O comércio de Floriano foi aberto nessa segunda de carnaval às 8:00h da manhã, após um acordo fechado na última Convenção Coletiva de Trabalho, realizado em 2017, que envolveu os líderes das classes de patrões e empregados do comércio local com presença de líderes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
“Conforme acordo fechado na última Convenção Coletiva o comércio de Floriano deve funcionar até as 16:00h desta segunda-feira, 12”, disse o empresário e líder sindical Conegundes Gonçalves de Oliveira, presidente do Sicomflor, afirmando que, após o seu fechamento nessa tarde as empresas comerciais devem passar essa terça-feira com as portas fechadas e somente reabrirão ao meio dia da quarta-feira de cinzas.
Há anos que o comércio não abria na quarta-feira de cinzas, graças a uma inciativa do vereador Salomão Holanda, que havia colocado na Câmara um projeto pedindo o fechamento do comercio na quarta à tarde, mas o ano passado, numa sessão ordinária e atendendo a classe empresarial local que se sentia prejudicada, os vereadores resolveram votar pela aprovação da abertura das empresas, logo após a festa de momo, derrubando dessa forma o projeto do citado vereador.
“O feriado da quarta-feira de cinzas foi alterado para o sábado de aleluia. Então, os bancos irão funcionar na quarta-feira a partir do meio dia, mas os supermercados e o comércio no entorno do Mercado Central poderão funcionar na terça-feira, é opcional, mas, é o que ficou acordado.
O prefeito Joel Rodrigues esteve em Teresina, na última quarta-feira (7), para uma reunião com senador Ciro Nogueira, do Progressistas.
No encontro foram tratados sobre vários assuntos, o principal deles a respeito de investimentos previstos para o município de Floriano: encaminhamentos de recursos junto ao Ministério das Cidades e o apoio do senador no Ministério das Cidades, em relação ao programa Avançar Cidades, para investimentos de mobilidade urbana no município de Floriano.
Joel também pediu que o senador busque a formalização do empenho para a construção de uma ponte no bairro Irapuá II, que já tem recursos garantidos.
Joel e Ciro também falaram sobre política 2018. Durante a conversa, o senador Ciro Nogueira confirmou sua presença no Carnaval de Floriano.
Há mais de um ano n novo Hospital de Picos está com as obras paralisadas. Projetado para atender cerca de meio milhão de pessoas, de 60 municípios da região, a edificação do local nunca ficou pronta devido a problemas na licitação.
Após cerca de cinco anos, as obras do novo hospital de Picos foram retomadas em janeiro de 2016, porém, voltaram a ser interrompidas por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que cancelou a licitação para a construção.
A deputada estadual Belê Medeiros conta que luta pela conclusão da obra. Ela fala que já são mais de dez anos de impasse. A parlamentar afirmou que esteve com o presidente da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares – FEPISERH – Pablo Santos para tratar sobre o hospital.
“Eu assumi com ele o compromisso de provocarmos mais uma vez uma reunião com o governador no sentido de entender qual é hoje a conjuntura e quais as dificuldades que a gente ainda vai precisar superar para dar continuidade a essa obra. É um hospital extremamente necessário para a grande região, é uma luta que nós temos travado desde de 2008, já são dez anos e isso já nos cansa um pouco até de estar sempre batendo nessa mesma tecla. […] Mas nós queremos continuar essa luta em defesa do hospital da nossa cidade”, destaca.
O projeto original prevê 260 leitos de enfermaria, 24 leitos de UTI adulto, central de processamento de resíduos, auditório com 150 lugares, refeitório e biblioteca. A estrutura da unidade de saúde também funcionará como hospital escola para acadêmicos do curso de Medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) de Picos.
A Eletrobrás conseguiu aprovar a venda das distribuidoras de energia elétrica deficitárias que eram consideradas um entrave para a sua privatização. Agora, o ritmo que já era acelerado deve ficar ainda mais corrido para garantir a oferta de ações da Eletrobrás no segundo semestre deste ano. O objetivo, disse o presidente da estatal, Wilson Ferreira, ao Estadão/Broadcast, é sanear as finanças da empresa e colocá-la de novo no jogo do setor elétrico, onde passou a ser minoritária nos últimos anos por falta de recursos para investir: “A pressa é um capricho que a gente tem de ter”, afirma Ferreira, que quer que a Eletrobrás volte a ser majoritária nos seus investimentos. A seguir, os principais trechos da entrevista.
O Estado de S. Paulo: Uma das críticas à privatização da Eletrobrás tem sido o curto espaço de tempo para fazer a venda. O sr. não teme que a pressa impeça o governo de conseguir um resultado melhor?
Wilson Ferreira: Eu costumo dizer que uma dívida de R$ 4 bilhões aqui na Eletrobrás custa mais ou menos R$ 400 milhões de juros por ano. Quando você for dormir hoje à noite pense assim: olha, a Eletrobrás que o Wilson está dirigindo, só hoje, já pagou R$ 1 milhão só por um pedacinho da dívida, e quando acordar amanhã ele vai pagar mais R$ 1 milhão, e no carnaval vai pagar R$ 6 milhões. A pressa é um capricho que a gente tem de ter.
