detalhes sobre esta condição e seus possíveis tratamentos.
Causas da apneia do sono em bebês A origem desse problema em crianças pequenas está na formação das suas vias aéreas. Por si só, nas crianças, o duto pelo qual o ar passa é menor do que nos adultos. O diâmetro deste duto é limitado, portanto, ele pode colapsar em determinados momentos devido à flexibilidade da traqueia.
Em alguns bebês as vias aéreas são mais estreitas do que em outros, por razões anatômicas ou por infecções recorrentes. Além disso, dentro do aspecto anatômico, não é a mesma coisa ter uma traqueia pequena por ter cartilagens limitadas e por ter uma amígdala aumentada.
Uma das causas mais comuns é a hipertrofia das amígdalas. Esse tecido de defesa linfoide pode aumentar seu tamanho e impedir a entrada correta de ar no corpo, principalmente quando a criança estiver deitada.
O formato do maxilar inferior também é um fator de risco. Crianças com ossos faciais menores mudam a forma da porta de acesso ao ar e dificultam a sua passagem para o interior.
Os bebês com excesso de peso têm um duplo fator de risco. Por um lado, a gordura que se acumula no pescoço pressiona a traqueia; por outro lado, a língua aumenta de tamanho e cai para trás na posição de dormir.
Um caso especial é constituído por crianças com paralisia cerebral. Essa patologia é caracterizada por um tônus muscular mais flácido que facilita a obstrução das vias aéreas nesses pacientes. Leia também: Efeitos da respiração no cérebro
Sintomas perceptíveis da doença Os sinais e sintomas da apneia obstrutiva do sono em bebês envolvem o sistema respiratório. O principal deles é o ronco. São bebês que roncam excessivamente, com sons que parecem de adultos.
Por outro lado, durante o ronco, a respiração e o ritmo geralmente param por alguns segundos. Esta é a manifestação da própria apneia, quando não há inspiração ou expiração e a mecânica pulmonar se suspende por um instante.
Às vezes, os pais ou cuidadores detectam o fenômeno, mas muitas outras vezes ele passa despercebido. Isso não significa que seja preciso verificar constantemente o sono das crianças, mas sim estar atento de vez em quando, principalmente aos sons.
A tendência dos bebês com apneia do sono é respirar pela boca em vez de pelo nariz, pois este acaba sendo um mecanismo que facilita a entrada de um maior volume de ar. Isso resseca a mucosa oral e nasal, aumentando a sede e os despertares noturnos.
Efeitos a longo prazo da apneia do sono em bebês Os bebês com esse transtorno dormem mal e a entrada de oxigênio durante o sono é escassa. Quais são as consequências?
Os bebês com apneia do sono tendem a ser hiperativos durante o dia, o que estabelece um gasto calórico maior. Se não forem adequadamente suplementados, isso pode atrasar a progressão correta do peso.
O bebê com apneia obstrutiva também corre o risco de alterações precoces em seus dentes. De acordo com um artigo no Journal of the Mexican Dental Association, as crianças com problemas de sono têm mais tendência ao bruxismo ou a ranger os dentes.
A longo prazo, na adolescência e na idade adulta, aqueles com apneia quando crianças têm uma maior probabilidade de desenvolver hipertensão e doenças cardiovasculares. Isso é mais evidente em crianças obesas. Possíveis tratamentos As opções para o tratamento da apneia do sono em bebês são variadas, e nem todas as equipes médicas concordam a respeito de quais usar em determinadas situações. Entre as estratégias disponíveis, temos as seguintes:
Corticosteroides nasais: são medicamentos de uso tópico para a congestão da mucosa nasal. Funcionam nos casos de rinite e devem ser sempre prescritos pelo médico.
Cirurgia de adenoide: a adenoidectomia é a via de escolha para crianças nas quais se detecta a hipertrofia das amígdalas. Medidas higiênicas e dietéticas: nos casos leves, a situação pode ser melhorada com ajustes de hábitos. Por exemplo, a posição em que a criança está deitada, horários de descanso, a distribuição das refeições e que estas sejam distantes da hora de dormir.
CPAP: nos casos graves que não melhoram com nenhuma alternativa anterior, procede-se ao uso do equipamento CPAP, que consiste na injeção pela via respiratória de pressão positiva de ar para forçar o oxigênio a atingir os pulmões em quantidade adequada. É a última opção, pois seu uso é crônico.
Devemos ficar alarmados se notarmos que o bebê sofre de apneia do sono? Não devemos entrar em pânico se recebermos o diagnóstico, mas devemos iniciar o tratamento o antes possível. O período de desenvolvimento da criança é muito importante porque marca o seu futuro como adulto.
Se corrigirmos os distúrbios rapidamente, evitaremos problemas graves no futuro. Na consulta médica, o pediatra poderá nos orientar sobre as melhores alternativas de trata