Gabigol desfalcou o Santos na tarde desta quarta-feira, em atividade no centro de treinamento da seleção peruana em Lima, na véspera da estreia na Libertadores contra o Real Garcilaso, nesta quinta, às 19h15 (de Brasília), na altitude de 3.400 metros em Cuzco. A informação foi publicada pelo GloboEsporte.com.

De acordo com a assessoria de imprensa do Peixe, Gabriel ficou no hotel para tratar de uma pancada na coxa recebida no último domingo, no jogo contra o Santo André, na Vila Belmiro. É uma precaução e, a princípio, não há risco de ser desfalque nesta quinta-feira. O camisa 10 viajou tranquilamente e as dores são suportáveis.

O provável alvinegro para a estreia é: Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Alison; Eduardo Sasha, Vecchio, Renato e Copete; Gabigol.

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Foto: Ivan Storti/SFC

Qualquer time do mundo que perder seu melhor jogador vai se enfraquecer. Individualmente, perde talento e um atleta capaz de decidir jogos. Muitas equipes, porém, são capazes de transformar a adversidade em força coletiva. Para isso acontecer, é necessário já haver um sistema de jogo bem implantado e outros jogadores com potencial para vencer e fazer a diferença nos jogos grandes. A Seleção Brasileira se enquadra nesse cenário.

Com a chegada de Tite, o Brasil passou a ter organização tática. Em sua primeira coletiva como treinador da Seleção, prometeu "triangulações, troca de passes e infiltrações" e cumpriu. Garantiu que o time quando perdesse a bola teria "iniciativa em pressão alta, média ou baixa" e é isso que acontece. A Seleção hoje é um time forte, com uma grande estrela.

Sem Neymar, a Seleção com Tite venceu três jogos e perdeu um; Com ele foram dez triunfos e três empates. Sem ele, porém, não é difícil montar o time. Willian retorna à formação titular e desloca Philippe Coutinho para o lado esquerdo, justamente na função do atacante do Paris Saint-Germain. Desta forma o 4-1-4-1 é mantido, assim como o padrão de jogo.

O meia do Chelsea vive grande momento na carreira e merece a titularidade. Além da enorme perda que existe com a ausência de Neymar, Tite perde bastante na variação tátida para o 4-2-3-1. Willian era o jogador que dava isso ao treinador, com a ida de Renato Augusto para o banco de reservas. Assim, Coutinho seria o meia por dentro, com Neymar aberto na esquerda. Agora, se esse esquema for testado contra Rússia e Alemanha em 23 e 27 de março, respectivamente, Diego pode até ganhar alguma chance.

Uma opção para a manutenção do 4-1-4-1 seria utilizar Roberto Firmino aberto pela esquerda. O jogador do Liverpool já atuou dessa maneira no Liverpool em diversas ocasiões, mas sem dúvida alguma rende muito mais como atacante centralizado - a atual temporada é prova absoluta disso. Mais alternativas: Taison, que vem sendo costumeiramente chamado, ou Douglas Costa, que pode ser chamado na vaga de Neymar para os jogos contra russos e alemães.

Ao menos para a Copa do Mundo Neymar não será problema. De qualquer modo, ele pode ser desfalque por cartão ou mesmo uma nova lesão. Por isso a preparação sem o craque do time precisa existir também.

Espn

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A Copa Libertadores já começou, mas alguns brasileiros só estreiam na competição nesta quarta-feira. É o caso do Flamengo, que entra com a pressão de apagar os fiascos recentes, mas que terá de encarar o forte River Plate em um Engenhão sem torcida. Tamanho equilíbrio no confronto faz com que o retorno nas casas de apostas de futebol seja superior ao dobro do valor aplicado.

Recorde de eliminações entre os brasileiros

O Flamengo estreou na Libertadores na edição de 1981 e de cara levou o título. A conquista que parecia simbolizar um casamento perfeito entre clube e competição na verdade se transformou em um brilho solitário.

