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O nível de colesterol alto é algo comum, muitas pessoas têm o problema ou conhecem alguém que passa por isso. Porém, mesmo sendo uma condição frequente e que pode causar danos sérios a saúde, nem todo mundo se preocupa com o fato.

criançacolesterol

Não pense que assunto merece atenção só entre os adultos, as crianças também estão no grupo de alerta desse problema. Tanto é que a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) recomenda que os exames para identificar os níveis de colesterol devem ser feitos ainda na infância. No caso de crianças obesas ou que tenham sido diagnosticadas com diabetes tipo 1 na faixa de 2 a 8 anos, e em todas na faixa de 9 a 12 anos de idade.

O cardiologista Hélio Castello relaciona a importância da realização de exames na infância com a facilidade das crianças mudarem hábitos. "As crianças são mais suscetíveis quando se institui mudanças nos hábitos e estilo de vida, sendo assim, este é o primeiro e mais importante tratamento para as crianças e adolescentes", diz ele.

Segundo o Ministério da Saúde, o colesterol é um conjunto de gorduras naturais, mas que precisam ser ingeridas de forma equilibrada para não causar o excesso do “colesterol ruim” presente no corpo, que pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A OMS (Organização Mundial da Saúde), estima que cerca de 75 milhões de crianças terão excesso de gordura corporal até 2025. Na América Latina, a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) estima que três em cada dez crianças e adolescentes, entre 5 e 19 anos, estão com sobrepeso.

Porém o cariologista ressalta: “Nem toda criança obesa tem colesterol alto e crianças magras também podem apresentar a condição, mas a obesidade infantil é um dos fatores que contribuem para o aumento dos níveis de gordura no sangue em crianças.”

O alerta feito pela OMS influenciou a SBP a recomendar os exame já na infância. “As mudanças nas condutas ocorrem periodicamente de acordo com novos achados científicos e mudanças no estilo de vida da população. Hoje esta recomendação está valendo e ela pode ser modificada com o passar do tempo”, pontua Castello.

Apesar de importante, o médico lembra que o exame de colesterol não deve ser feito em todas as consultas ao pediatra, mas pelo menos uma vez ao ano conforme a orientação do especialista. Descobrir o problema na infância pode evitar doenças graves na vida adulta.

“Manter cronicamente o nível de colesterol alto no sangue é um fator de risco para as doenças cardiovasculares, tanto em crianças como em adultos. Quando a elevação ocorre precocemente há maior risco de termos adultos doentes no futuro”, observa o médico.

R7

Foto: Pixabay

Foram registrados, no Piauí, 391 casos confirmados e cinco óbitos por Covid-19, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, na noite desta quarta-feira (01).

Dos 391 casos confirmados da doença 212 são mulheres e 179 são homens, com idades entre sete e 99 anos.

Duas mulheres e três homens não resistiram às complicações da Covid-19. Elas eram de Santa Rosa do Piauí (84 anos) e Simplício Mendes (68 anos).Já eles eram de Alegrete (73 anos), Parnaíba (44 anos) e São Julião (83 anos).

Os casos confirmados no estado somam 332.003 em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam 7.199 casos e forma registrados em 223 municípios.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, 158 estão ocupados, sendo 80 leitos clínicos, 73 UTIS e 05 leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 23.796 até o dia primeiro de Dezembro de 2021.

A Sesapi estima que 324.646 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

coododo

 

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou, por meio de nota publicada nesta quarta-feira (1º), que pediu aos laboratórios responsáveis pelas vacinas autorizadas no Brasil informações sobre o impacto da variante Ômicron na proteção oferecida pelos imunizantes.

“As empresas desenvolvedoras farão testes de desempenho das vacinas contra a nova variante Ômicron. A expectativa é que, nas próximas semanas, estejam disponíveis os dados das avaliações iniciais. É preciso observar, porém, que esses estudos demandam tempo, uma vez que é preciso obter informações genéticas e amostras de pacientes para então realizar os testes e a análise.”, diz a nota. Além disso, a Anvisa informou que está trabalhando ativamente com os reguladores internacionais e laboratórios para possibilitar uma atuação rápida diante de potenciais impactos da nova cepa. A agência também garantiu agilidade nos processos caso seja necessário realizar atualizações nas vacinas.

“As vacinas atuais permanecem efetivas na prevenção contra a Covid-19 e desfechos clínicos graves, incluindo hospitalização e morte. O momento é de cautela. A melhor coisa que a população pode fazer é ser vacinada ou receber o reforço do imunizante e manter as medidas de prevenção”, diz a nota.

