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gustavoscarpaO imbróglio jurídico entre Gustavo Scarpa e o Palmeiras teve novo capítulo nesta segunda-feira. A juíza Dalva Macedo, da 70ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, atendeu solicitação do Fluminense pelo bloqueio de R$ 200 milhões do Verdão e do atleta. A quantia precisa ser depositada em até cinco dias.

O objetivo da determinação é assegurar o pagamento do valor referido no caso de o Fluminense ganhar ações futuras contra Scarpa. A determinação não altera a liberação do jogador de atuar pelo Palestra, garantida graças a um habeas corpus concedido pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho).

Curiosamente, no texto redigido por Dalva Macedo, a juíza escreveu o numeral “R$ 200.000,00”, mas escreveu duzentos milhões de reais. Caso não aconteça uma correção, isso poderá servir de base para o departamento jurídico do Palmeiras entrar com recurso quanto ao caso.

O Palmeiras, por meio de seu departamento jurídico, se manifestou sobre o caso:

“O processo corre em segredo de justiça. A ordem judicial ainda não chegou ao conhecimento do Palmeiras, mas admira a ordem ter chegado ao conhecimento da imprensa antes de chegar ao conhecimento do próprio Scarpa. É preciso que fique claro que o Palmeiras não é parte nesse processo. O Palmeiras nunca se manifestou nem nunca chegou a discutir ou exercer qualquer ato de defesa nesse processo. Portanto, qualquer ordem em relação ao Palmeiras é claramente abusiva, excede completamente os limites processuais e não deve subsistir.”

No final de 2017, Gustavo Scarpa entrou na Justiça contra o Fluminense por conta de R$ 9 milhões devidos pelo clube ao jogador, entre salários, direitos de imagem e outras pendências. Em janeiro, o meia conseguiu a rescisão contratual na Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro e assinou com o Palestra por cinco temporadas.

O novo capítulo no imbróglio jurídico aconteceu justamente no melhor momento o primeiro período de Scarpa no Palmeiras. Após uma longa pré-temporada, o camisa 14 marcou seus primeiros gols pelo clube pouco antes de a rescisão ser publicada pelo BID (Boletim Informativo Diário) da CBF.

Após o TST (Tribunal Superior do Trabalho) conceder habeas corpus ao jogador, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) publicou no BID (Boletim Informativo Diário) a rescisão de contrato de Scarpa com o Fluminense. Desde então, o meia teve seu destino nas mãos e optou pelo Alviverde.

O atleta e seus empresários tinham uma oferta milionária de um clube da Arábia Saudita, além de sondagens do Benfica-POR. A opção do jogador, porém, foi reassinar seu contrato com o Palestra, no valor de 6 milhões de euros, pagos em luvas a Scarpa – este havia sido suspenso por cláusula contratual em virtude do imbróglio jurídico com o Fluminense.

No entanto, independentemente da decisão do meia, o Fluminense entrará com recurso no TST. Se conseguir derrubar o habeas corpus, o Tricolor volta a ter o vínculo do atleta. Se ele tivesse optado pela Arábia, o procedimento seria o mesmo, sendo que caso o clube estrangeiro descumprisse ordem do TST, o time das Laranjeiras poderia acionar a Fifa, que tem órgãos para definir a situação.

 

gazeta

Foto: Lançe

​Anunciado como técnico do ​Botafogo no último sábado (4), Zé Ricardo foi apresentado nesta segunda-feira (6), no Nilton Santos, ao lado do vice de futebol Gustavo Noronha, do presidente Nelson Muffarej e do gerente de futebol Anderson Barros. Como esperado, o treinador foi logo questionado sobre ter no currículo apenas passagens por clubes do Rio de Janeiro - Vasco e Flamengo. O novo comandante alvinegro, no entanto, minimizou esse fato e citou Joel Santana, apelidado de "Rei do Rio" pelo histórico de títulos nos times cariocas.

 

"É um projeto pessoal, não tem nada a ver de estar de novo no Rio de Janeiro. Continuo me preparando para isso. Se a gente tiver a possibilidade de avaliar o currículo do Joel (Santana), é realmente invejável. Se eu puder ter uma parte desse currículo, já vou ser um profissional bastante realizado. Se eu voltasse dois anos atrás e alguém me falasse que eu iria trabalhar em três grandes do Rio de Janeiro, nem eu acreditaria", disse.

 

Zé Ricardo era desejo antigo do ​Botafogo. Depois que o treinador pediu para deixar o ​Vasco, no início de junho, a diretoria alvinegra tentou a sua contratação. A recente saída de São Januário e a vontade no exterior foram fundamentais naquele momento para a negociação não evoluir. Dois meses depois, Zé explicou a situação. "Houve um contato na época, mas eu tinha acabado de sair do Vasco, precisava de mais um tempo, pois foram dois anos intensos e já tinha firmado compromisso para comentar a Copa do Mundo. Para deixar claro, tinha feito um projeto pessoal de trabalhar fora. Foi um ponto que levei em consideração também. Passado os dois meses, novamente recebi o convite, e a gente avaliou com carinho. Entendia que era o momento ideal de trabalhar, ainda mais em um clube como o Botafogo, na minha cidade, isso também pesa. Acredito no grupo que temos. Já enfrentei esse time cinco vezes, sempre me chamou atenção a maneira intensa e a entrega total. Não vou fazer promessa, mas vamos nos entregar jogo a jogo que a gente pode elevar o nível de competitividade", completou.
Apesar de evitar as promessas e não projetar até onde o Botafogo pode ir, Zé Ricardo admitiu que a Sul-Americana deve ser olhada com carinho. O novo treinador alvinegro depositou na competição internacional a maior chance de título para o segundo semestre de 2018.

