A história de uma mulher que não tinha notícias da filha há 50 anos terminou como o maior problema da Globo nesse domingo, 25. No palco do Domingão do Faustão (Globo), o apresentador Fausto Silva chamou ao palco a senhora Juraci Tavares.  Após uma breve introdução, em que contou a história de Juraci, uma mulher simples e que não via a filha há 50 anos, Fausto Silva chamou ao palco a própria filha desaparecida, Maria Helena.

A cena, que a emissora esperava ser emocionante, terminou com Maria Helena desmaiando ao vivo no palco do Domingão (Globo). Faustão, sem perceber a seriedade da situação, ainda alardeou.

- Isso é vida real!

Por alguns segundos, os telespectadores viram a senhora sendo amparada pelos familiares. Depois, Fausto Silva assumiu a posição diante das câmeras.

Visivelmente perdido, o apresentador chamou a produção da atração para contar a história de Dona Juraci.  Irresponsavelmente, uma câmera mostrou novamente Maria Helena desmaiada no palco.

Atrás de Fausto Silva, as dançarinas do corpo de baile exibiam caras de pânico.

Ao vivo, o apresentador finalizou a situação avisando que a senhora estava sendo atendida pelos médicos do Projac.

- Agora, ela vai reconstruir a vida com a filha que ela não vê há 50 anos.

Após o intervalo, Fausto Silva entrevistou o médico do Projac e avisou aos telespectadores que Maria Helena estava sendo medicada nos bastidores.

R7

O corpo de João Mineiro será enterrado nesta segunda-feira, 26, no município de Andradas, em Minas Gerais. O cantor sertanejo morreu no sábado, 24, em Jundiaí, São Paulo. O velório ficou lotado com fãs que levaram discos e flores ao velório para prestar homenagens ao cantor.

João Sant'Angelo, o João Mineiro, de 76 anos, que sofria de insuficiência cardíaca, foi submetido a uma cirurgia para a retirada de vesícula biliar e após ter uma parada cardiorespiratória faleceu. Ele deixou dez filhos. Entre eles, Celina que também é cantora e faz parte da dupla As Marcianas.

João Mineiro começou a carreira em 1959. Em 1970 fez dupla com Marciano. Os dois cantaram no Brasil, que cantaram no exterior, marcaram uma época de sucesso, com a venda de mais de 20 milhões de discos. Nos últimos 20 anos, João Mineiro fez parceria com Mariano. Ele conta que será difícil subir ao palco sem o companheiro de tanto tempo. “Cada vez que olho para o lado direito e não o vejo será difícil porque são 20 anos juntos”, diz.

G1

Familiares e amigos do humorista Chico Anysio chegam ao Crematório da Santa Casa da Misericórdia do Rio, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária, para a cerimônia de cremação do artista, prevista para as 13:00h deste domingo, 25. Chico Anysio morreu na sexta-feira, 23, aos 80 anos, em consequência de uma parada cardiorrespiratória. Segundo advogado Paulo César Pimpa, Chico deixou um testamento pedindo que metade de suas cinzas fossem levadas para Maranguape, a cidade onde nasceu no Ceará, e outra metade para o Projac.

Entre os primeiros a chegar ao crematório estão a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, que foi casada com Chico Anysio, e seus dois filhos. "Meus filhos ainda são pequenos. São os únicos filhos do Chico que ainda precisariam muito do pai. Infelizmente a gente não tem domínio sobre essas coisas. O pai deixou para eles um bom legado de trabalho e de caráter. Seja o que for que eles façam na vida, espero que eles sigam o exemplo do pai", disse Zélia.

A última mulher de Chico, Malga Di Paula, os filhos Bruno Mazzeo, Nizo Neto e André Lucas, o irmão, Elano Paula, a sobrinha do humorista, Cininha de Paula, e alguns amigos, como o cantor e vereador paulistano Agnaldo Timóteo (PR), os atores Daniela Escobar, Heloísa Perissé e Eri Johnson, entre outros, também já estão no local.

"Quero fazer um agradecimento ao povo pelas demonstrações de carinho. Ver o povo ontem, na porta do teatro foi o que deixou meu pai mais feliz. Uma pessoa que dedica 65 anos a alegrar um povo, principalmente um povo como esse, é uma pessoa abençoada, que cumpriu lindamente a sua missão", disse Bruno Mazzeo, visivelmente emocionado e com a voz embargada.

"Chico era um mestre da reciclagem. Foram 47 anos de amizade, o que tenho que agradecer a ele", disse Agnaldo Timóteo.

A cremação

Segundo a administração do crematório, o processo da cremação dura em torno de uma hora. O primeiro passo é a família fazer o reconhecimento no setor de operação do crematório. Após a identificação, os papéis são assinados e os familiares conduzidos a uma sala de despedida. Nessa sala, de aproximadamente 50 metros quadrados, a família pode fazer orações, preces e prestar as homenagens finais, por cerca de meia hora. A decisão se o caixão fica ou não aberto nesse momento é dos familiares. Em seguida, o corpo é levado para o crematório e ninguém pode acompanhar.

G1