paulogoulartAos 81 anos, morreu o ator Paulo Goulart em São Paulo nesta quinta-feira, 13. Ele estava internado no Hospital São José, parte da Beneficência Portuguesa.

 

Em setembro do ano passado o ator tratou um tumor no mediastino (canal da região dos pulmões). O câncer foi recidivo de anos atrás, na região dos rins.

 

Segundo informações da Nicette Bruno Produções Artísticas, o velório ocorrerá hoje, a partir das 20h, na rua São Carlos do Pinhal, 376. O enterro acontecerá nessa sexta-feira, 14, no cemitério da Consolação.

 

A secretária particular de Nicette contou que todos os familiares estavam na unidade de saúde no momento da morte do ator.

 

Paulo Goulart é o nome artístico de Paulo Afonso Miessa. Nasceu em Ribeirão Preto, em 9 de janeiro de 1933, na Fazenda Santa Tereza. Os pais do ator, Afonso e Elza Miessa, ganhavam a vida lidando com a terra. Aos 8 anos, teve sua primeira experiência teatral, interpretando uma pequena bailarina em uma peça de teatro infantil de seu colégio. Paulo estudou química industrial e chegou a se formar, mas sonhava em trabalhar com rádio. Quando soube que havia um teste para locutor em sua cidade, logo se candidatou, mas não passou. Fez outros testes, dessa vez para ator, e passou a ser rádio-ator.

Iniciou carreira em emissora de rádio fundada por seu pai na cidade de Olímpia, interior de São Paulo. Já em 1952, passou a integrar a Companhia Nicette Bruno e Seus Comediantes, atuando em Senhorita Minha Mãe, de Louis Verneuil, com direção de Ruggero Jacobbi e, no mesmo ano, em Amor Versus Casamento, de Maxwell Anderson, direção de Rubens Petrille de Aragão. Casou-se com Nicette ainda em 1952.

 

Nesta mesma época, começou a trabalhar na TV, em Helena e estreou no cinema, em 1954, com Destino em Apuros. Passou a colaborar com a Companhia Eva e Seus Artistas, de Eva Todor, atuando em Vê Se Me Esquece, de Luiz Iglesias, Anastácia, de Marcelle Maurette, e Lotária, de Luís Iglesias, todos sob a direção de Henriette Morineau, em 1957.

 

No mesmo ano, está em A Vida Não É Nossa, de Accioly Neto, em uma produção sua com Nicette Bruno, com direção de José Maria Monteiro, com quem trabalha em mais dois espetáculos subsequentes.

Sem deixar o teatro de lado, começa a emendar papeis no cinema. Em 1957 está  em Rio Zona Norte e em 1958 faz outros cinco filmes. Segue assim com E Eles Não Voltaram e, em 1960; e Nordeste Sangrento, em 1962. A partir daí, segue um período de descanso nas telonas, para onde só retorna em 1972, com A Marcha.

 

De 1966 a 1969 passa a se dedicar à TV Excelsior, na qual faz novelas como As Minas de Prata (1966), Os Fantoches  (1967), A Muralha (1968) e Vidas em Conflito (1969).

 

Iniciou-se como autor em 1975, escrevendo Nós Também Sabemos Fazer, peça que dirige ele próprio no mesmo ano. Em 1980, é a vez de Mãos ao Alto, São Paulo!, dirigido por Roberto Lage. Em 1983 escreve duas peças, O Infalível Dr. Brochard, outra direção de Roberto Lage, reencenada no mesmo ano no Rio de Janeiro, novamente por Aderbal Freire Filho.

 

Sua primeira novela na foi A Cabana do Pai Tomás (1969), mas atuou também na programação da TV Tupi, SBT, Record e TV Bandeirantes. Entre os sucessos na Globo, estão Plumas e Paetês (1980), O Dono do Mundo (1991), Mulheres de Areia(1993), Esperança (2002), América (2005), Duas Caras (2007), Ti-ti-ti  (2010) e Morde & Assopra 2011).

 

O último trabalho na TV foi a minissérie Louco por Elas  (2012).

 

Paulo Goulart deixa os filhos Beth Goulart e Bárbara Bruno, atrizes, e o ator e dançarino Paulo Goulart Filho. Também deixa as netas e atrizes Vanessa Goulart e Clarissa Mayoral.

 

 

 Terra

Em breve um centro de distribuição estará sendo inaugurado em  Floriano. A afirmação foi dada nessa noite de quarta-feira numa entrevista ao piauinoticias.com. O empresário José  da Costa Veloso, da empresa Veloso Eletromóveis, revelou, “ estamos trabalhando da melhor forma possível, fazendo alguns investimentos e busjoseveloso10cando organizar ainda mais as coisas  para que possamos inaugurar em breve um  Centro de Distribuição”.