A Eletrobrás será obrigada a incorporar R$ 19,7 bilhões em dívidas das seis distribuidoras que pretende vender em abril, quando esperava ficar com R$ 11 bilhões. Já que a dívida ficará com a Eletrobrás, por que vender tão barato, por R$ 50 mil cada?
Elas continuam com dívidas, não vamos assumir todas. Cada uma delas continua com dívidas. Uma parte dessa dívida que está na empresa é com a própria Eletrobrás. A gente vai ter a opção de ficar com até 30% no capital da nova distribuidora, até seis meses depois da venda. Quando falamos em R$ 11 bilhões, não sabíamos que conseguiríamos o crédito de R$ 8,5 bilhões (referente à participação nas distribuidoras, que compensará as dívidas das subsidiárias com os fundos setoriais), não tínhamos uma visão clara se íamos conseguir esse crédito.
E a Eletrobrás pensa em voltar a participar do controle dessas empresas que serão vendidas?
Tendo sabido quem é o comprador, qual o plano de negócios desse comprador, então parte da dívida pode ser convertida em capital em até 30% da empresa. Temos um caso que é um bom exemplo para isso. A Companhia Elétrica do Maranhão(Cemar) foi vendida por R$ 1 (um real) e a Eletrobrás converteu a dívida que tinha com a empresa e ficou com 32% da Cemar. A Equatorial passou a operar a Cemar e hoje a companhia é o melhor negócio que a Eletrobrás já fez em termos de aplicação de recursos, porque a empresa é bem gerida, eficiente, aumentou fortemente de valor. Para cada uma das distribuidoras que serão vendidas, vamos ter a mesma opção.
Outro entrave para a privatização da Eletrobrás, segundo especialistas, seria uma dívida alta que a empresa tem com a Petrobrás relativa à compra de combustível pelas distribuidoras do norte do País. Vocês vão pagar essa dívida antes da oferta de ações?
A disposição da Eletrobrás é fazer o mais rápido possível. Uma parte da dívida, algo na casa de R$ 11 bilhões, já está negociada e vem sendo paga religiosamente. Foi financiada em 120 meses e coloquei todo o pagamento em dia, eu não deixo inadimplir, e não há o que falar sobre essa questão. A dívida que eu tenho para negociar com o Pedro (Parente, presidente da Petrobrás) é algo em torno de R$ 6 bilhões, já mandei uma proposta pra ele. A Petrobrás ia ter de negociar com as distribuidoras e agora vai ser com a Eletrobrás, vai ficar com um devedor só. Fica mais fácil, considerando os nossos recebíveis, nossos ativos, fazer uma negociação. Será mais fácil.
E como ficou a questão do Rio São Francisco, que era outro impasse para a venda da empresa?
O Rio São Francisco é o segundo maior rio brasileiro e temos oito hidrelétricas lá, mas nos últimos 20 anos o rio reduziu muito. No projeto de lei da privatização ficou combinado que vamos pagar R$ 350 milhões por ano pelos próximos 15 anos para revitalizar o rio São Francisco e mais R$ 250 milhões nos 15 anos restantes. São R$ 9 bilhões ao todo em 30 anos.
Vai ter investidor para tantos ativos do setor elétrico?
Está favorável porque o juro caiu, a inflação caiu, a perspectiva de crescimento é boa, é um ambiente bom para investimentos. A gente não coloca claramente o quanto o Brasil melhorou. O Brasil está sendo visto muito bem na área de energia lá fora. É a combinação do aperfeiçoamento do marco regulatório com a melhora da economia.
Mas em um ano de eleições, não pode haver instabilidade e afugentar os investidores?
Os exemplos que a gente tem hoje são do interesse que se tem pela privatização das nossas distribuidoras e pela venda das SPEs. O que posso dizer é que há interesse para ambas. Tem data room (espaço virtual com informações sobre as distribuidoras) aberto e já foram até fazer diligência. Para a Eletrobrás, não vejo também problemas, nosso capital é em reais e, pela minha experiência, o que mais oscila nas eleições é o câmbio. O que pode acontecer é ficar mais barato para o investidor por causa de câmbio.
A informação sobre como deve funcionar as empresas nessa quinta é da presidente da Classe Comerciária a líder Jocilena Falcão. Ela recebeu o repórter Ivan Nunes, do Piauí Notícias, para externar sobre como será o funcionamento das empresas no Dia de Corpus Christi.
Na entrevista, Jocilana informa que algumas empresas consideradas essências estarão em funcionamento, mas cumprindo o que determina a Lei e o acordo firmado entre as classes de patrôes e empregados do comércio local.
O Sindicato, ainda de acordo com ela, deve agir no caso de algum empreendedor descumprir o acordo. Veja a entrevista com a lider Jocilane Falcão.