• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

jairO Santos já está classificado para as quartas de final do Campeonato Paulista, mas a partida contra o São Bento, domingo, às 17h (de Brasília), na Vila Belmiro, não servirá apenas para cumprir tabela.

 

O jogo servirá como último teste para o técnico Jair Ventura antes de decisões: segundo jogo da Libertadores contra o Nacional-URU, dia 15, no Pacaembu, e quartas do Paulistão a partir de 18 de março.

 

Jair ainda tem algumas dúvidas para a escalação ideal. A defesa está desenhada. No meio e ataque, porém, há incertezas. Veja o panorama abaixo.

 

Defesa

A tendência é que Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô formem o quinteto defensivo no decorrer da temporada. Victor Ferraz ainda se recupera de luxação no ombro direito, mas deve retornar no banco de reservas. Dodô estreou bem contra o Novorizontino e chegou emprestado pela Sampdoria-ITA ao Peixe com status de titular.

 

Meio-campo

Alison é titular absoluto e restam duas dúvidas. Léo Cittadini ganhou a vaga do experiente Renato nas últimas partidas. Vecchio foi titular em todos os jogos da temporada, mas não tem atuado bem e é sempre substituído no segundo tempo. Vitor Bueno e Jean Mota brigam por espaço.

 

Ataque

Eduardo Sasha e Gabigol são titulares. E enquanto Bruno Henrique trata de contusão na retina do olho direito, o Santos procura pelo terceiro elemento. Rodrygo, Diogo Vitor e Arthur Gomes são os principais candidatos. Copete teve queda de rendimento e pediu para não ser opção diante do Novorizontino. O colombiano está na mira do Atlético-MG.

 

gazeta

Foto: Ivan Stort

juliocesarVitória por 3 a 0 sobre o Boavista, liderança isolada do Grupo B da Taça Rio, golaços, algumas vaias... tudo isso ficou em segundo plano em Volta Redonda, nesta quarta-feira. A noite foi de Julio Cesar. Treze anos e três meses depois, ele voltou a vestir a camisa do Flamengo e começou a contar o último capítulo de sua história como jogador de futebol.

 

É verdade que ele não teve muito trabalho. Mais observou, orientou e curtiu do que defendeu. Culpa exclusiva do Boavista, inofensivo na partida, diante da boa marcação rubro-negra. O que não quer dizer que a noite não foi repleta de ansiedade e emoção.

 

Braçadeira, discurso e emoção

 

Na chegada ao estádio, ansiedade. Julio Cesar admitiu que estava nervoso por voltar vestir a camisa e reencontrar a torcida do Flamengo. No vestiário, a surpresa. Amigos desde as categorias de base e companheiro em duas Copas da Mundo, Juan o chamou e o entregou a braçadeira de capitão.

 

Fui pego de surpresa pelo Juan, que disse que eu seria capitão. Ao longo da minha carreira, tinha sido capitão apenas uma vez. Fiquei feliz.

 

Com a braçadeira veio a emoção. Antes da partida, Julio Cesar tomou a palavra no vestiário

 

- Deu uma palavrinha. Foi uma coisa de coração, de momento. Nunca escondi, ao longo da minha carreira, o quanto eu sou emotivo. Em alguns momentos fui até criticado por isso. Mas cada um tem seu jeito de ser. Foi algo bastante positivo. Acho que tocou o coração de cada um.

 

GE

 

 

vsfluVasco e Fluminense fizeram um clássico dos mais parelhos nesta quarta-feira, no Engenhão. Desde o esquema tático adotado, passando pelo número de oportunidades perdidas e, finalmente, até pelo placar. Afinal, apesar do esforço e de muita correria em campo, as equipes ficaram no 0 a 0 pela quarta rodada da Taça Rio.

 

Zé Ricardo tratou de igualar seu Vasco ao Fluminense antes mesmo do apito inicial, ao optar também pelo esquema 3-5-2, sucesso com Abel Braga no time das Laranjeiras. Os dois rivais fizeram um jogo aberto, cheio de jogadas pelas pontas e se ressentiram da falta de um artilheiro ao perderem grandes oportunidades. Pelo lado cruzmaltino, com Rildo. Já entre os tricolores, com Sornoza.

 

A igualdade é vista também na tabela, uma vez que ambos lideram suas chaves na Taça Rio. O Fluminense, melhor, com 10 pontos no Grupo C, enquanto o Vasco tem sete pontos no Grupo B. No sábado, os comandados de Zé Ricardo voltam a campo para visitar o Madureira, em Moça Bonita, um dia antes de o time tricolor pegar o Nova Iguaçu, no Maracanã.

 

JOGO DURO!

Zé Ricardo surpreendeu ao definir o novo esquema do Vasco. Mais acostumado ao sistema, porém, o Fluminense foi para cima e finalizou com menos de um minuto, quando Pedro parou em Martín Silva. O time tricolor dominava a posse e o campo de ataque, mas a primeira grande chance foi do rival. Aos oito minutos, Riascos saiu da área e encontrou ótima enfiada pela direita para Pikachu, que chegou batendo firme. Júlio César salvou.

