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A emergência da variante ômicron do coronavírus é a "última prova" do perigo das desigualdades na vacinação mundial, afirmou o presidente da Cruz Vermelha, Francesco Rocca, nesta sexta-feira (3).

"Os cientistas alertaram a comunidade internacional várias vezes sobre o risco do surgimento de variantes muito novas em lugares onde a taxa de vacinação é muito baixa", disse à AFP em entrevista em Moscou Francesco Rocca, presidente da FICR (Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho).

Segundo as estatísticas da ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 65% dos habitantes dos países mais desenvolvidos receberam ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19, contra apenas 7% nos países menos desenvolvidos.

Os países ocidentais foram acusados de fazer reservas de vacinas e a OMS pediu a eles que não se precipitassem em oferecer terceiras doses quando milhões de pessoas no mundo sequer receberam a primeira ainda.

"É uma atitude egoísta de parte da comunidade ocidental e também uma atitude cega", afirmou Francesco Rocca.

R7