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cajuinaCom a eliminação na Liga Nordeste de Futsal, a equipe do Cajuína agora vai em busca do Campeonato Piauiense de Futsal e consequentemente da vaga para a Divisão Especial da Taça Brasil. Enquanto lutava pelo empate, a equipe amargou uma derrota no último jogo da fase de classificação do torneio regional. Agora voltando a Teresina, a equipe faz um trabalho motivacional para se concentrar no objetivo que resta no fim da temporada.

 

Com possibilidades de obedecer somente a 50% do planejamento montando no início do ano, o Cajuína espera até a próxima rodada, marcada na próxima terça-feira, 7, para retornar ao Campeonato Piauiense. O adversário será a AABB. O técnico da equipe, Mozart Bastos, retornou com os treinos com o grupo nesta segunda, 30. Movimentação e a conversa serão os quesitos técnicos a serem trabalhos.

 

- Temos de ter foco agora. Fomos eliminados de forma prematura da Liga Nordeste e nós temos agora outro desafio pela frente, a conquista inédita, quem sabe, do tricampeonato estadual – comentou Mozart.

 

Com as atenções concentradas no Estadual, o técnico faz as contas e sinaliza para a uma classificação do Cajuína. Mas Mozart Bastos também se preocupa com uma característica do grupo já assimilada pelas outras equipes adversárias. Com uma base consolidada nos últimos dois anos que disputa a competição, o treinador vê sua equipe como aquela a ser batida.

 

- O Cajuína tem em Teresina uma estrutura que as outras equipes não tem, mas em contrapartida, todos conhecem o jeito de jogar do nosso time e isso termina dificultando nossa vida porque estão sempre muito motivados para nos vencer – declarou o técnico.

 

 

Com informações do globoesporte.com/pi

aline-pellegrinoAline Pellegrino esteve presente no que pode ser considerado o melhor momento do futebol feminino no Brasil. Ao lado de Marta e companhia, ela conquistou os Jogos Pan-Americanos de 2007, foi finalista da Copa do Mundo do mesmo ano e esteve no grupo de prata das Olimpíadas de 2004. O retrocesso do esporte no Brasil, no entanto, fez com que a ex-capitã da seleção, aos 31 anos, abandonasse o futebol e passasse a investir no ramo imobiliário.

 

Após voltar do futebol russo e defender o Novo Mundo, do Paraná, Aline até tentou continuar no esporte como treinadora. Assumiu o comando do Vitória de Santo Antão (PE), mas viu que todo o seu esforço não valeria a pena para ajudar o renegado futebol feminino. Sem opções, decidiu trabalhar como corretora de imóveis.

 

"Eu coloquei meu corpo na guerra. Senti que era o momento de parar, hora de me preservar. É bem aquela história: tentar parar por cima", disse a ex-zagueira em entrevista ao UOL Esporte.

 

"É bom poder estar em casa, preciso continuar a vida e achei que valia a pena investir. É um desafio novo, tem bastante gente trabalhando e agora estou em momento de adaptação. Fico ligando para as pessoas, busco clientes e estou até panfletando", revelou a ex-atleta, natural de São Paulo.

 

Aline, que iniciou a carreira aos 15 anos de idade e por oito serviu a seleção do Brasil, conta que mantém contato com as ex-companheiras e que muitas ainda não acreditam que a decisão seja definitiva. Ela garante que sim.

 

"Todas acham que eu vou voltar, mas eu estou bem tranquila com a minha decisão. Não balancei em nenhum momento. Eu dei uma desanimada e nem estou acompanhando muito. Infelizmente estamos distantes do ideal e não vejo perspectivas de melhoras. A minha geração conquistou muita coisa bacana e nada mudou", lamenta.

 

Além da passagem pela seleção brasileira, Aline também estava no elenco das Sereias da Vila, como ficou conhecido o time de futebol feminino do Santos. Lá ergueu as taças do bicampeonato da Copa Libertadores e da Copa do Brasil, entre outros títulos.

 

Apesar de não projetar uma vida no esporte, Aline, que é formada em educação física, mantém uma chama acesa. Pelo menos três vezes por semana, ela trabalha em uma escolinha de futebol apenas para meninas, de sete a 17 anos.

 

"Eu não consigo mais ver as coisas como via quando tinha 18 anos. Sempre acreditei que algo poderia mudar. As aulas na escolinha são três vezes por semana, mas eu quero focar no ramo imobiliário", afirma para a tristeza, segundo ela, da ex-companheira de Santos e seleção, Cristiane.

 

"Ela é uma das que ainda não acreditou. Falou que eu ainda tenho lenha para queimar. Ela ficou triste e eu sei que isso tudo pode dar errado, mas preciso acreditar. Vou direcionar para uma coisa e me dedicar como sempre fiz", concluiu.

