• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

A força-tarefa montada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) para monitorar a situação da Covid-19,nas cidades com alta incidência da doença, está essa semana no território Vale dos Rios Piauí e Itaueira, que compõe 19 municípios piauienses. Foram enviadas para a região equipes do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), Vigilância Sanitária do Estado (Divisa), Atenção Básica e FioCruz.

Os técnicos da Sesapi estão reunidos com os gestores municipais de saúde para discutir a situação epidemiológica e o índice de cobertura vacinal dos municípios. “O foco é verificar as dificuldades enfrentadas para controle da doença e a partir desses dados traçarem as estratégias para barrar a transmissibilidade da doença nas cidades com maior incidência de casos”, explica o secretário Florentino Neto.

De acordo com o gestor, o objetivo da Sesapi é apoiar as equipes municipais na aplicação de medidas de combate ao coronavírus e, assim, conter o avanço da doença na região. “Nossas equipes estão realizando o alinhamento das ações, prestando todo o apoio necessário para adoção de medidas sanitárias e de incentivo à vacinação”, destaca o secretário. As reuniões realizadas pela força-tarefa acontecem, até esta quarta-feira (01), em Floriano e São José do Peixe. O secretário Florentino Neto destaca a importância do trabalho estratégico de orientação com o objetivo de ajudar o município a identificar e implementar ações eficazes contra o avanço do coronavírus. “ A nossa preocupação é que a alta de contágio e a resistência à vacinação são favoráveis ao aparecimento de novas variantes, como a Delta e Ômicron, por exemplo”, finaliza.

Sesapi

A BioNTech e a Pfizer avaliam que a vacina contra Covid-19 desenvolvida em conjunto pelas duas empresas provavelmente oferecerá forte proteção contra qualquer doença grave da nova variante Ômicron do coronavírus, disse o presidente-executivo da BioNTech à Reuters.

Testes de laboratório serão feitos nas próximas duas semanas para analisar o sangue das pessoas que receberam duas ou três doses da vacina Comirnaty e verificar se os anticorpos encontrados inativam a Ômicron, o que, potencialmente, lançará luz sobre a questão de haver ou não a necessidade de novas vacinas.

"Pensamos que é provável que as pessoas tenham uma proteção substancial contra doenças graves causadas pela Ômicron", disse Ugur Sahin, presidente-executivo e cofundador da BioNTech. Ele definiu a doença grave como aquela que exige cuidados hospitalares ou intensivos. Sahin disse à Reuters que espera que os testes de laboratório mostrem alguma perda de proteção vacinal contra doenças leves e moderadas devido à Ômicron, mas a extensão dessa perda é difícil de prever.

A empresa de biotecnologia está trabalhando rapidamente em uma versão melhorada de sua vacina, embora ainda não esteja claro se isso é necessário, acrescentou Sahin.

A confiança demonstrada pela BioNTech contrasta com uma sensação de alarme transmitida pelo presidente-executivo da fabricante de vacinas rival Moderna, Stéphane Bancel.

Em uma entrevista ao Financial Times, ele levantou a perspectiva de uma queda na proteção das vacinas atuais contra a nova linhagem de coronavírus, provocando mais preocupação nos mercados financeiros sobre a trajetória da pandemia.

Reuters

 

A BioNTech informou, nesta segunda-feira (29), que começou a trabalhar em uma vacina para combater a Ômicron, a nova variante do coronavírus detectada na África do Sul. Ainda não está claro se a empresa terá que retrabalhar a vacina que desenvolveu em parceria com a Pfizer contra a Covid-19.

omicron

O desenvolvimento de uma vacina adaptada faz parte do procedimento-padrão da empresa para novas variantes, afirmou a BioNTech, que produz imunizantes com a Pfizer, em comunicado.

"Os primeiros passos para desenvolver uma potencial nova vacina se sobrepõem à pesquisa exigida para avaliar se uma nova dose será necessária", acrescentou a empres

 A variante Ômicron carrega um risco global muito alto de surtos, alertou hoje a OMS (Organização Mundial da Saúde) conforme mais países relataram casos, o que levou ao fechamento de fronteiras.

A BioNTech disse, na sexta-feira (26), que espera mais dados de laboratório nas próximas duas semanas para ajudar a determinar se há necessidade de uma vacina específica contra a Ômicron. Sua rival Moderna informou que está trabalhando em uma reformulação de sua vacina contra a Covid-19 para futuras doses de reforço.

Agência Brasil

Até esta segunda-feira (29), foram aplicadas em todo o estado 4.540.740 sendo 2.463.797 de primeira dose, 1.874.798 de segunda dose, 49.642 com dose única e 152.503 de terceira dose (dose de reforço). A informação está disponível no site http://www.saude.pi.gov.br/.

florent

O Piauí tem, de acordo com os dados divulgados pela FioCruz, 240.376 pessoas que já poderiam, mas ainda não retornaram aos postos de saúde para completar o esquema vacinal contra a Covid-19. O secretário de Saúde, Florentino Neto, alerta que a principal medida para conter o avanço da Covid-19 é a imunização completa, que garante uma maior proteção contra a doença. “Embora tenhamos a sensação de que a pandemia está arrefecendo, ainda estamos em um patamar alto de casos. Não podemos baixar a guarda e precisamos incentivar medidas restritivas. Só com isso vamos frear a transmissibilidade e esse ambiente favorável ao vírus e suas variantes”, ressaltou o gestor.

O secretário reforçou a continuidade do uso de máscaras nos ambientes, tendo em vista que alguns Países liberaram o uso precocemente e tiveram que voltar atrás da decisão. “Temos que ter muita cautela nesse momento com o aparecimento da variante ômicron, que tem colocado em alerta as autoridades de saúde do mundo inteiro”, diz.

Apesar da redução nos óbitos, o Piauí já soma 7.185 mortes e 331.371 de casos confirmados. “Estamos em um momento mais confortável em relação a janeiro deste ano, mas que carece de atenção e ampliação cada vez maior do número de vacinados”, diz Florentino. “Por isso, estamos estimulando a participação dos agentes comunitários para fazer uma busca ativa, de porta em porta, para localizar as pessoas que estão com a segunda dose em atraso”.

Florentino Neto elogiou as estratégias adotadas por alguns municípios como Campo Grande do Piauí e Ribeiro Gonçalves, que adotaram o carro da vacina itinerante para chamar vacinar a população. “É fundamental diversificar estratégias a partir do conhecimento do município", afirmou o gestor.

Sesapi