Uma manifestação contra o suicídio foi feita na manhã de ontem em Floriano.
Após uma concentração na Praça Dr. Sebastião Martins ainda no começo da manhã um grupo de profissionais em saúde com apoio de populares fizeram uma caminhada por algumas das principais vias da cidade.
A manifestação é pelo setembro amarelo.
“O setembro Amarelo é alusivo à prevenção e contra o suicídio. Quais as soluções? As pessoas se encontram caladas, de uma certa forma, e surge uma preocupação em nós profissionais em saúde estamos nos mobilizando. Estamos conversando, passando palavras de apoio, pois essas pessoas se encontram caladas e precisam de um abraço, de um acolhimento. Estamos mobilizando hoje todas a equipe da Secretaria Municipal de Saúde, juntamente com os agentes comunitários de saúde, profissionais da atenção básica, NASF e outros profissionais.
A organização foi da Saúde do Município à frente a secretária Thays Braglia
O TSE aprovou ontem o envio de forças armadas para mais dez municípios piauienses durante a eleição, no próximo dia 7 de outubro. Até o momento, portanto, o Piauí já sabe que poderá contar com o reforço do exército em 124, dos 224 municípios do Estado, ou seja, mais da metade.
O Piauí, aliás, é o Estado brasileiro com o maior número de municípios a receber o reforço das tropas federais no dia do pleito. Os dez municípios que receberam a aprovação ontem foram: Fronteiras, São Julião, Alegrete do Piauí, Caldeirão Grande do Piauí, Piripiri, Brasileira, São Raimundo Nonato, Coronel José Dias, Dom Inocêncio e São Lourenço do Piauí. Ainda estão sob apreciação do TSE os pedidos para outras 24 cidades piauienses.
É preocupante que, para exercer um ato de cidadania dentro de um regime democrático, o Estado precise de presença maciça do Exército Brasileiro. Reflete não só a insegurança em que vivemos, como a falta de estrutura dos órgãos que deveriam garantir a paz e a tranquilidade no Estado, e, ainda, o clima de intolerância e beligerância em que estas eleições estão transcorrendo.
A menos de duas semanas do primeiro turno das eleições, os candidatos à Presidência das República já gastaram 130,4 milhões de reais em suas campanhas, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desse montante, 64,8 milhões de reais foram destinados à produção de vídeos para programas eleitorais e internet, o que representa 49,7% do total.
Até agora, o candidato que mais gastou foi Henrique Meirelles, do MDB. A campanha do ex-ministro da Fazenda declarou despesas de 43,3 milhões de reais, sendo 24, 8 milhões de reais para a produção dos programas de rádio e televisão, mais 5,8 milhões de reais para criação e inclusão de páginas na internet. Meirelles financia a sua própria campanha e destinou 45 milhões de reais para as eleições.
No outro extremo, Cabo Daciolo (Patriota) declarou gastos de apenas 738 reais, pagos para a empresa de arrecadação do financiamento coletivo como taxa de administração. Ele arrecadou 9.100 reais. Daciolo quase não tem feito campanha. Optou por se recolher e rezar.
PT
O total de gastos dos presidenciáveis inclui as despesas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a candidatura rejeitada pelo TSE. A campanha do petista declarou gastos de 19,1 milhões de reais e arrecadação de 20,6 milhões de reais. Foram aplicados 13,5 milhões de reais na produção dos programas de rádio e televisão.
No último dia 11 de setembro, o ex-presidente foi substituído por Fernando Haddad (PT), que já aparecia nos programas iniciais do horário eleitoral gratuito. A campanha de Haddad declarou despesas de 450 mil reais, com impulsionamento de conteúdo na internet.
Números
O candidato que mais arrecadou foi o tucano Geraldo Alckmin, que concorre por uma coligação de nove partidos. Conforme declaração publicada no portal do TSE, Alckmin recebeu 51 milhões de reais, 97,8% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), constituído de recursos orçamentários para o processo eleitoral.