R7

 

Acabar com a Aids até 2030 é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, mas a pandemia de Covid-19 ameaça essa meta. A crise sanitária vivida desde o fim de 2019 interrompeu os esforços de prevenção, conscientização e tratamento da doença causada pelo HIV, alertam especialistas no Dia Mundial de Combate à Aids.

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Há 40 anos foram diagnosticados os primeiros casos da doença, relatados nos Estados Unidos, e, embora o Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids) esteja trabalhando para garantir que ela não atinja meio século, o objetivo de erradicá-la parece estar ficando mais longe de ser alcançado enquanto o mundo se concentra no combate ao coronavírus.

No primeiro ano da pandemia de Covid, 40 países registraram queda na testagem do HIV, vital para prevenir a propagação do vírus. A redução dos programas de prevenção e o fechamento de escolas, onde muitos dos programas de prevenção são desenvolvidos, foram um duro golpe para o Unaids. Nesta década, 7,7 milhões de pessoas ainda podem morrer vítimas de Aids se as medidas de combate não forem retomadas ou mesmo aceleradas, alerta a ONU.

"Não se trata de escolher entre acabar com a pandemia de Aids e se preparar para as outras: temos de alcançar ambos [os objetivos], é a única receita para o sucesso, mas não estamos nem perto de alcançar nenhum dos dois", disse a diretora-executiva do Unaids, Winnie Byanyima.

"Ainda é possível acabar com essa epidemia do HIV antes de 2030, mas isso exigirá o fortalecimento das ações e da solidariedade", acrescentou o secretário-geral da ONU, António Guterres, em sua mensagem para a celebração deste dia internacional.

Quatro décadas desde os primeiros casos

Há 40 anos, em 5 de junho de 1981, o Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade relatou cinco casos de pneumonia de um fungo então chamado de Pneumocystis carinii, ligado a uma supressão do sistema imunológico, em cinco jovens em Los Angeles, considerado o primeiro registro oficial de pacientes com Aids.

Desde então, essa doença levou quase 35 milhões à morte (sete vezes mais do que as mortes causadas até agora pela Covid-19). Embora a mortalidade tenha caído há cerca de 20 anos, alguns recordes de mortes e novos pacientes foram registrados nesse período.

O ano 1998 foi o que registrou mais infecções por HIV, 2,8 milhões de pessoas, e em 2004 ocorreu o pico de mortes, com a perda de 1,8 milhão de doentes. No ano passado houve a notificação de 1,5 milhão de novos infectados e 680 mil óbitos.

A queda é resultado do alto índice de pessoas com acesso a antirretrovirais, que passou de apenas 560 mil, no começo deste século, para mais de 28 milhões, atualmente.

A África segue sendo o continente com a maior parcela de pessoas soropositivas (25,3 milhões) e mortes relacionadas à Aids (460 mil), seguida pela Ásia (5,7 milhões de portadores de HIV e 140 mil mortes), de acordo com dados de 2019.

Discriminação trabalhista

O HIV/Aids não está apenas ligado a questões de saúde, mas também a questões sociais, uma vez que, apesar de décadas de conscientização, as pessoas soropositivas continuam a sofrer discriminação em áreas como o emprego.

Nesse sentido, uma pesquisa publicada pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), em colaboração com a Gallup International, revela que cerca de 40% dos entrevistados dizem não concordar com a integração das pessoas com HIV/Aids em seu local de trabalho.

Ainda mais, 60% apoiam o teste obrigatório do HIV no trabalho, segundo a pesquisa realizada com 55 mil pessoas, em 50 países, também por causa do Dia Mundial de Combate à Aids. Essas atitudes estigmatizantes e discriminatórias são alimentadas pela ignorância sobre a transmissão do vírus, uma vez que um percentual preocupante, de mais de 70%, acredita que a infecção pode acontecer com um simples abraço ou aperto de mão.

"É chocante que, após 40 anos da epidemia de HIV e Aids, mitos e equívocos ainda sejam tão difundidos", disse Chidi King, chefe da Seção de Gênero, Igualdade, Diversidade e Inclusão (Gedi, na sigla em inglês) da OIT.

O estudo mostra que as regiões onde o estigma em relação ao HIV mais persiste são a Ásia e o Norte da África, onde quase metade de sua população é contra a integração de pessoas com HIV no local de trabalho.

EFE

Foto: NARENDRA SHRESTHA/EFE