Esta celebrado a Semana da Água, que se encerra na sexta-feira, 22, com o Dia Mundial da Água. O Sindicato dos Urbanitários do Piauí – Sintepi, que vem lutando pela boa qualidade do fornecimento e abastecimento de água no Piauí, um bem totalmente público e dos cidadãos piauienses, reunirá trabalhadores nesta sexta-feira, em frente ao prédio sede da Agespisa, a partir das 8 horas da manhã, para um Ato Público em defesa de uma Agespisa.

O ato tem por objetivo mostrar o engano do Governo do Estado que tenta implantar seu projeto de delegação/privatização da companhia. O ato visa encerrar a Semana da Água com um dia lúdico, começando com café da manhã, tendo a participação de dirigentes sindicais e movimento de estudantes, além de atrações populares. Para a diretoria do Sintepi, o que se pretende é chamar mais ainda a atenção das entidades, trabalhadores e da sociedade para a defesa incondicional da Agespisa totalmente pública, transparente e bem administrada.

“Qualquer projeto que venha entregar parcialmente ou integralmente a Agespisa para a iniciativa privada vai trazer inúmeros prejuízos e descontentamentos. O rombo financeiro que a empresa tem hoje, como dizem, é devido às más gestões que se implantaram ao longo dos anos; deve-se à contratações de terceirizados em excesso e com altos salários, deve-se à falta de metas gerenciais que leva a empresa a ter suas despesas maiores que suas receitas, em alguns setores. Sabemos que a Agespisa é uma empresa que nunca daria prejuízos financeiros, se bem administrada; portanto, é um engano repassar setores da empresa para a iniciativa privada”, criticou o presidente do Sintepi, Francisco Marques.

Todos os urbanitários estão convidados para este ato público. Para o Sintepi, a hora é agora.  Em outros estados, como Amazonas e Mato Grosso do Sul, em que as companhias de água e esgotos foram privatizadas, os resultados para os governos e principalmente para a sociedade foram negativos, a ponto de os governos retomarem pra si a gestão das empresas. “Á água é um bem essencial à vida, por isso ele tem que ser totalmente pública e voltada para o interesse de todas as camadas da população, sejam elas ricas ou pobres. A iniciativa privada não visa essa garantia”, criticou Marques.

Sintepi

Parlamentares de Estados não produtores de petróleo se articulam para reagir à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a nova fórmula sobre royalties e podem apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que altere a distribuição desses recursos.

O senador Wellington Dias (PT-PI), um dos líderes das bancadas de Estados não produtores na discussão sobre os royalties do petróleo e um dos autores da proposta suspensa pelo STF, defendeu nesta terça-feira a apresentação de uma PEC.

A proposta serviria como reação à decisão liminar da ministra Cármen Lúcia, do STF, que impede a distribuição de royalties de petróleo por uma nova fórmula aprovada pelo Congresso. A decisão da ministra foi tomada após ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) levadas ao Supremo pelos governos de Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.

"Eu acredito que o Congresso não pode ficar parado esperando que o Supremo regulamente quando isso é papel do Congresso", disse o senador a jornalistas.

Segundo ele, as lideranças das bancadas dos Estados não produtores se reunirão na quarta-feira para debater qual deve ser a reação à decisão tomada na segunda no Supremo. Na avaliação de Dias, a decisão em caráter liminar vai se arrastar por meses e é preciso reagir nesse período.

"Há necessidade de agirmos, tem coisas que o Congresso não tem poder, sobre as decisões do Supremo por exemplo, mas o Congresso tem poder para fazer a melhor e mais segura legislação... de distribuição justa de royalties e participação especial", acrescentou.

O governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), no entanto, lamentou a decisão do STF e também da falta de entendimento no Congresso para construir uma proposta de consenso. Agora, ele cobra que o governo federal intervenha em busca de um acordo que garanta ganhos para os dois lados.

"É necessário que o governo federal esteja intervindo no sentido de que possa suportar perdas de alguns Estados", disse. "Eu não acho justo que os Estados confrontantes (produtores) possam ter tudo. Coloca um pouquinho para os outros. Isso faz parte da federação", argumentou.