A campanha tucana gastou 42,9 milhões de reais até agora, sendo 15,2 milhões de reais destinados à produção dos programas de rádio e televisão, bem como de vídeos. Outros 14,6 milhões de reais foram repassados para candidatos aliados, 6,9 milhões de reais financiaram a confecção de material impresso e 2,5 milhões de reais custearam os deslocamentos do candidato e assessores pelo país.
Líder nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL), hospitalizado desde o dia 6 de setembro, quando levou uma facada na barriga em atentado Juiz de Fora (MG), arrecadou R$ 998 mil reais, mas declarou à Justiça Eleitoral despesas de 1,1 milhão de reais.
Segundo os dados do TSE, 347,5 mil reais foram destinados ao pagamento de serviços de terceiros, 345 mil reais repassados a outros candidatos do PSL e 240 mil reais para produção dos programas eleitorais.
Confira abaixo os gastos totais de todos os candidatos ao Planalto:
Henrique Meirelles (MDB): gastou 43,3 milhões de reais
Geraldo Alckmin (PSDB): gastou 42,9 milhões de reais
Lula e Fernando Haddad (PT): gastaram 19,5 milhões de reais
Ciro Gomes (PDT): gastou 8,4 milhões de reais
Alvaro Dias (Podemos): gastou 5,7 milhões de reais
Marina Silva (Rede): gastou 3,6 milhões de reais
Guilherme Boulos (PSOL): gastou 3,6 milhões de reais
O coordenador da bancada do Nordeste, deputado federal Júlio César (PSD), defende o projeto de sua autoria que cria o fundo constitucional da Segurança Pública, que tramita no Congresso Nacional. O objetivo é garantir mais recursos para os estados atuarem na área de segurança pública. Para o Piauí seriam mais R$ 300 milhões por ano para investir no combate a criminalidade.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 42/15, destina 2% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) aos Estados para aplicação no Fundo Constitucional de Segurança Pública. Essa proposta cria um fundo de R$ 8 bilhões para país. O Piauí, por exemplo, teria R$ 300 milhões por ano para investir em equipamentos, armamento, e melhoria de salários dos policiais para reduzir os índices de criminalidade.
O deputado Júlio César afirma que a criação deste fundo pode financiar as ações na segurança pública, já que a violência é uma das maiores preocupações da população brasileira.
“Criando esse fundo para a segurança pública vamos resolver um dos maiores problemas dos brasileiros, segundo as pesquisas. O povo está se sentindo inseguro. Esse fundo vai representar quase R$ 8 bilhões em recursos e será distribuído pelo fator de população multiplicado pelo fator inverso da renda per capita. Ou seja, Estados mais pobres vão receber mais”, explicou o deputado.
“Um dos problemas mais visíveis na área de segurança pública é a falta de recursos para combater o crime. A disparidade nos níveis de arrecadação da União em relação aos estados é muito grande. Por isso, a União deveria promover a redistribuição dos recursos arrecadados em nível federal”, argumentou Júlio César.
“Propusemos esse fundo nacional de Segurança Pública, porque tem o fundo para Educação e para a Saúde, mas não tem para a Segurança. Nossa proposta destina 2% do arrecadado com o Imposto de Renda e o IPI para esse fundo, sendo a distribuição entre os estados, pelo mesmo critério do FPE”, alegou Júlio César.
A informação sobre como deve funcionar as empresas nessa quinta é da presidente da Classe Comerciária a líder Jocilena Falcão. Ela recebeu o repórter Ivan Nunes, do Piauí Notícias, para externar sobre como será o funcionamento das empresas no Dia de Corpus Christi.
Na entrevista, Jocilana informa que algumas empresas consideradas essências estarão em funcionamento, mas cumprindo o que determina a Lei e o acordo firmado entre as classes de patrôes e empregados do comércio local.
O Sindicato, ainda de acordo com ela, deve agir no caso de algum empreendedor descumprir o acordo. Veja a entrevista com a lider Jocilane Falcão.