Isso porque nenhum outro clube brasileiro tem mais eliminações na fase de grupos do que o Rubro-negro carioca: são cinco no total (1983, 2002, 2012, 2014 e 2017). Aliás, as três últimas participações foram encerradas precocemente, o que gerou um trauma na torcida e nos jogadores. No passado recente, a única campanha mais empolgante foi a de 2010, quando o time formado por Adriano e Vagner Love despachou o Corinthians e caiu somente nas quartas de final para o Universidad de Chile. Porém, estar entre os oito do continente somente uma vez em 25 anos é muito pouco para um dos clubes de maior arrecadação do Brasil.

Flamengo punido e desfalcado

Se a missão de passar de fase não costuma ser fácil para o Flamengo, nesta edição será ainda mais complicado. O clube foi punido pela confusão entre os torcedores na entrada na final da Copa Sul-Americana e com isso fará dois jogos com portões fechados. O primeiro será contra o River Plate e isso é extremamente prejudicial, pois foi ao lado dos seus adeptos que o Rubro-negro conquistou todos os nove pontos na competição em 2017.

Além da falta de apoio nas arquibancadas, o time também tem problemas dentro de campo. Suspenso, Cuéllar está fora da partida e será substituído por Jonas, que por enquanto ainda não mostrou a mesma qualidade.

No entanto, nem tudo é negativo para a equipe brasileira. Todos os principais nomes estarão em campo: Diego, Everton Ribeiro, Lucas Paquetá e Henrique Dourado. Com estas peças, o time ainda não sabe o que é perder na temporada, pois o único revés em 2018 foi para o Fluminense neste sábado, mas com os reservas.

River reforçado e em crise

Não seria exagero comparar o River Plate com o Flamengo. Com mais recursos que seus rivais locais, o clube argentino contratou jogadores de alto nível, mas não conseguiu transformar isso em títulos por enquanto.

No ano passado, trouxe nomes experientes como Scocco, Lux e Perez, mas caiu na Libertadores para o Lanús. Agora em 2018, foi às compras novamente e contratou o goleiro do Atlético Nacional Armani, Lucas Pratto (ex-São Paulo) e Quintero, só que as dificuldades seguem. Foram cinco partidas no Campeonato Nacional e apenas um triunfo.

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Enfim, a bola rolou pela Fase de Grupos da Copa Libertadores da América. Defendendo o título e buscando o tetracampeonato continental, o Grêmio foi ao Uruguai e estreou empatando por 1 a 1 com o Defensor. Os gaúchos saíram na frente com Maicon, já aos 36 minutos do segundo tempo. Entretanto, aos 39, os donos da casa buscaram a igualdade com Maulella.

A chave tricolor, o Grupo 1, foi a única que já viu a realização dos dois jogos desta primeira rodada. Com o empate no estádio Luis Franzini, em Montevidéu, e a vitória sobre o Monagas-VEN, o Cerro Porteño-PAR é o líder. A equipe paraguaia fez 2 a 0 nos venezuelanos, gols anotados por Insaurrald, ainda no primeiro tempo, e Cacere, no início do segundo.

Outro brasileiro a debutar no principal torneio de clubes das Américas, o Cruzeiro volta para Belo Horizonte em situação muito mais adversa do que a do Grêmio. Em Avellaneda, na Argentina, o atual campeão da Copa do Brasil perdeu para o Racing por 4 a 2. Agora, a Raposa aguarda a finalização do Grupo 5, com o confronto entre Vasco e Universidad de Chile, em São Januário, no Rio de Janeiro, para saber em que posição ficará na chave.

Por fim, no quarto jogo da noite desta terça-feira, o Atlético Nacional mostrou que vem firma mais uma vez para buscar a taça do torneio. A equipe de Medellín venceu o Colo Colo. Aos 22 minutos do segundo tempo, Hernandez fez o único gol da partida. Os colombianos e os chilenos esperam o final dessa rodada do Grupo 2 com o duelo entre Delfin-EQU e Bolívar-BOL, no Equador.

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