 

Com alas ofensivos e dificuldades para marcar em ambas as laterais, as duas equipes chegavam com muita facilidade pelos lados e abusavam da velocidade, o que deixou o jogo movimentado. Mas falhas no último passe e nas finalizações tornaram raras as oportunidades. Aos poucos, o ritmo também caiu.

 

O confronto era igual e logo cada lado perderia uma chance inacreditável. A do Fluminense aconteceu na reta final do primeiro tempo. Em contra-ataque, Gilberto recebeu na direita e cruzou na cabeça de Sornoza. Sozinho, na linha da pequena área, o equatoriano jogou à direita.

 

E O GOL NÃO SAIU...

Na volta para o segundo tempo, foi a vez do Vasco. Aos três minutos, Riascos fez grande jogada pela direita, passou como quis por Ibañez e cruzou na medida para Rildo. A bola já havia passado por Júlio César, mas o atacante não acertou ela em cheio e finalizou para longe.

 

Sem um homem de referência que fizesse a diferença na área, as equipes passaram a tentar de fora. E, novamente, tiveram uma chance cada. Aos 14, Sornoza recebeu na intermediária e arriscou, na trave direita de Martín Silva. A resposta do Vasco veio aos 20. Thiago Galhardo finalizou sem força, mas um desvio quase matou Júlio César, que precisou tirar com o pé.

 

Uma das principais armas ofensivas do Fluminense na temporada, Gilberto quase resolveu quando arrancou pela direita, cortou para o meio e bateu de trivela, mas Martín Silva desviou com a ponta dos dedos. O Vasco tentou também pela direita aos 25. Riascos colocou entre as pernas de Ibañez e bateu com perigo, no último bom momento do clássico.

 

Agência Estado

torcidaspO São Paulo voltou atrás de sua decisão de fechar o último treino antes do clássico contra o Palmeiras e abriu os portões do CT da Barra Funda para imprensa e cerca de 700 torcedores uniformizados na tarde desta quarta-feira, véspera do clássico marcado para as 20h30 (de Brasília) desta quinta, no Palestra Itália, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista.

 

A princípio, a atividade seria fechada. Inclusive, pela manhã, o clube havia desmentido, por meio de sua conta no Twitter, a informação propagada nas redes sociais desde terça-feira de que os trabalhos seriam abertos à torcida nesta tarde.

 

No entanto, diante do grande contingente de torcedores que se deslocou até a Avenida Marquês de São Vicente, na Zona Oeste da capital, a direção do clube optou por liberar a entrada dos uniformizados, a grande maioria vinculada à Independente.

 

A festa começou sob forte chuva, ainda antes do treino. No momento em que a reportagem chegou ao CT, por volta das 15h20 (de Brasília), cerca de 100 torcedores já se concentravam em frente ao local. Alguns se protegiam da tempestade nos pontos de ônibus localizados na avenida.

 

Pouco depois, outras centenas de torcedores, tremulando bandeirões e batucando os tambores, foram chegando ao ponto de encontro e tomando a via, que acabou sendo interditada para a passagem de carros. Chegaram a entoar cânticos provocativos em frente à Academia de Futebol, onde se realizava o treino do Palmeiras, rival desta quinta.

 

Com a entrada de imprensa e torcida liberada, cerca de 700 torcedores se acomodaram na arquibancada localizada junto ao campo do CT, onde os jogadores realizavam um treino tático sob o comando de Dorival Júnior.

 

Não houve protestos ou cobranças enfáticas sobre o rendimento do time e do treinador. Pelo contrário, os torcedores, que chegaram a interromper o treino em função da fumaça dos sinalizadores, gritaram os nomes dos reservas e titulares. Cânticos ironizando Palmeiras e Corinthians também foram entoados com frequência.

 

Até o técnico Dorival Júnior, cuja demissão foi pedida por membros da mesma torcida há duas semanas, foi incentivado. Após o coletivo, os jogadores se viraram para os uniformizados e os aplaudiram em gesto de agradecimento pelo apoio. Já com os atletas se encaminhando aos vestiários, os torcedores cantaram o hino do São Paulo e voltaram a xingar o rival: “Vai tomar no…, Palmeiras! Vai tomar no…, Palmeiras!”.

 

Uma faixa estendida na arquibancada serviu como motivação para o Tricolor quebrar o tabu na reformada arena alviverde, onde o time jamais venceu: “É possível. Raí 27/06/2000”, em alusão à vitória por 3 a 2 no antigo Palestra Itália, com gol de letra de Raí, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil.

 

Com 14 pontos ganhos, o São Paulo lidera o Grupo B do Campeonato Paulista, seguido por São Caetano (13), Ponte Preta (10) e Santo André (8). O Tricolor não venceu nenhum clássico neste ano, perdendo para Corinthians e Santos. Já o Palmeiras é o dono da melhor campanha da primeira fase, com 20 pontos.

 

gazetaesportiva

Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press