Estadão

O prefeito de Floriano, Gilberto Júnior (PSB), anunciou nesta terça-feira, 19, um plano de gestão de trânsito com programas que devem ser implantados para o ano de 2013. O anuncio foi feito durante entrevista na sede da prefeitura.  De acordo com a prefeitura os estudos foram feitos nos últimos dois meses e alguns ainda estão sendo desenvolvidos. O diagnóstico, segundo Gilberto Júnior, já mostrou os principais problemas relacionados à educação, engenharia de trânsito e fiscalização.

Segundo ainda Gilberto Júnior foram definidas como áreas prioritárias para a ação: o centro da cidade que inclui a parte comercial de Floriano, além de outras áreas do município. As mudanças começaram já no mês de fevereiro.

O plano de gestão prevê a implantação de lombadas eletrônicas, sinalização, inclusive, para atender portadores de necessidades especiais e organização dos pontos de táxi. Serão instalados ainda placas indicativas que obedeçam ao padrão internacional, semáforos inteligentes e criação de estacionamentos privativos.

Gilberto Júnior quer implantar também um plano de restrição de circulação de veículos de carga em determinadas áreas e horários específicos.  O prefeito anunciou ainda que pretende estudar o aumento da quantidade de agentes de trânsito, através de concurso público.

Fonte: SECOM
Imagem: Valdemir Miranda

 Foram os setores de Alimentação e Vestuário os principais vilões do aumento no Custo de Vida na cidade de Teresina, no mês de fevereiro deste ano. Segundo a Fundação Cepro, responsável pelo cálculo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a capital do Estado registrou crescimento médio de 0,81% , isto comparativamente ao mês de janeiro de 2013, e acumulou durante os dois meses do ano, aumento médio de 2,11%.

“Registra-se, ainda, a inflação anualizada, ou seja, o comportamento no período que vai de março de 2012 a fevereiro de 2013, que atingiu alta de 8,06%”, explica o economista da fundação, Manoel Moedas.

Segundo o relatório, ao analisar-se a inflação do teresinense ocorrida durante o mês de fevereiro, constatou-se que a pressão pelo aumento de 0,81% localizou-se nos itens componentes dos grupos Vestuário e Alimentação, que cresceram 2,06% e 1,27%, respectivamentes.

No caso específico do grupo Vestuário, o crescimento de 2,06% esteve ligado mais diretamente aos aumentos dos seguintes produtos: blusa (8,80%); maiô e biquíni (7,49%); calcinha e sutiã (3,85%); meias (3,53%); bermuda, calção, e short (2,83%) e saia (2,15%). No grupo Alimentação, que individualmente cresceu 1,27%, o motivo foi, principalmente, pelo reajuste de preços dos seguintes produtos: tomate (14,09%); farinha de mandioca (5,02%); arroz (4,17%); carne suína (3,79%); feijão (2,41%); carne ovina/caprina (1,22%); banana (1,21%) e leite pasteurizado (0,9%).

“Nós temos aí, dois setores específicos que se distinguem dos demais pelos reajustes ocorridos nesse segundo mês do ano. Isso se deve tanto pela questão da lei da oferta e da procura, já que no mês de fevereiro temos o carnaval, o que já aumenta a busca por roupas, quanto pelas questões climáticas, já que não tivemos um período de chuvas considerável que melhorasse as safras de frutas e verduras, por exemplo”, explica Manoel Moedas. De acordo com o pesquisador, a Alimentação é o setor que vem alavancando a inflação nos últimos meses e a probabilidade desse aumento permanecer no mês de março é considerável, devido ao período da quaresma.

Os demais grupos estudados na pesquisa sobre o Índice de Preços ao Consumidor apresentaram as seguintes variações: Transportes, 1,16%; Habitação, 0,50%; Artigos de Residência, 0,50%; Saúde e Cuidados Pessoais, 0,14%; e Serviços Pessoais, 0,13%.

Fevereiro 2012

No mesmo período do ano passado, o setor de Vestuário também foi um dos principais responsáveis pelo aumento inflacionário, juntamente com o setor de Serviços Pessoais. Segundo especialistas, esse aumento se deve ao período carnavalesco, onde há uma maior procura por produtos como shorts, bermudas, calções, camisetas; além do retorno das aulas que levam ao reajuste de produtos como livros didáticos, lápis, borracha, canetas, dentre outros.

Piaui