O Tribunal de Contas do Estado (TCE) rejeitou hoje as contas da Emgerpi (Empresa de Gestão de Recursos do Piauí) e tornou inabilitado para cargos públicos os gestores Lucile Moura e Raimundo Nonato Farias Trigo. A condenação foi por unanimidade pelos conselheiros. De acordo com a decisão, Lucile Moura terá que devolver aos cofres públicos R$ 2 milhões e Raimundo Farias Trigo, gestor de Emgerpi em 2009, devolverá R$ 1 milhão e 300 mil. Os dois diretores ficam proibidos de assumirem cargos públicos por um período de cinco anos.

Os dois gestores são acusados de pagamento de obra não concluída, superfaturamento, pagamento ilegal de aluguel de veículos, de juros, encargos e moratórias, além de despesas com patrocínios e ajudas irregulares. Foi julgado o exercício de 2008 e 2009 e o relator foi o conselheiro Anfrísio Castelo Branco.

Reação

Lucine Moura disse que o processo no TCE não teve apresentação de defesa e por isso entrou com pedido de reconsideração da decisão.  “Não fizemos pagamento de obras inacabadas, as obras foram liberadas pelo setor de engenharia e usamos a tabela da Caixa Econômica”, disse Lucile Moura.

Sobre o patrocínio, Lucile esclareceu que a Emgerpi é uma empresa de economia mista e tudo do que era faturado 10% eram voltados para ações de cidadania e responsabilidade social.

“De maneira correta o TCE está fazendo sua parte. A Emgerpi é uma empresa complexa e difícil de entender, mas todas as obras foram pagas dentro da legislação”, garantiu Lucile Moura.

Cidadeverde

O ex-prefeito Manoel Simplício que administrou o município por três mandatos e que já esteve também como vereador, foi reeleito no último pleito eleitoral e em primeiro de janeiro de 2013 será um dos catorze parlamentares que estará sentado numa das cadeiras da Câmara de Floriano. O presidente do Partido Verde (PV) foi o segundo mais votado e integra o grupo do prefeito eleito Gilberto Júnior (PSB).

O também ex-deputado estadual, assim como outras pessoas eleitas,  esteve na redação do piauinoticias.com e falou do processo de campanha e da sua vitória nas urnas se colocando como o segundo mais bem votado na cidade com 1.166 votos.  

O vereador eleito que assumirá pela terceira vez uma cadeira na câmara afirmou que este último processo foi um dos mais importantes da sua careira política e disse mais,  que deixou de ser parlamentar nesse mandato que está terminando devido as mudanças que ocorreram e que provocou uma diminuição no número de vagas na câmara. 

“Fiquei como suplente e nunca assumi esse mandato de vereador e tinha isso como coisa atravessada na minha garganta, já nessa última campanha resolvi ser candidato mais uma vez porque vi que o povo de Floriano ainda acredita no Manoel Simplício, e esse, foi um dos motivos de partir para a luta e sair pedindo o voto”, disse o vereador eleito.

O ex-prefeito acredita que as obras realizadas ainda como gestor anos atrás, bem como os trabalhos desenvolvidos como deputado estadual e como vereador lhe credenciam para continuar na vida pública, contudo,  afirmou que algumas pessoas não acreditavam na sua campanha e muitos estavam tentando atrapalhar o seu trabalho.

Insatisfação
O vereador eleito se mostrou insatisfeito com atos de integrantes do seu grupo quando esses anunciavam que o mesmo estava velho e que não iria mais para lugar nenhum. O vereador eleito disse que não levava esses boatos em consideração mais que sabia que se tratava de pessoas próximas, ou seja, do próprio grupo.

“Eram pessoas da nossa coligação, os chefes da nossa coligação fazendo esse tipo de trabalho contra mim, porque quando alguém faz uma ação dessa natureza está desfazendo desse candidato, desmerecendo esse candidato e isso não poderia ocorrer dentro da minha própria coligação”, desabafa. 

Ao final da entrevista o vereador eleito disse que Deus reconhece o seu trabalho e uma parte do povo da cidade, concluindo a entrevista ao piauinoticias.com com agradecimentos aos familiares, parentes, amigos, às crianças e a Deus em primeiro lugar.

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

O deputado Edson Ferreira (PSD) ocupou a tribuna na sessão desta terça-feira, 13, para falar sobre a possibilidade do veto da presidente Dilma à lei que determinou uma distribuição igualitária dos royalties do petróleo e também sobre a situação caótica em que se encontram os municípios brasileiros em consequência da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Segundo Edson Ferreira, é preciso uma mobilização nacional, como prega o senador Romero Jucá (PMDB), para que seja aprovado no Congresso o projeto de lei que altera as regras e distribuição do FPM e FPE. A outra alternativa, para Edson, seria a presidente Dilma não vetar o projeto de lei do pré-sal, que vai distribuir democraticamente, entre todos os Estados e todos os Municípios mais de 15 trilhões de dólares."A presidenta não vai ter coragem de vetar a lei para beneficiar apenas dois Estados - Rio de Janeiro e Espírito Santo - como chegou a fazer o então presidente Lula., às vésperas de passar o cargo para Dilma Rousselff", disse Edson.

Em aparte, o deputado Ismar Marques (PSB) explicou que o FPM, que é composto pelo Imposto de Renda e o Imposto Sobre Produto Industrializado, realmente caiu muito nos últimos meses em razão da redução do IPI para os carros e os produtos da chamada "linha branca". Ele também defendeu a aprovação do projeto do senador Romero Jucá, com as novas regras e disse não acreditar que a presidenta Dilma terá coragem de vetar o projeto do pré-sal, que vai tirar Estados e Municípios desta situação caótica em que se encontram.

Concordando com Ismar Marques, também apartearam o discurso de Edson Ferreira os deputados Antônio Uchôa (PDT) e Cícero Magalhães (PT). Como engenheiro Uchôa disse que  acompanhou um congresso de sua categoria onde viu a grandiosidade do pré-sal que, segundo ele, terá recursos suficientes - mais de 15 trilhões de dólares - para promover o desenvolvimento do país como um todo. Já o petista Cícero Magalhães disse ter certeza de que sua correligionária e presidenta do país, Dilma Rousselff, não irá vetar o projeto do pré-sal e beneficiar apenas dois Estados, em detrimento dos demais.

Alepi

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O secretário de Mineração, Tadeu Maia Filho, participa, nesta terça-feira, 13, em Recife, Pernambuco, do Encontro de Secretários para Assuntos de Energia dos Estados da área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

O Encontro tem por objetivo discutir a situação atual do planejamento energético regional e os principais desafios, assim como as condições básicas requeridas para implantação de um processo de planejamento energético regional com a elaboração dos balanços energéticos estaduais e regional.

O evento terá apresentações de instituições convidadas, como a Chesf, Eletrobras, Petrobras, Federação das Indústrias entre outras. A reunião contará com a presença de secretários ou representantes de vários estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.

govpi