 



Ainda segundo o empresário o Centro de Distribuição será um espaço amplo, organizado e o foco é buscar uma maneira de expor melhor os produtos, visando um  melhoramento nas lojas do interior e com  isso gerar mais renda.



Não foi citado quando deve inaugurar o Centro de Distribuição, mas ações nesse propósito estão em andamento.

 

 

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

A história da mais heróica e marcante luta ocorrida no Piauí pela Independência do Brasil será exibida para os estudantes do Programa Mais Saber, nesta quinta-feira, 13 de março, data em que se comemora a Batalha do Jenipapo.

 

O vídeo educativo sobre a Batalha do Jenipapo tem duração de 23 minutos e será veiculado no Play List do Mais Saber com o apoio da TV Antares. "O play list surgiu a partir das solicitações de músicas dos próprios alunos durante os intervalos das aulas. E assim, criamos o Saber Hits”, explica a coordenadora Cleydinalva Oliveira.

 

Ainda segundo a coordenadora, em dias especiais o Saber Hits é utilizado para homenagens educativas, sendo que o espaço, normalmente utilizado para veiculação de músicas, passa a ser ocupado com a exibição de vídeos.

 

O Mais Saber Hist é colocado no momento do intervalo, onde alunos, professores e funcionários enviam uma relação de cinco músicas ou clipes prediletos.

 

“Diariamente são selecionados músicas de uma pessoa. Os maiores participantes são os alunos, eles adoram ficar no momento do intervalo ouvindo suas músicas, e enviando mensagens aos colegas de outros municípios, através do chat interativo, pois neste momento as telas são compartilhadas de forma que um visualize os outros”, explica Cleydi.

 

Homenagens pela Batalha

 

A Batalha do Jenipapo aconteceu em 1823, na cidade de Campo Maior, com a participação de piauienses, maranhenses e cearenses contra as experientes tropas portuguesas do comandante major João José da Cunha Fidié.

 

Durante as comemorações alusivas à data, o município de Campo Maior faz a entrega da Medalha do Mérito Heróis do Jenipapo e o Governo do Piauí faz a entrega da Ordem do Mérito Renascença do Piauí às personalidades e autoridades políticas.

 

 

govpi

belezaCom o objetivo de divulgar as riquezas naturais e culturais do Piauí, o fotógrafo André Pessoa dedicou vinte anos de vida profissional à produção de um surpreendente acervo de imagens que compõe o livro "A Natureza do Piauí", a ser lançado no próximo dia 29 de março, no auditório do Museu do Homem Americano, na cidade de São Raimundo Nonato. O livro será lançado ainda em Teresina, Brasília e São Paulo.

 

Através das fotografias, o livro mostra o patrimônio natural do Piauí que se diferencia pela variedade de paisagens, típicas dos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, além da zona costeira e dos ambientes marinhos. Além disso, o livro traz também imagens que mostram como a vida selvagem resiste e pode se tornar uma fonte de oportunidades quando se alia conservação e desenvolvimento econômico.

 

A motivação para a elaboração do livro veio da beleza e riqueza que o Piauí têm e é desconhecida.  “Depois de documentar as riquezas naturais e culturais do Piauí por vinte anos, descobri que o Piauí é um dos estados mais ricos do Brasil. A minha ideia é mostrar para o mundo inteiro toda a beleza e o seu potencial para o desenvolvimento”, afirma André Pessoa.

 

Entre os destaques da obra, está o Parque Nacional Serra da Capivara, que abriga uma das maiores concentrações de pinturas rupestres do mundo, reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. Mantido e estruturado para visitação a partir do trabalho de conservação e pesquisas da arqueóloga Niéde Guidon, os sítios arqueológicos do Parque se juntam à beleza da Caatinga ali protegida.

 

No Cerrado piauiense, o desafio está na conservação das águas, especialmente, as fontes que nutrem o Rio Parnaíba, um dos mais importantes do Nordeste, responsável pelo abastecimento de cidades e da produção agrícola. O Delta do Parnaíba, único em mar aberto das Américas, também esta listado no livro, por ser  um refúgio de manguezais, dunas e praias que proporcionam cenas como as revoadas dos guarás e o banquete dos macacos em busca de apetitosos caranguejos.

 

O livro traz um novo olhar para o Piauí e homenageia de forma especial os personagens que dominam o conhecimento sobre a natureza e são indispensáveis às pesquisas científicas, aos esforços de conservação e ao trabalho fotográfico do autor.

 

 

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