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abelbragaO técnico Abel Braga criticou neste domingo a ausência do Maracanã nos jogos do Campeonato Carioca. Para o treinador, o baixo público nas partidas do Estadual deve ser encarado como um alerta para a organização do campeonato. Na vitória do Fluminense sobre o Volta Redonda, por 2 a 1, no domingo, apenas 850 torcedores estiveram presentes no estádio Los Larios, em Duque de Caxias.

 

"Temos o estádio que o torcedor carioca merece, que é o Maracanã, mas ele é palco de grandes cantores, grandes bandas, carnaval e se cobra um absurdo para tentarmos fazer um futebol melhor. Isso entristece a mim e a todos que vivem do futebol como eu. Vi notícias que o campeonato é o segundo pior estadual do país em presença. Será que não é um alerta? Não é o momento de pensar melhor?", questionou o treinador.

 

O estádio do Maracanã não pôde ser utilizado no mês de fevereiro porque a concessionária que administra o local aproveitou a realização de três eventos para trocar o gramado. Pela previsão inicial, o estádio estaria liberado a partir do dia 10 deste mês. Por conta disso, o Fluminense entrou em campo no Giulite Coutinho, no Los Larios, no Engenhão e até na Arena Pantanal nas últimas semanas.

 

Por conta disso, o Fluminense vem jogando em gramados de qualidade inferior, segundo Abel. "Nós tentamos, em muitos momentos, colocar nosso jogo em prática, mas é muito difícil porque nesse tipo de campo, pesado, principalmente no primeiro tempo, você tem que fazer com que os caras da frente se aprofundem muito", comentou o treinador.

 

Em relação ao resultado, Abel criticou a repercussão do jogo anterior do Flu, em que perdeu para o Avaí, como mandante, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. "Hoje o que eu mais queria era ganhar, porque se falou tão pouco da vitória sobre o Flamengo e se falou muito da derrota de quarta-feira para o Avaí, não dá para entender essas análises. Queria muito ganhar hoje", disse, referindo-se à goleada sobre o Flamengo por 4 a 0, na semana anterior.

 

Agência Estado

mundclubesA Fifa começou a discutir seriamente a possibilidade de organizar um Mundial de Clubes a cada quatro anos, com 24 participantes. A ideia é que o torneio seja o substituto da Copa das Confederações, que teve sua última edição disputada em junho do ano passado na Rússia.

 

A ideia partiu de dentro da cúpula da entidade, foi debatida na Comissão de Desenvolvimento do Futebol na semana passada, em Zurique e será debatida na semana que vem, durante reunião do Conselho da Fifa em Bogotá, na Colômbia.

 

A decisão sobre o novo formato do torneio, porém, está longe de ser tomada. As federações nacionais de futebol da Europa são frontalmente contra. A América do Sul e a África são os continentes mais entusiastas da ideia. Vários formatos chegaram a ser debatidos, nenhum com profundidade.

 

Um novo Mundial de Clubes para substituir a velha Copa das Confederaçōes resolveria dois problemas para a Fifa, já que os dois torneios (em seus formatos atuais) são muito criticados internamente.

 

GE

Foto: Reuters

golEm clássico recheado de polêmicas e erros de arbitragem, o Flamengo venceu o Botafogo com gol irregular de Rhodolfo. Nesta segunda-feira, no Programa da TV Ferj chamado "De olho na regra" a Comissão de Arbitragem de Futebol do Estado do Rio de Janeiro comentou os lances do clássico.

 

Para o coordenador de ensino da Coaf-RJ, Sergio Santos, houve dois erros graves do trio de arbitragem. O primeiro, o gol de Rhodolfo em posição de impedimento. Santos lembrou que o auxiliar Luiz Muniz de Oliveira - marcado também pelo erro na final do Campeonato Carioca de 2014 entre Flamengo e Vasco, no gol também irregular de Márcio Araújo - estava mal posicionado. Ao invés de se colocar na altura do penúltimo defensor, ele estava mais recuado.

 

- Consideramos erro gravíssimo de Luiz Antonio Muniz de Oliveira. Por isso ele será conduzido para treinamento para se recapacitar para então retornar ao Campeonato Carioca - informou Santos.

 

O vídeo mostra ainda que Everton acertou o rosto de Leandro Carvalho, do Botafogo - o GloboEsporte.com errou ao tratar de outro episódio da partida, no caso o tapa que Leandro Carvalho deu em Vinicius Junior - e o lance foi ignorado pelo árbitro João Batista de Arruda. Para Santos, outro erro grave. O coordenador disse que o ato do rubro-negro era para vermelho:

 

- Houve a agressão. O árbitro não estava bem posicionado e não percebeu a gravidade do ocorrido. Não apresentar o cartão vermelho é um erro grave e o árbitro também será chamado a refazer a instrução da regra 12 (que trata de faltas e incorreções) - disse o coordenador da Coaf-RJ.

 

Sergio Santos afirmou que a expulsão de Vinicius Junior foi decisão "completamente acertada" pelo árbitro João Arruda - "ele entra de maneira brusca sem levar em consideração o seu adversário". Outro lance que gerou reclamação na partida foi um pênalti em cima de Paquetá no segundo tempo, mas o coordenador da Coaf-RJ não trata deste caso.

 

Coaf-RJ: "Se o VAR estivesse online todos lances polêmicos teriam sido resolvidos facilmente"

 

Testado na partida desse sábado no estádio Nilton Santos, o árbitro de vídeo - VAR, video assistant referee em inglês - teria resolvido todos lances polêmicos, afirmou o coordenador de ensino da comissão de árbitros do Rio de Janeiro.

 

- O VAR está sendo testado de maneira offline. Se estivesse online todos lances polêmicos teriam sido resolvidos facilmente. O gol teria sido informado que foi em impedimento. O jogo teria resultado real. A Ferj e a Coaf-RJ vivem momento histórico. O VAR é ferramenta que veio para ficar. É essencial para garantir o resultado de uma partida - comentou o coordenador da Coaf-RJ.

 

GE

neneO meia Nenê, reserva do São Paulo nas últimas três partidas, admitiu estar incomodado com o banco de reservas. Aos 36 anos, no entanto, o jogador garante respeitar a decisão do técnico Dorival Júnior.

 

“(Ficar no banco) É uma coisa que faz parte. É claro que eu preferiria estar jogando, trabalho a cada dia para isso. Mas, infelizmente, não sou eu quem decide. Mas estou procurando ajudar da melhor maneira possível”, afirmou o camisa 7, em entrevista ao canal Premiere.

 

Na noite deste domingo, Nenê conseguiu ajudar. Acionado aos 18 minutos do segundo tempo do duelo com o Linense, no lugar de Cueva, o veterano cobrou escanteio na cabeça do zagueiro Rodrigo Caio, que marcou o gol da vitória por 2 a 1 nos acréscimos da partida disputada no Estádio Gilbertão.

 

“Consegui ajudar com esse último passe e fiquei muito feliz. O campo não estava nas melhores condições, e eu entrei num momento em que estava um pouco complicado. O importante é que não desistimos e no último minuto conseguimos fazer o gol”, avaliou o jogador de 36 anos, que soma dois gols e uma assistências pelo São Paulo.

 

Com Nenê provavelmente no banco, o Tricolor vira o seu foco para o clássico contra o Palmeiras, nesta quinta-feira, às 20h30 (de Brasília), na arena alviverde. Com 14 pontos ganhos, o time do Morumbi lidera o Grupo B do Campeonato Paulista, seguido por São Caetano (10), Ponte Preta (10) e Santo André (8).

 

gazeta