Nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 08, a Polícia Militar foi acionada, para atender ocorrência em um prédio público na Rua 7 de Janeiro, que abriga o CRAS Mendonça Clark, em Parnaíba, onde um vigilante identificado pelo nome de Antonio Laurindo Gonçalves, 57 anos, que residia na Ilha de Santa Isabel, foi encontrado morto e o corpo ensanguentado.
As informações preliminares dão conta de que o vigilante teria reagido durante um roubo, já que do local foi levado o botijão de gás de cozinha e a bicicleta da vítima.
O COPOM recebeu uma chamada nesta manhã de hoje, que dois suspeitos já identificados estariam na cia da vítima antes do crime.
Um revólver possivelmente calibre 32, foi encontrado embaixo da perna do vigilante.
O IML e Perícia Criminal foram acionados e posteriormente informarão se o vigilante foi morto com disparos ou por perfurações.
No incêndio que ocorreu no centro de treinamento do Flamengo, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, na madrugada desta sexta-feira, 08, em que deixou dez mortos e três feridos, um atleta piauiense escapou ileso. O Corpo de Bombeiros ainda não tem informação sobre os nomes das vítimas.
O piauiense foi identificado como Samuel Barbosa, 16 anos. Apesar de ter inalado muita fumaça, o atleta está bem e gravou um vídeo tranquilizando familiares.
"A maioria dos atletas está bem. Alguns não conseguiram porque a intensidade de fogo era muita, muita. Aconteceu que o ar-condicionado pegou fogo, daí foi gerando um curto-circuito em todos os ar-condicionados, pegando tudo. Foi muito rápido, muito rápido. Não deu pra conseguir chamar quase ninguém", disse Samuel que joga como zagueiro no Flamengo do Rio de Janeiro onde está há seis anos. Antes de ir para o time carioca, o piauiense jogou no Celtic, em Teresina, e no Jacuipense, na Bahia.
"Foi coisa de Deus", diz atleta.
Samuel Barbosa disse que saiu do quarto pouco tempo antes de uma explosão. Ele disse que acordou com a fumaça e saiu correndo para fora do quarto.
"Foi coisa de Deus. Eu estava dormindo e acordei sufocado com a fumaça e quis sair do quarto. Mas antes tentei acordar meu colega o Bolívia, mas o cheiro da fumaça tava muito forte e saí para dar uma respirada e foi quando teve uma explosão e não consegui mais voltar", conta o atleta ao Cidadeverde.com.
Ele disse que não sabe como está o amigo, mas acredita que ele tenha se salvado. "Eu acho que ele conseguiu sair, mas nós estamos no hotel do atletismo profissional agora e não tenho mais informações de lá", afirma Samuel, que disse que não precisou de atendimento médico.
Samuel é zagueiro do Flamengo e mora há seis anos no Rio de Janeiro. "Antes eu morava com meu pai em um condomínio aqui perto e a pouco tempo estou no alojamento. Eu acho que tinha umas 20 e poucas pessoas, mas não tenho certeza", conta o jogador.
O pai do atleta, Washington Luís, falou com a imprensa quando aguardava informações do lado de fora do CT. Ele disse que o filho está de folga neste fim de semana e vai ficar com ele, que é o único familiar de Samuel que está no Rio de Janeiro, os outros ficaram no Piauí. Foi o Flamengo que ligou para o pai e disse que o filho estava bem.
A TV Cidade Verde apurou que outro jovem piauiense também joga no clube, mas não estava no alojamento no momento do incêndio. Caio joga como atacante e não morava no CT porque tem apenas 13 anos. No Ninho do Urubu, como é chamado CT, moram atletas com idades entre 14 e 17 anos.
Os bombeiros foram acionados às 5h17 da manhã. Entre os feridos, há um em estado grave. Por volta das 7h, as chamas foram controladas.
Na página oficial do Flamengo no Instagram, uma mensagem de luto. Demais clubes e torcedores também postam mensagens de solidariedade.
Jovens atletas do Flamengo estão entre os dez mortos em um incêndio em um alojamento no Ninho do Urubu, na Zona Oeste do Rio, no início da manhã desta sexta-feira (8). O Fla-Flu deste sábado, válido pela semifinal da Taça Guanabara, deve ser adiado. O governador Wilson Witzel decretou luto oficial de três dias.
As chamas atingiram as instalações onde dormiam jogadores entre 14 e 17 anos que não residiam no Rio. Ainda não há identificação dos mortos. Os bombeiros chegaram a dizer que todos eram adolescentes, mas não há informações oficiais.
Às 9h50, a polícia chegou ao Ninho do Urubu para fazer a perícia. Um inquérito foi instaurado na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) para apurar as causas do desastre.
Três adolescentes ficaram feridos, um deles em estado grave, e foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra:
Cauan Emanuel Gomes Nunes, 14 anos, de Fortaleza (CE);
Francisco Diogo Bento Alves, 15 anos;
Jonathan Cruz Ventura, 15 anos, em estado mais grave.
Às 8h40, Jonathan foi levado às pressas para o centro cirúrgico. Ele sofreu queimaduras em 40% do corpo e será transferido para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.
Os três feridos são de fora do Rio de Janeiro. Funcionários e médicos do clube estiveram na unidade e a expectativa é de poder transferir os meninos assim que a situação for estabilizada.
Treinos cancelados
De acordo com um funcionário que trabalha no setor administrativo da base do Flamengo, os meninos seriam transferidos do local onde estavam alojados na semana que vem. Segundo ele, a base do clube migrou para onde era o profissional e já estava em processo de mudança.
O funcionário - que preferiu não se identificar - disse ao G1 que, por causa da chuva na noite de quarta-feira, os meninos estavam de folga.
“Era o dia de folga, pra nossa sorte. Demos folga ontem [quinta] por causa da tempestade e cancelamos o treino de ontem e o de hoje [sexta]. Alguns atletas que moravam mais próximos foram pra casa”, declarou.
Segundo mães de atletas, o treino cancelado liberou os jovens que moram no Rio para dormir em suas casas. Desta forma, só pernoitaram no alojamento adolescentes que vieram de fora, como Cauan Emanuel.
"Se tivesse treino hoje, a tragédia teria sido muito maior", disse uma mãe.
Passagem bloqueada
O funcionário disse que chegava ao Centro de Treinamento no momento em que as chamas começaram. “Chegamos pra trabalhar eram umas 6h, junto com bombeiros. Eu recebi um telefonema quando eu estava chegando”, disse ele.
“O fogo pegou exatamente no local que estavam as crianças. Não espalhou porque os bombeiros chegaram rápido. Ali tinham três ou quatro quartos. O fogo pegou na porta e reteve a passagem”, completou.
O funcionário não soube dizer se a sede tinha brigada de incêndio, mas afirmou que havia extintores no local e que eles chegaram a ser usados no momento do incêndio.
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