 

Fonte: UOL

fla1Tranquilidade? Que nada! Campeão invicto do primeiro turno, o Flamengo-PI começou o returno com uma suada vitória sobre o 4 de Julho, por 2 a 1, na noite desta segunda, 30. Após abrir vantagem de dois gols, a Raposa permitiu ser pressionada pelo Colorado de Piripiri. E foi no sufoco que o time de Moroni permaneceu sem derrotas e cumpriu o planejamento no segundo turno da Copa Piauí: agora faltam dois jogos para o tetracampeonato do torneio.   

 

Em um primeiro tempo de movimentação, Fabinho e Raiff abriram o placar e animaram a torcida no Estádio Lindolfo Monteiro (182 pagantes com renda de R$ 1.800). Mas o roteiro não foi bem esse. Incansável, o 4 de Julho soube pressionar e descontou com Maycon no final da etapa inicial, o que colocou pimenta na partida. Porém, a mesma força colorada não foi vista nos últimos 45 minutos, apesar de pressionar. A exibição rubro-negra deixou o treinador irritado, que sintetizou com um clichê: 

 

- Futebol sempre é uma surpresa – resumiu Moroni.

 

Com três pontos, mas saldo de gols menor que o Piauí, a Raposa inicia o returno na vice-liderança. O Enxuga Rato lidera. Já o 4 de Julho estreia na terceira colocação. Com quatro derrotas, o Picos permanece na lanterna da competição. Na próxima rodada, o time rubro-negro enfrenta o Zangão, que vem de crise com a saída de Aníbal Lemos. O Colorado recebe o Piauí em Piripiri.

 

 

Fonte: globoesporte.com/pi

cieloEm entrevista exclusiva a "Folha de São Paulo" publicada nesta segunda-feira, o nadador Cesar Cielo, campeão olímpico em 2008 e pentacampeão mundial - tri nos 50m livre e bi nos 50m borboleta -, afirmou que desde sua conquista em Pequim, a estrutura da natação brasileira só piorou e que o país não pode mais viver de ‘máscaras das medalhas'.

 

"Em número de atletas, a gente andou para trás. Se pegar o número de federados de dez anos atrás, não posso falar com certeza, mas, se aumentou, duvido que tenha sido de forma negativa. E isso para um esporte em que a gente ganha medalha desde 2008 todos os anos. A parte estrutural só piorou. O que melhorou foi o grupo (da seleção). Todos foram crescendo juntos, é uma grande equipe. Evoluíram a parte técnica, a capacidade dos atletas, mas em estrutura...", disse.

 

Cielo também criticou o procedimento de desenvolvimento de atletas e o calendário nacional de competições com poucos torneios para aqueles que estão surgindo.

 

"O processo é um funil, começa com mil para, talvez, ter um que vai dar certo. O esporte no Brasil hoje está vivo por causa dos clubes. É difícil do nosso lado também (dos atletas de elite). Qual é o cartel de competições que a gente tem? Tem Maria Lenk, José Finkel e Open. Na agenda de Grand Prix da USA Swimming (entidade que organiza a natação dos EUA) tem uma competição por mês. É como no tênis, o cara não tem dinheiro para viajar para jogar em Dubai, mas pode jogar o ATP 250 aqui na América do Sul. Tem que fazer em todos os lugares, tem que ter competição no Nordeste porque o pessoal não tem dinheiro para viajar."

 

O nadador afirmou que o dinheiro precisa ser investido em quem está surgindo, para dar chances para outros atletas competirem e não viver ‘máscara de medalhas': "Não precisa mais de investimento em cédula, não quero mais dinheiro, tem que investir em quem está aparecendo, dar chance de competir. A gente não pode mais viver dessas máscaras das medalhas. Temos lá seis ouros em Mundiais, mas as arquibancadas do Maria Lenk estão vazias", acrescentou.

 

O campeão olímpico ainda comentou sobre a movimentação dos jogadores de futebol sobre o calendário da CBF e da pressão política que ex-atletas, como Hortência, Raí e Ana Moser, estão fazendo para moralizar a administração esportiva.

 

"Fazer só barulho não adianta. Tem que fazer pressão de forma política, não tem jeito. E nessa parte o esporte precisa dos ex-atletas em ação. O atleta na ativa é um alvo muito fácil. É muito fácil prejudicar um cara desses. Por isso precisamos do pessoal que parou entrando em cena. Quem foi para competição internacional sabe como é. O massagista (da natação dos EUA) foi atleta olímpico. O cara para de nadar, mas continua envolvido no esporte. Técnicos ou até dirigentes dos EUA são ex-atletas olímpicos, a linguagem deles é a de quem fez natação, sabem do que estão falando", afirmou Cielo.

 

Fonte: ESPN