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josanchietO papa Francisco assinou na manhã desta quinta-feira, 3, o decreto que canoniza o padre José de Anchieta. O papa recebeu em audiência, no Vaticano, o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato. Após ouvir o relatório sobre a vida e a obra do "Apóstolo do Brasil", o pontífice assinou o decreto que reconhece o missionário como santo.

 

Em comemoração à canonização de Anchieta, os sinos repicaram nas igrejas nesta quarta-feira, às 14 horas e o cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, manteve o canto do Te Deum na Catedral da Sé e no Pátio do Colégio, na região central da capital.

 

D. Odilo, que falou aos jornalistas ao lado de dois padres jesuítas, o superior provincial Mieczyslaw Smyda e o reitor da igreja do Pátio do Colégio, Carlos Alberto Contieri, disse que, para Anchieta ser considerado santo, o mais importante é seu exemplo de vida - e não a assinatura do decreto.

 

O cardeal lembrou a atuação do novo santo como evangelizador dos índios e como professor do primeiro colégio, o de São Paulo, fundado pela Companhia de Jesus na América Latina. A canonização por decreto dispensa a exigência de comprovação de milagre.

 

 

D. Odilo também presidiu nesta quarta-feira à noite uma homenagem a Anchieta na Catedral da Sé. No domingo, às 11h, ele celebrará uma missa solene na catedral, também como homenagem a São José de Anchieta. Uma hora antes, às 10h, será iniciada uma procissão até a catedral, saindo do Pátio do Colégio.

 

msn