O Ministério da Saúde reduziu o intervalo entre as doses da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca. Antes, era preciso aguardar 12 semanas após a primeira aplicação para receber a segunda dose. Agora, o intervalo mínimo é de oito semanas.

O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pelas redes sociais, nesta sexta-feira (15). “Então, fique atento e não perca o prazo para completar a sua imunização. Só assim você garante a máxima proteção contra o coronavírus. Vamos voltar à normalidade o mais breve possível. Vamos voltar à normalidade o mais breve possível”, escreveu Queiroga.

Segundo o ministério, a pasta concluiu o envio das doses de AstraZeneca necessárias para completar o esquema vacinal de toda população adulta brasileira. “Quem ainda não completou o esquema vacinal e já está fora do prazo recomendado, está mais vulnerável aos sintomas mais graves e óbito pela Covid-19”, diz nota do órgão.

Um levantamento do Ministério da Saúde feito nesta semana mostra que 19,3 milhões de brasileiros não buscaram a segunda dose e precisam procurar um posto de vacinação o quanto antes. “A segunda dose deve ser tomada mesmo se o prazo recomendado já tiver vencido”, informa a pasta.

R7

 

Um painel de especialistas consultores da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) recomendou por unanimidade, nesta quinta-feira, uma dose de reforço da vacina contra Covid-19 da Moderna para pessoas com 65 anos ou mais e aqueles com alto risco de doença grave.

Se a FDA acatar a recomendação dos conselheiros e aprovar o reforço da vacina da Moderna, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) fará recomendações específicas sobre quem deveria recebê-la. O CDC deve se reunir para debater a questão na próxima semana.

O Comitê Consultivo de Vacinas e Produtos Biológicos Relacionados da FDA se reuniu nesta quinta para considerar a dose adicional da vacina da Moderna, e vai avaliar se fará uma recomendação semelhante para o imunizante da Johnson & Johnson na sexta-feira. A votação para apoiar o reforço da Moderna foi por 19 a 0.

A Moderna está buscando autorização para um reforço que contém 50 microgramas de vacina, metade da força de sua dose normal, mas ainda maior do que a injeção da Pfizer/BioNTech, de 30 microgramas.

Além das pessoas com 65 anos ou mais e aqueles em risco de Covid-19 grave, o painel de especialistas votou para recomendar a autorização de uma terceira dose da vacina da Moderna para indivíduos de 18 a 64 anos em risco de exposição frequente a infecções por coronavírus devido ao trabalho. As doses seriam administradas pelo menos seis meses após a inoculação inicial de duas doses.

As autoridades de saúde dos EUA estão sob pressão para autorizar as doses de reforço de vacinas contra Covid-19 depois que a Casa Branca anunciou em agosto que planejava uma ampla campanha de reforço, a depender das aprovações da FDA e do CDC.

Durante a reunião dos conselheiros da FDA, autoridades de saúde de Israel disseram que as doses de reforço da vacina contra Covid-19 da Pfizer-BioNTech melhoraram a proteção contra casos graves de doença em pessoas de 40 anos ou mais velhas.

Reuters

vacinacriançaA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) já enviou todas as vacinas para que os municípios façam a retirada nas regionais de saúde e possam realizar o Dia D da campanha de multivacinação neste sábado (16).

As vacinas começaram a ser enviadas no início do mês de outubro, como explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães. “As vacinas já estão com as regionais de saúde, possibilitando, que os municípios possam fazer a retirada e realizem sua vacinação. Desde o começo do mês estamos enviando os imunizantes e nesta sexta-feira (16), encaminhamos mais doses para as regionais de saúde”, disse.

O Dia D da campanha de multivacinação, que acontece neste sábado (16), busca colocar em dia a imunização de crianças e adolescentes até 15 anos. São 14 tipos de vacinas até os sete anos de idade e outras oito até os 15 anos. “Essa é uma preocupação da Sesapi, que permanece vigilante não só para a Covid-19, mas também para todas as outras doenças”, lembra o superintendente.

A pandemia da Covid-19 também acentuou em 2020 a queda na procura por essas vacinas de rotina, o que aumenta a chance de que doenças consideradas erradicadas possam voltar a circular ou aquelas que vinham com baixos índices cresçam. No Piauí, a cobertura vacinal das dessas vacinas está abaixo da meta estipulada pelo Programa Nacional de Imunização de 95% do público alvo.

“Infelizmente nossa cobertura vacinal está baixa, chegando a pouco mais de 70% em alguns casos e esses índices baixos de vacinação aumentam os riscos para doenças imunopreveníveis, como coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, meningite meningocócica e pneumocócica, gastroenterite por rotavírus, hepatites A e B, entre outras. Por isso pedimos que as pais e responsáveis procurem os postos de saúde e atualizem a carteira de vacina de suas crianças”, reforça o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

Vacinas ofertadas até 07 anos

  • BCG
  • Hepatite B
  • Pentavalente
  • Pólio inativada
  • Pólio oral
  • Rotavírus
  • Pneumocócica 10- valente
  • Meningocócica C
  • Febre amarela
  • Tríplice Viral
  • DTP
  • Hepatite A
  • Varicela

Vacinas ofertadas para a faixa etária dos 07 a menores de 15 anos

  • Hepatite B
  • Febre amarela
  • Tríplice Viral
  • Difteria e tétano adulto
  • Meningocócia ACWY
  • HPV quadrivalente

Sesapi

O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (14), uma nova edição da Campanha Nacional de Combate à Sífilis. A doença é transmitida por contato sexual, podendo infectar tanto mulheres quanto homens, e também pode ser desenvolvida durante a gestação ou o parto, causando consequências ao feto.

Em 2020, de acordo com o Ministério da Saúde, foram contabilizados 115.371 casos de sífilis adquirida no país. Desse total, 61.441 diagnósticos da doença foram confirmados em gestantes.

A pasta ainda registrou 22.065 casos de sífilis congênita, quando a transmissão ocorre durante a gestação. Além disso, 186 bebês com menos de 1 ano morreram pela doença.

Na comparação com 2019, o Brasil teve queda em algumas das estatísticas referentes à enfermidade. Naquele ano, o Ministério da Saúde contou 152.915 casos de sífilis adquirida — 32% a mais do que em 2020 —, e 24.130 de sífilis congênita — 9% a mais do que em 2020. Por outro lado, o país teve 61.127 casos da doença em gestantes e 173 mortes de recém-nascidos em 2019.

R7