 

"Vamos encarar cada partida com uma entrega grande para que a gente tenha um rendimento bom. Uma oportunidade real de título e boa financeiramente para o clube. Vamos contar muito com essas características da equipe que vimos ano passado com o Jair Ventura. Acredito na competitividade desse grupo e na torcida", encerrou.

amarilO volante brasileiro Amarildo passou por maus bocados na Bolívia. O jogador foi levado às pressas a um hospital após um quadro agudo de hipotermia quando disputava uma partida do Campeonato Boliviano de futebol. O ex-jogador do River-PI estava em campo no empate em 0 a 0 entre Destroyers, seu novo clube, com o Jorge Wilstermann pelo nacional e precisou ser atendido no intervalo do duelo no estádio Samuel Vaca. De acordo com médico do clube, Jeus Josimar Salvatierra Moreno, Amarildo teve uma queda brusca de temperatura corporal e sofreu uma parada cardíaca seguida de paralisia facial. Chovia muito durante o jogo.

- Ele sofreu uma parada cardíaca e perdeu o pulso no trajeto do estádio ao hospital. Tivemos que fazer respiração cardiopulmonar. Nos assustamos porque na ambulância não havia morfina e nem desfibrilador – explicou o médico do clube ao site esportivo Diez.

Amarildo ainda está sob cuidados médicos e tranquilizou a família e os torcedores ao comentar o episódio vivido em solo boliviano.

- Eu também me assustei. Ainda não estou em casa, mas estou bem. Foi um choque térmico, mas estou me cuidando – resumiu o jogador em contato com o GloboEsporte.com.exrivert

As imagens registradas por uma emissora boliviana que transmitia a partida mostram Amarildo ainda em campo antes de ser levado ao hospital. Em seguida, o vídeo exibe o jogador de 33 anos sendo levado de maca e envolvido por uma manta térmica. Veja acima.

Por meio de nota, o Destroyers confirmou as informações médicas, destacou o atendimento prestado ao jogador brasileiro e

- Graças a Deus o susto que nos deu Amarildo na partida não foi algo maior. Graças à oportuna reação do médico Jeuss Salvatierra, Amarildo se recupera favoravelmente na Clínica Figueroa, depois de sofrer um choque hipotérmico que provoco uma parada cardíaca – disse o clube em uma rede social.

Formado na base do Fluminense, o brasiliense Amarildo circulou por clubes como Duque de Caxias, Bangu e Madureira antes de deixar o Rio de Janeiro. O meia atuou por Avaí, CRB, Crac, Botafogo-PB e River-PI, este último clube no qual ele se tornou vice-campeão brasileiro da Série D em 2015.

 

GE

Fotos: Reprodução/Sports2

Antes do jogo contra o São Paulo, Jorginho deu uma declaração que explica bem o momento pelo qual passa o Vasco em sua busca por se encontrar como time:

- São Paulo vai brigar para alcançar a liderança, mas podemos tirar proveito disso. Se conseguirmos superar o início de jogo deles, as coisas podem dar certo.
Era a mesma estratégia do jogo contra a LDU, em Quito. Tal qual a partida pela Sul-Americana, não funcionou: o Vasco levou um gol com menos de cinco minutos de jogo e teve que se reinventar na partida.

 pikachu

Falta de concentração limita o crescimento

O trabalho de Jorginho é embrionário e ainda tenta organizar o time. A questão é que os mesmos problemas se repetem nas partidas. O principal deles é a falta de concentração da equipe em momentos cruciais dos jogos. Isso já foi detectado inclusive pelos jogadores, mas ainda não corrigido.

O Vasco tem tornado os jogos mais difíceis para si mesmo. E, numa equipe ainda em processo de crescimento, isso faz a diferença. São três derrotas seguidas para adversários fortes, apesar de bons momentos da equipe.

A atuação do Vasco no Morumbi poderia render empate ou até vitória. Foram bons lampejos, especialmente no segundo tempo. Após o empate com Pikachu, o Cruz-Maltino foi melhor que o São Paulo - muito porque conseguiu colocar em prática a estratégica que traçou para o jogo, de contra-ataques.

Acerto no meio e esperança com reforços

Com Giovanni Augusto e Thiago Galhardo no meio, Jorginho pode ter encontrado sua melhor formação para o setor. O primeiro deu ótima assistência para Pikachu, enquanto o segundo rendeu bem mesmo na ponta esquerda - ele cai por dentro e faz boa dupla com Giovanni, o que dá fluidez e criatividade ao time.

A tendência é de que os reforços encorpem o time. Leandro Castan na zaga pode dar um refresco a Ricardo, jovem de potencial, mas que, símbolo do time, tem oscilado demais nas últimas partidas. Maxi López é capaz de dar o peso ao ataque que Ríos não consegue proporcionar.

Em suma, o Vasco deixou boa impressão no Morumbi. Mas só boa impressão não basta: é preciso comprovar o rendimento com resultados, e, para isso, o caminho passa por ter mais concentração e consistência nas partidas. Ainda é possível sonhar com algo além no Brasileiro.

 

GE

Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br