Morre o homem, mas ficam os ensinamentos. Foi assim, com essa compreensão que busquei a conformação quando soube,
Felizmente no início da década de 1970 tive a grata felicidade de estudar no Colégio Industrial São Francisco de Assis e conviver por quase uma década com este sábio educador. Lembro-me com precisão das imagens da minha querida escola nos primeiros anos de existência. Cheguei no Industrial, precisamente, no ano de 1974, egresso da Unidade Escolar Fernando Marques. Nesta época o Colégio São Francisco de Assis era restrito a algumas salas de aulas, um campo para práticas esportivas e uma oficina de marcenaria e eletrônica, onde o Frei Antônio exercitava sua vocação inventiva.
Repousa na minha lembrança ele apresentando para nós alunos equipamentos de amplificação de som e ensinando que se tratava do um sistema acústico, que se diferenciava dos demais existentes na cidade pela qualidade do som propagado. O comportamento vanguardista do padre era tão notório que naquela época ele já usava microfone sem fio, o que causava muita curiosidade entre os alunos e convidados para os eventos realizados no Colégio Industrial.
Outra doce recordação é a fase de construção da quadra do Colégio, quando o Frei realizava preleções sobre a necessidade da prática esportiva e de um espaço para a realização das atividades sócio educativas e culturais como as celebrações cívicas e comemorativas. Para conseguir o seu intento, o diretor Frei Antonio coordenou várias campanhas de donativos entre os alunos, pais de alunos e a sociedade florianense. Também, guardo as imagens dos ensaios e apresentações do coral da escola, que Frei Antonio regeu com a simplicidade de quem dominava o conhecimento musical. Neste turbilhão de memórias estão colegas contemporâneos, o Frei Vicente Cardone e a figura da professora Rubenita Ferreira, como fundamental auxiliar e coadjuvante deste projeto vitorioso.
No exercício da atri
buição de diretor do Colégio Industrial, Frei Antonio era um educador rigoroso e defensor dos bons méritos e virtudes. Como religioso, foi um franciscano na verdadeira acepção do termo e pregava a existência de Deus na explicação para a exuberância da natureza. Chegou a vez do mestre prestar contas com Deus, mas vai deixando a certeza de missão cumprida.
Jalinson Rodrigues - jornalista
A ópera "A Vingança da Cigana" será apresentada pela primeira vez no Brasil, no Palácio da Música, no dia 1º de julho, às 11 horas, pelos alunos de canto da Universidade Federal do Piauí (UFPI). É a primeira vez também que há uma montagem completa de uma obra desse estilo, com figurinos e cenários também realizados pelos alunos de Canto da UFPI, em colaboração com alunos de Artes Visuais, num trabalho de conjunto do Departamento de Música e Artes Visuais.
A atriz Regina Duarte começa nesta quinta-feira, 28, a encenar, a tetralogia Raimunda, Raimunda, de autoria do piauiense Chico Pereira. O espetáculo está sendo apresentando no Centro Cultural Banco do Brasil, na capital carioca, e segue em cartaz até o dia 18 de agosto. A tetralogia Raimunda, Raimunda tem direção e interpretação de Regina Duarte. A atriz, nascida no interior paulista, escolheu a peça para comemorar os seus 50 anos de carreira.
A mulher do diretor Marcos Paulo se casou com outro na noite dessa quarta-feira, 27. Muito calma que foi só de brincadeirinha.